Título: Lia Paris
Artista: Lia Paris
Gravadora: Edição independente da artista
Cotação: * * * *
♪ Das 13 músicas autorais gravadas por Lia Paris em seu excelente primeiro álbum solo, três - A estrada, Subentendido e Wild boy - são assinadas pela cantora e compositora paulistana com seu conterrâneo Marcelo Jeneci. Uma quarta, Foguete, dispara no universo pop a segunda (boa) parceria de Lia com o cantor e compositor mineiro Samuel Rosa. A primeira, o delicioso synth-pop Aniversário, já tinha sido lançada nas vozes dos parceiros em gravação feita para o último álbum de inéditas do Skank, Velocia (Sony Music, 2014), que serviu para projetar Lia no mercado fonográfico brasileiro, no qual ela já debutara em março de 2014 com a edição de EP, Wild boy (Aurea Music), em que apresentou três das 13 músicas do atual álbum Lia Paris. Ou seja, a artista está se conectando com dois dos mais hábeis artesãos do pop brasileiro. Contudo, é injusto tirar de Lia o crédito pelo ótimo domínio pop do cancioneiro autoral do álbum formatado pelo produtor Carlos Eduardo Miranda com banda que inclui músicos como Alexandre Kassin (no baixo) e Pupillo (na bateria). Músicas assinadas solitariamente por Lia - casos, sobretudo, de Seu jardim (de uma simplicidade sedutora que remete às melhores canções da Jovem Guarda), Azul e flores (canção - já lançada no EP pilotado por Antonio Pinto e Dudu Aram - que reitera a vocação pop de Lia com letra que alude à vivência circense da artista), Dissonantes e Tempo - revelam uma compositora apta a ter suas músicas cantadas por multidões sem jamais descer ao nível rasteiro dos hits das paradas atuais. Com voz leve que se harmoniza com a produção orquestrada por Miranda com dose sutil de eletrônica, a cantora apresenta um CD coeso. O produtor acertou ao entender que nada pode embaçar a aura pop da obra autoral de Lia Paris. O álbum de estreia da cantora é solar. Tomara que um raio de luz entre pelo (nublado) mercado do disco para iluminar o som de Lia Paris.
6 comentários:
♪ Das 13 músicas autorais gravadas por Lia Paris em seu primeiro álbum, três - A estrada, Subentendido e Wild boy - são assinadas pela cantora e compositora paulistana com seu conterrâneo Marcelo Jeneci. Uma quarta, Foguete, dispara no universo pop a segunda (boa) parceria de Lia com o cantor e compositor mineiro Samuel Rosa. A primeira, o delicioso synth-pop Aniversário, já tinha sido lançada nas vozes dos parceiros em gravação feita para o último álbum de inéditas do Skank, Velocia (Sony Music, 2014), que serviu para projetar Lia no mercado fonográfico brasileiro, no qual ela já debutara em março de 2014 com a edição de EP, Wild boy (Aurea Music), em que apresentou três das 13 músicas do atual álbum Lia Paris. Ou seja, a artista está se conectando com dois dos mais hábeis artesãos do pop brasileiro. Contudo, é injusto tirar de Lia o crédito pelo ótimo domínio pop do cancioneiro autoral do álbum formatado pelo produtor Carlos Eduardo Miranda com banda que inclui músicos como Alexandre Kassin (no baixo) e Pupillo (na bateria). Músicas assinadas solitariamente por Lia - casos, sobretudo, de Seu jardim (de uma simplicidade sedutora que remete às melhores canções da Jovem Guarda), Azul e flores (canção - já lançada no EP pilotado por Antonio Pinto e Dudu Aram - que reitera a vocação pop de Lia com letra que alude à vivência circense da artista), Dissonantes e Tempo - revelam uma compositora apta a ter suas músicas cantadas por multidões sem jamais descer ao nível rasteiro dos hits das paradas atuais. Com voz leve que se harmoniza com a produção orquestrada por Miranda com dose sutil de eletrônica, a cantora apresenta um CD coeso. O produtor acertou ao entender que nada pode embaçar a aura pop da obra autoral de Lia Paris. O álbum de estreia da cantora é solar. Tomara que um raio de luz entre pelo (nublado) mercado do disco para iluminar o som de Lia Paris.
Salve Mauro, ela Tb lançou um CD com a banda Paris le rock.
Gostei da crítica ao trabalho de estréia da Lia que também considero uma estréia "solar".
Os músicos produtores fizeram um trabalho muito legal sob a direção do Miranda.
Fica difícil escolher uma música de trabalho, uma vez que o CD tem várias músicas bem legais.
Não conhecia a Lia, que não é de Itamaracá.
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