♪ EDITORIAL - Nas entrevistas que vem concedendo para divulgar a agenda da turnê nacional de Transbordada, show baseado em seu homônimo terceiro álbum solo, Paula Toller tem admitido o fim do grupo Kid Abelha. Não haveria mais motivação para a gravação de discos e a criação de shows, argumenta a Abelha rainha. Contudo, esse fim jamais foi anunciado oficialmente, seja com um comunicado postado no Facebook ou enviado via assessoria. O que abre caminho para que o fim possa ser, a rigor, um recesso por tempo indeterminado. Certamente inexiste motivação no momento em que Paula - em foto de Flávio Colker - está na estrada para promover disco solo em que mais lembra o som do Kid. Até porque a resposta do público à turnê solo da cantora e compositora carioca tem sido muito boa Brasil afora. Não por acaso, Paula canta pela primeira vez muitos hits do Kid em show solo, favorecida pelo fato de a sonoridade pop do CD Transbordada (Som Livre, 2014) evocar a pegada da música do trio até então formado por Paula com George Israel e Bruno Fortunato. Mas outros outubros - e discos e shows - virão. E, dependendo de como se desenvolverem as carreiras individuais dos integrantes do grupo, pode ser que a motivação reapareça no futuro. Nesse caso, o fato de inexistir anúncio oficial do aposentadoria do Kid Abelha poupa Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato do constrangimento de, em um futuro incerto, admitir que o fim ora admitido informalmente foi tão somente recesso por tempo indeterminado, como acontece com muitas bandas no universo pop...
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
♪ EDITORIAL - Nas entrevistas que vem concedendo para divulgar a turnê nacional de Transbordada, show baseado em seu homônimo terceiro álbum solo, Paula Toller tem admitido o fim do grupo Kid Abelha. Não haveria mais motivação para a gravação de discos e a criação de shows, argumenta a Abelha rainha. Contudo, esse fim jamais foi anunciado oficialmente, seja com um comunicado postado no Facebook ou enviado via assessoria. O que abre caminho para que o fim possa ser, a rigor, um recesso por tempo indeterminado. Certamente inexiste motivação no momento em que Paula - em foto de Flávio Colker - está na estrada para promover seu disco solo que mais lembra o som do Kid. Até porque a resposta do público à turnê solo da cantora e compositora carioca tem sido muito boa Brasil afora. Não por acaso, Paula canta pela primeira vez o repertório do Kid em show solo, favorecida pelo fato de a sonoridade pop do CD Transbordada (Som Livre, 2014) evocar a pegada da música do trio até então formado por Paula com George Israel e Bruno Fortunato. Mas outros outubros - e discos e shows - virão. E, dependendo de como se desenvolverem as carreiras individuais dos integrantes do grupo, pode ser que a motivação reapareça no futuro. Nesse caso, o fato de inexistir anúncio oficial do aposentadoria do Kid Abelha poupa Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato do constrangimento de, em um futuro incerto, admitir que o fim ora admitido informalmente foi tão somente um recesso por tempo indeterminado.
Só uma pequena correção: essa não é a primeira vez que a Paula toca canções do Kid Abelha em show solo. Isso já foi feito durante a turnê de seu álbum anterior, que inclusive originou um CD/DVD registrando a turnê.
Espero/torço que o mesmo ocorra com o show do álbum "Transbordada", que me agradou bastante!
Abço!
Certamente daqui a dez anos o Kid Abelha lançará um novo cd/dvd/não-sei-mais-o-que comemorando seu 40 anos de carreira..cantando as mesmas músicas.
Acompanho Paula desde sempre, mas acho que a carreira solo ainda está muito aquém do que ela conseguia com a banda. George e Bruno fazem muita falta.
Sinceramente, sempre tive uma dúvida: o que faz a diferença são os meninos - Bruno e George - ou é o nome, o título, a grife Kid Abelha? Porque o novo show da Paula parece um show do Kid Abelha sem ser Kid Abelha - muito bom, é verdade, mas é por aí.
A banda estava muito cansativa mesmo... Cantando as mesmas músicas... Tinha que acabar mesmo. Tudo tem seu fim. Nesse momento, prefiro Paula Toller na sua carreira solo.
deus te ouça, Mauro. mesmo lançando pouca coisa eu ainda adoro as novas do Kid (Gllitter de Principiante e Caso de verão) que guardam bem o jeito da banda. tomara que voltem com um "Pega vida" nem que seja daqui 10 anos.
Prefiro que os artistas parem enquanto tem alguma dignidade, amo o Kid Abelha mas o ultimo disco deles legalzinho é o Surf, depois veio muita coisa desnescessária....Acho que o Kid Abelha é uma proposta adolescente, juvenil, e a banda envelheceu assim como os fãs, nada mais justo que acabar com a banda e lançar carreiras solos, novas bandas
Postar um comentário