♪ Selma Ferreira da Silva (1935 - 2015) tinha tanta identificação com o coco - apre(e)ndido em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, onde tinha nascido há 80 anos - que incorporou o gênero ao seu nome artístico. Foi como Selma do Coco que ela se tornou conhecida - sobretudo a partir de 1996, quando uma apresentação consagradora no festival Abril pro Rock lhe abriu algumas portas da indústria da música - e foi como Selma do coco, voz e referência do gênero, que a artista saiu de cena no último sábado, 9 de maio de 2015, vítima de complicações decorrentes de fratura no fêmur sofrida em abril. Selma começou a cantar coco nas festas juninas da região pernambucana em que veio ao mundo. Aos 10 anos, foi morar no Recife (PE), mas foi na cidade vizinha, Olinda (PE), onde se radicou, que ela começou a chamar atenção local ao vender sua tapioca sem nunca deixar de cantar seu coco. Mas ninguém supunha naquela época que, em 2008, Selma do Coco chegaria até a ser laureada com o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Sua fama começou a extrapolar as fronteiras pernambucanas a partir de seu show no Abril pro Rock de 1996. No embalo da exposição, Dona Selma do Coco lançou seu disco de maior visibilidade, Minha história (Paradoxx, 1998), cujo repertório - inspirado pelo folclore popular e inteiramente assinado por Selma com o compositor identificado na ficha técnica do álbum somente como Zezinho - destacou A rolinha, o maior sucesso desta artista que carregou no nome e na vida sua devoção ao coco, gênero que lhe tirou do anonimato habitualmente reservado aos cantadores e cultuadores dos patrimônios musicais do Brasil. Com Selma, vai também parte da história do coco.
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4 comentários:
♪ Selma Ferreira da Silva (1935 - 2015) tinha tanta identificação com o coco - apre(e)ndido em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, onde tinha nascido há 80 anos - que incorporou o gênero ao seu nome artístico. Foi como Selma do Coco que ela se tornou conhecida - sobretudo a partir de 1996, quando uma apresentação consagradora no festival Abril pro Rock lhe abriu algumas portas da indústria da música - e foi como Selma do coco, voz e referência do gênero, que a artista saiu de cena no último sábado, 9 de maio de 2015, vítima de complicações decorrentes de fratura no fêmur sofrida em abril. Selma começou a cantar coco nas festas juninas da região pernambucana em que veio ao mundo. Aos 10 anos, foi morar no Recife (PE), mas foi na cidade vizinha, Olinda (PE), onde se radicou, que ela começou a chamar atenção local ao vender sua tapioca sem nunca deixar de cantar seu coco. Mas ninguém supunha naquela época que, em 2008, Selma do Coco chegaria até a ser laureada com o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Sua fama começou a extrapolar as fronteiras pernambucanas a partir de seu show no Abril pro Rock de 1996. No embalo da exposição, Dona Selma do Coco lançou seu disco de maior visibilidade, Minha história (Paradoxx, 1998), cujo repertório - inspirado pelo folclore popular e inteiramente assinado por Selma com o compositor identificado na ficha técnica do álbum somente como Zezinho - destacou A rolinha, o maior sucesso desta artista que carregou no nome e na vida sua devoção ao coco, gênero que lhe tirou do anonimato habitualmente reservado aos cantadores e cultuadores dos patrimônios musicais do Brasil. Com Selma, vai também parte da história do coco.
Grande Selma do Coco... Que lástima perder um dos maiores nomes do coco do Brasil... Que descanse em paz!!!
Grande Dona Selma!! O céu tá em festa!
Artista genuina, daquelas que surge nas ruas, como eram as escravas alforriadas, vendiam seus produtos e cantavam para atrair fregueses. O Brasil se empobrece culturalmente com essa perda.
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