♪ Todos os shows de Maria Bethânia têm seus roteiros alterados ao longo das turnês nacionais. Saem algumas músicas e entram outras na rota da estrada. No show comemorativo dos 50 anos de carreira da intérprete baiana, Abraçar e agradecer, as mudanças começaram logo na segunda apresentação do espetáculo dirigido por Bia Lessa e roteirizado pela própria Bethânia (em foto de Rodrigo Goffredo). Na apresentação que lotou e embeveceu a plateia da casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de janeiro de 2015, Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) - número do primeiro ato - saiu do roteiro. Já o primeiro dos dois bis foi modificado. Em vez de Brincar de viver (Jon Lucien e Guiherme Arantes, 1983), música raramente cantada pela artista, Bethânia deu voz - quase a capella - a Sonho impossível (1975), versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra para The impossible dream (The quest), canção composta por Mitch Leigh (1928 - 2014) e Joe Darion (1917 - 2001) para a trilha sonora do musical O homem de la mancha (1965). Eis o roteiro seguido por Maria Bethânia em 11 de janeiro de 2015 na segunda apresentação de Abraçar e agradecer, show que fica em cartaz na cidade do Rio de Janeiro (RJ) até 18 de janeiro de 2015, seguindo a partir de março para as Capitais do Brasil:
Ato
1
1.
Eterno em mim (Caetano Veloso, 1996)
*
Texto de autoria de Maria Bethânia
2. Dona
do dom (Chico César, 2001)
3. Gita
(Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974)
4. A tua
presença morena (Caetano Veloso, 1971)
5.
Nossos momentos (Caetano Veloso, 1982)
* Texto
de autoria de Clarice Lispector
6.
Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976)
7. Voz
de mágoa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
8.
Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986)
9. Bela
mocidade (Donato Alves e Francisco Naiva, 1997)
10.
Alegria (Arnaldo Antunes, 1995)
11. Você
não sabe (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1983)
12.
Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973)
13. Meu
amor é marinheiro (Alan Oulman sobre versos de Manuel Alegre,
1974)
14.
Todos os lugares (Sueli Costa e Tite de Lemos, 1996)
*
Texto Depois de uma tarde..., de Clarice Lispector (1920 -
1977)
15. Rosa
dos ventos (Chico Buarque, 1971)
Interlúdio
16. Até
o fim (Chico Buarque, 1978) /
17. O
quereres (Caetano Veloso, 1984) /
18. Qui
nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) /
19. Pisa na fulô (João do Vale, Silveira Júnior e Ernesto Pires, 1957) - Instrumental banda
19. Pisa na fulô (João do Vale, Silveira Júnior e Ernesto Pires, 1957) - Instrumental banda
Ato
2
20.
Viramundo (Gilberto Gil e José Carlos Capinam, 1965)
21. Tudo
de novo (Caetano Veloso, 1978)
22. Doce
(Roque Ferreira, 2008)
23.
Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972)
24. Eu e
água (Caetano Veloso, 1988)
25.
Agradecer e abraçar (Gerônimo e Vevé Calazans, 1986)
26.
Vento de lá (Roque Ferreira, 2007) /
27.
Imbelezô eu (Roque Ferreira, 2014)
28.
Folia de Reis (Roque Ferreira, 2014)
29. Mãe
Maria (Custódio Mesquita e David Nasser, 1943)
*
Texto Câmara de ecos, de Waly Salomão (1943 - 2003)
30. Eu,
a viola e Deus (Rolando Boldrin, 1979)
31.
Criação (Chico Lobo, 1996)
32. Casa de caboclo (Roque Ferreira e Paulo Dafilin, 2014)
32. Casa de caboclo (Roque Ferreira e Paulo Dafilin, 2014)
*
Texto Candeeiro, de Carmen L. Oliveira
33. Alguma voz (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2014)
33. Alguma voz (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2014)
*
Maracanandé (canto tupi) - na voz em off de Márcia Siqueira
34.
Xavante (Chico César, 2014)
35.
Povos do Brasil (Leandro Fregonesi, 2014)
36.
Motriz (Caetano Veloso, 1983)
*
Texto Prece, de Clarice Lispector (1920 - 1977)
37.
Viver na fazenda (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
38. Eu
te desejo amor (Que reste-t-il de nos amours?)
(Charles Trenet e Léo Chauliac, 1942, em versão de Nelson Motta, 2015)
(Charles Trenet e Léo Chauliac, 1942, em versão de Nelson Motta, 2015)
*
Texto Sou eu mesmo o trocado, de Fernando Pessoa (1888 -
1935)
39. Non,
je ne regrette rien (Charles Dumont e Michael Vaucaire,
1956)
40.
Silêncio (Flávia Wenceslau, 2015)
41.
Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964) - instrumental banda com trecho
cantado
Bis
1:
42. Sonho impossível (The impossible dream)
(Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
Bis
2:
43. O
que é o que é (Gonzaguinha, 1982)
11 comentários:
♪ Todos os shows de Maria Bethânia têm seus roteiros alterados ao longo das turnês nacionais. Saem algumas músicas e entram outras na rota da estrada. No show comemorativo dos 50 anos de carreira da intérprete baiana, Abraçar e agradecer, as mudanças começaram logo na segunda apresentação do espetáculo dirigido por Bia Lessa e roteirizado pela própria Bethânia (em foto de Rodrigo Goffredo). Na apresentação que lotou e embeveceu a plateia da casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de janeiro de 2015, Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) - número do primeiro ato - saiu do roteiro. Já o primeiro dos dois bis foi modificado. Em vez de Brincar de viver (Jon Lucien e Guiherme Arantes, 1983), música raramente cantada pela artista, Bethânia deu voz - quase a capella - a Sonho impossível (1975), versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra para The impossible dream (The quest), canção composta por Mitch Leigh (1928 - 2014) e Joe Darion (1917 - 2001) para a trilha sonora do musical O homem de la mancha (1965). Eis o roteiro seguido por Maria Bethânia em 11 de janeiro de 2015 na segunda apresentação de Abraçar e agradecer, show que fica em cartaz na cidade do Rio de Janeiro (RJ) até 18 de janeiro de 2015:
Ato 1
1. Eterno em mim (Caetano Veloso, 1996)
* Texto de autoria de Maria Bethânia
2. Dona do dom (Chico César, 2001)
3. Gita (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974)
4. A tua presença morena (Caetano Veloso, 1971)
5. Nossos momentos (Caetano Veloso, 1982)
* Texto de autoria de Clarice Lispector
6. Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976)
7. Voz de mágoa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
8. Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986)
9. Bela mocidade (Donato Alves e Francisco Naiva, 1997)
10. Alegria (Arnaldo Antunes, 1995)
11. Você não sabe (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1983)
12. Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973)
13. Meu amor é marinheiro (Alan Oulman sobre versos de Manuel Alegre, 1974)
14. Todos os lugares (Sueli Costa e Tite de Lemos, 1996)
* Texto Depois de uma tarde..., de Clarice Lispector (1920 - 1977)
15. Rosa dos ventos (Chico Buarque, 1971)
Interlúdio
16. Até o fim (Chico Buarque, 1978) /
17. O quereres (Caetano Veloso, 1984) /
18. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) /
19. Pisa na fulô (João do Vale, Silveira Júnior e Ernesto Pires, 1957) - Instrumental banda
Ato 2
20. Viramundo (Gilberto Gil e José Carlos Capinam, 1967)
21. Tudo de novo (Caetano Veloso, 1978)
22. Doce (Roque Ferreira, 2008)
23. Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972)
24. Eu e água (Caetano Veloso, 1988)
25. Agradecer e abraçar (Gerônimo e Vevé Calazans, 1999)
26. Vento de lá (Roque Ferreira, 2007) /
27. Imbelezô eu (Roque Ferreira, 2014)
28. Folia de Reis (Roque Ferreira, 2014)
29. Mãe Maria (Custódio Mesquita e David Nasser, 1943)
* Texto Câmara de ecos, de Waly Salomão (1943 - 2003)
30. Eu, a viola e Deus (Rolando Boldrin, 1979)
31. Criação (Chico Lobo, 1996)
32. Casa de caboclo (Roque Ferreira e Paulo Dafilin, 2014)
* Texto Candeeiro, de Carmen L. Oliveira
33. Alguma voz (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2014)
* Maracanandé (canto tupi) - na voz em off de Márcia Siqueira
34. Xavante (Chico César, 2014)
35. Povos do Brasil (Leandro Fregonesi, 2014)
36. Motriz (Caetano Veloso, 1983)
* Texto Prece, de Clarice Lispector (1920 - 1977)
37. Viver na fazenda (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
38. Eu te desejo amor (Charles Trenet em versão de Nelson Motta, 2015)
* Texto Sou eu mesmo o trocado, de Fernando Pessoa (1888 - 1935)
39. Non, je ne regrette rien (Charles Dumont e Michael Vaucaire, 1956)
40. Silêncio (Flávia Wenceslau, 2015)
41. Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964) - instrumental banda com trecho cantado
Bis 1:
42. Sonho impossível (The impossible dream)(Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
Bis 2:
44. O que é o que é (Gonzaguinha, 1982)
SHOW IMPERDÍVEL!!! IRREPREENSÍVEL!!
Gostaria de destacar os blocos que falam sobre a água e os índios. São tuuuudo! Muito lindos! Até mesmo o bloco de músicas sertanejas é o mais belo desses últimos três shows. Que beleza o texto da Carmen Oliveira!! "...Você não me vê assim, vê?-Pois esta sou eu."
Maravilha de show, que visto de cima tem outra perspectiva, devido ao palco de led, que alterna luzes e imagens ao longo do espetáculo.
Para mim, o ponto alto foi a sequência: Todos os lugares, costurado com o texto "Depois de uma tarde", seguido de Rosa dos ventos. O roteiro cresce ao longo do show. Encantador.
Ah! Foi uma satisfação conhecê-lo pessoalmente, Mauro. Obrigado pela cordialidade e simpatia. Abraços.
Uma pena ela ter tirado Brincar de Viver, um hino na voz dela !!!!!
Bola fora tirar Dindi e Brincar de Viver....ficaram lindos!!!
sonho impossível é óbvia, a música do Arantes pelo menos ela não canta mnuito
Ela não tira "Dindi" e sim "Brincar de Viver"
Boa tarde! A mídia disse que esse DVD seria lançado em março, mas até agora nada. Tem alguma previsão Mauro? Grato e parabéns pelo blog.
Não, Fernando, por ora, não há previsão. Abs, MauroF
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