Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 12 de março de 2015

Arretado sanfoneiro paraibano, Severo do Acordeom sai de cena aos 64

Como muitos sanfoneiros, José Severo da Silva (15 de junho de 1950 - 11 de março de 2015) herdou o ofício do pai, o músico Severino Severo da Silva, de quem usou o sobrenome como nome artístico. Paraibano natural da interiorana cidade de Sapé (PB), Severo do Acordeom foi um sanfoneiro arretado que se destacou também como compositor, assinando com o parceiro Jaguar o sucesso Do jeito que a gente gosta, música que deu título ao álbum lançado por Elba Ramalho em 1984. Severo saiu ontem de cena, a três meses de completar 65 anos, mas deixa seu nome em lugar de honra na história musical da nação nordestina. Último sanfoneiro da banda de seu conterrâneo Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), com quem tocou de 1969 a 1982, Severo teve sua sanfona ouvida nos discos e / ou shows dos principais cantores nordestinos projetados nos anos 1970. Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner e Zé Ramalho foram alguns cantores que cruzaram seus caminhos musicais com o de Severo. O início da carreira foi nas feiras e praças da Paraíba e de Pernambuco. Radicado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir do início dos anos 1960, Severo logo ascendeu como sanfoneiro. Como compositor, sua obra contabiliza cerca de 180 músicas, a maioria de alcance restrito ao Nordeste e ao Norte do Brasil. Como solista, gravou onze álbuns. Entre eles, Machucando gostosinho,  lançado pela gravadora EMI-Odeon em 1987.

4 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Como muitos sanfoneiros, José Severo da Silva (15 de junho de 1950 - 11 de março de 2015) herdou o ofício do pai, o músico Severino Severo da Silva, de quem usou o sobrenome como nome artístico. Paraibano natural da interiorana cidade de Sapé (PB), Severo do Acordeom foi um sanfoneiro arretado que se destacou também como compositor, assinando com o parceiro Jaguar o sucesso Do jeito que a gente gosta, música que deu título ao álbum lançado por Elba Ramalho em 1984. Severo saiu ontem de cena, a três meses de completar 65 anos, mas deixa seu nome em lugar de honra na história musical da nação nordestina. Último sanfoneiro da banda de seu conterrâneo Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), com quem tocou de 1969 a 1982, Severo teve sua sanfona ouvida nos discos e / ou shows dos principais cantores nordestinos projetados nos anos 1970. Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner e Zé Ramalho foram alguns cantores que cruzaram seus caminhos musicais com o de Severo. O início da carreira foi nas feiras e praças da Paraíba e de Pernambuco. Radicado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir do início dos anos 1960, Severo logo ascendeu como sanfoneiro. Como compositor, sua obra contabiliza cerca de 180 músicas, a maioria de alcance restrito ao Nordeste e ao Norte do Brasil. Como solista, gravou onze álbuns. Entre eles, Machucando gostosinho, lançado pela gravadora EMI-Odeon em 1987.

Marcelo Barbosa disse...

Participou também do disco Coração Feliz na faixa Forró Bonitinho da minha Rainha. Que descanse em paz!

"E quero um forró bonitinho com Chiquinho, Dominguinhos, Severo e Sivuca. Quero ver essa moçada doidinha maluca...."

lurian disse...

Severo deixou a marca de sua sanfona na música de uma geração: Fagner, Zé ramalho, Amelinha, Elba, Alceu. Era um dos grandes ao lado de Dominguinhos.

Luca disse...

foi mestre!