♪ Os dados mais relevantes da biografia artística de Odete Lara (17 de abril de 1929 - 4 de fevereiro de 2015) dizem respeito ao seu trabalho como atriz de cinema e TV. Mas essa atriz paulistana - que saiu hoje de cena no Rio de Janeiro (RJ), a dois meses de completar 86 anos, vítima de infarto - também entrou em cena como cantora nos anos 1960 e 1970. Em filmes feitos Atlântida na década de 1950, Odete até chegou a cantar músicas como o samba-canção Franqueza (Denis Brean e Osvaldo Guilherme, 1957). Mas foi nos anos 1960 que Odete deu seus passos mais expressivos na música. Um show que fez com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), Skindô, foi gravado ao vivo e gerou o álbum Vinicius e Odete Lara, lançado pela gravadora Elenco em 1963. Em 1966, lançou seu primeiro álbum solo, Contrastes, também posto nas lojas com o selo da gravadora Elenco. Como cantora, Odete deu voz a compositores associados à Bossa Nova - como Vinicius - e também aos compositores projetados ao longo dos anos 1960 na era dos festivais de música brasileira, sobretudo o carioca Chico Buarque, com que Odete chegou a fazer show, Meu refrão, em 1965. Sua discografia inclui duetos gravados com Chico e Vinicius, além da coletânea Encontros, editada em 1975 pela Philips. Mas, em que pese sua atuação como cantora, é mesmo como boa atriz que Odete Lara sai hoje de cena para entrar na História do Brasil.
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4 comentários:
♪ Os dados mais relevantes da biografia artística de Odete Lara (17 de abril de 1929 - 4 de fevereiro de 2015) dizem respeito ao seu trabalho como atriz de cinema e TV. Mas essa atriz paulistana - que saiu hoje de cena no Rio de Janeiro (RJ), a dois meses de completar 86 anos, vítima de infarto - também entrou em cena como cantora nos anos 1960 e 1970. Em filmes feitos Atlântida na década de 1950, Odete até chegou a cantar músicas como o samba-canção Franqueza (Denis Brean e Osvaldo Guilherme, 1957). Mas foi nos anos 1960 que Odete deu seus passos mais expressivos na música. Um show que fez com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), Skindô, foi gravado ao vivo e gerou o álbum Vinicius e Odete Lara, lançado pela gravadora Elenco em 1963. Em 1966, lançou seu primeiro álbum solo, Contrastes, também posto nas lojas com o selo da gravadora Elenco. Como cantora, Odete deu voz a compositores associados à Bossa Nova - como Vinicius - e também aos compositores projetados ao longo dos anos 1960 na era dos festivais de música brasileira, sobretudo o carioca Chico Buarque, com que Odete chegou a fazer show, Meu refrão, em 1965. Sua discografia inclui duetos gravados com Chico e Vinicius, além da coletânea Encontros, editada em 1975 pela Philips. Mas, em que pese sua atuação como cantora, é mesmo como boa atriz que Odete Lara sai hoje de cena para entrar na História do Brasil.
Grande atriz e grande cantora. A televisão a desprezou não chamando para fazer novelas, e a indústria do disco também. Pena saber que no Brasil os artistas tem que trilhar por esse triste caminho, que é o ostracismo. Descanse em paz!
Não tenho lembrança de Odete Lara cantando.Eu só me lembro daquela lista polêmica do Fantástico que coloca a atriz como uma das mulhreres mais bonitas do século 20.
No caso da Odete, a opção foi dela própria. Em 1978, no auge da carreira, ela abandonou tudo e não aceitou mais convites. Continuou em Nova Friburgo, onde já vivia há dois anos, e passou a se dedicar ao budismo e à escrita.
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