Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Márcio Gomes vai de Ayrão a Herivelto em seu quarto CD, 'Eternas canções'
4 comentários:
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
♪ Música romântica de Luiz Ayrão, lançada em 1966 na voz de Roberto Carlos, em pleno reinado da Jovem Guarda, Nossa canção ganha a voz potente de Márcio Gomes, cantor carioca que já conquistou um público de meia-idade - sobretudo na cidade do Rio de Janeiro (RJ) - com seu estilo tradicional de canto que remete à era dos intérpretes de dós-de-peito. Nossa canção integra o repertório do quarto álbum de Gomes, Eternas canções, produzido por Thiago Marques Luiz para sua gravadora Nova Estação. Quinto título da discografia do cantor, cujo último projeto fonográfico foi o DVD Música popular in concert (Independente, 2013), o CD Eternas canções tem repertório poliglota, alinhando 11 músicas em 10 faixas. O repertório mistura bolero, tango, fado e canção norte-americana. Tortura de amor (Waldick Soriano, 1962) traz Angela Maria. Eis, na ordem do disco, as 11 composições gravadas por Márcio Gomes em seu quarto álbum de estúdio:
ResponderExcluir1. Prelúdio pra ninar gente grande (Menino passarinho) (Luiz Vieira, 1962) /
Paz do meu amor (Luiz Vieira, 1963)
2. Contigo en la distancia (Cesar Portillo de la Luz, 1946)
3. Tortura de amor (Waldick Soriano, 1962) - com Angela Maria
4. Dio come ti amo (Domenico Modugno, 1966)
5. Canoas do Tejo (Joaquim Frederico de Brito, 1972)
6. Carlos Gardel (Herivelto Martins e David Nasser, 1954)
7. Nossa canção (Luiz Ayrão, 1966)
8. When you wish upon a star (Leigh Harline e Ned Washington, 1940)
9. Granada (Agustín Lara, 1932)
10. Luzes da ribalta (Limelight / Eternally)(Charles Chaplin, 1952, em versão em português de Braguinha e Antonio Almeida)
Adoro o Márcio! Para mim é um dos grandes cantores desta geração e o repertório foi bem escolhido...
ResponderExcluirAdoro o Márcio... mas será que ele nunca vai transitar em outras praias? Ainda que eu ache uma puta sacada ele abrir os baús dos anos 30, 40 e início dos 50, sinto que as canções soam como mero karaokê. Sinto falta de uma pegada de personalidade. Mas enfim, Márcio é bom cantor, tem um público fiel e cativo. Sucesso para ele!
ResponderExcluirRespeito a opinião de todos, mas devo afirmar que a Personalidade de Márcio Gomes reside na autenticidade com que interpreta sua verdade e não se deixa mover pelo que faz sucesso, mas pelo que representa seu canto. Dono de uma potência vocal incrível (o que falta nos demais cantores da atualidade) Márcio Gomes a cada novo projeto consegue mostrar a sua versatilidade musical, explorando novos recursos vocais e de interpretação que fazem com que uma canção ganhe vida com sua voz. Pelos shows que já vi deste novo projeto acredito que ele se irá revelar-se mais plural, dentro da sua autenticidade e com a "autoridade" de carregar o codinome de O Novo Rei da Voz. Ansioso pelo disco!
ResponderExcluir