♪ RETROSPECTIVA 2º TRIMESTRE DE 2015 - Diferentemente do primeiro trimestre do ano, período em que os shows foram mais marcantes do que os discos, o segundo trimestre deste ano de 2015 - encerrado hoje, 30 de junho - legou ao universo pop quatro álbuns espetaculares, perfeitos, que fizeram jus às cinco estrelas na avaliação de Notas Musicais e, por isso mesmo, já estão garantidos nas listas de melhores discos do ano. Três foram lançados em abril e um veio ao mundo em maio. Lançado em abril, Mama kalunga (Casa de Fulô Produções) reacendeu o fogo sagrado do canto da cantora baiana Virgínia Rodrigues, emanando orgulho negro e saudando os ancestrais numa trama que juntou tambores e cordas com maestria na produção capitaneada por Sebastian Notini e Tiganá Santana. Também lançado em abril, em edição inicialmente apenas digital, É (Independente) revelou e afirmou Duda Brack, jovem cantora gaúcha radicada na cidade do Rio de Janeiro (RJ), como a grata revelação do ano. Sob a produção de Bruno Giorgi, Brack apresentou um disco (in)tenso, urgente, experimental, que passa pelo filtro do indie rock músicas identificadas com o universo da MPB. Lançado oficialmente em 30 de abril, Carbono (Universal Music) abriu e expandiu as parcerias e conexões de Lenine, fazendo o artista evoluir na atmosfera densa do álbum de inéditas autorais, em alquimia com seus pares. Bruno Giorgi, JR Tostoi e o próprio Lenine assinaram a produção do álbum em química perfeita. Por fim, em maio, Estratosférica (Sony Music) confirmou a alta expectativa depositada sobre o primeiro disco de estúdio de Gal Costa após o revigorante Recanto (Universal Music, 2011). O resultado foi um disco moderno, mais pop e menos radical na sonoridade eletrônica que ampliou as conexões da cantora baiana com a cena contemporânea. Sob a direção artística de Marcus Preto, personagem-chave do disco produzido por Moreno Veloso e Kassin, Gal deu voz a músicas de compositores como Arthur Nogueira, Céu, Jonas Sá, Junio Barreto, Lira, Mallu Magalhães, Marisa Monte e Tom Zé, entre outros nomes. O repertório de (alta) qualidade originou CD à altura do histórico fonográfico de Gal.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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♪ RETROSPECTIVA 2º TRIMESTRE DE 2015 - Diferentemente do primeiro trimestre do ano, período em que os shows foram mais marcantes do que os discos, o segundo trimestre deste ano de 2015 - encerrado hoje, 30 de junho - legou ao universo pop quatro álbuns espetaculares, perfeitos, que fizeram jus às cinco estrelas na avaliação de Notas Musicais e, por isso mesmo, já estão garantidos nas listas de melhores discos do ano. Três foram lançados em abril e um veio ao mundo em maio. Lançado em abril, Mama kalunga (Casa de Fulô Produções) reacendeu o fogo sagrado do canto da cantora baiana Virgínia Rodrigues, emanando orgulho negro e saudando os ancestrais numa trama que juntou tambores e cordas com maestria na produção capitaneada por Sebastian Notini e Tiganá Santana. Também lançado em abril, em edição inicialmente apenas digital, É (Independente) revelou e afirmou Duda Brack, jovem cantora gaúcha radicada na cidade do Rio de Janeiro (RJ), como a grata revelação do ano. Sob a produção de Bruno Giorgi, Brack apresentou um disco (in)tenso, urgente, experimental, que passa pelo filtro do indie rock músicas identificadas com o universo da MPB. Lançado oficialmente em 30 de abril, Carbono (Universal Music) abriu e expandiu as parcerias e conexões de Lenine, fazendo o artista evoluir na atmosfera densa do álbum de inéditas autorais, em alquimia com seus pares. Bruno Giorgi, JR Tostoi e o próprio Lenine assinaram a produção do álbum em química perfeita. Por fim, em maio, Estratosférica (Sony Music) confirmou a alta expectativa depositada sobre o primeiro disco de estúdio de Gal Costa após o revigorante Recanto (Universal Music, 2011). O resultado foi um disco moderno, mais pop e menos radical na sonoridade eletrônica que ampliou as conexões da cantora baiana com a cena contemporânea. Sob a direção artística de Marcus Preto, personagem-chave do disco produzido por Moreno Veloso e Kassin, Gal deu voz a músicas de compositores como Arthur Nogueira, Céu, Jonas Sá, Junio Barreto, Lira, Mallu Magalhães, Marisa Monte e Tom Zé, entre outros nomes. O repertório de (alta) qualidade originou CD à altura do histórico fonográfico de Gal.
lá vem o Mauro fazendo lista de ano no meio do ano, falta de assunto?
Eu acrescentaria o disco da Fabiana Cozza. Pra mim o melhor disco dela, com diversidade e com um traço afro bonito como só tinha ouvido no inicio de Lazzo, e Banda Reflexus.
Eu também senti falta do "Partir" de Fabiana Cozza.
Também acho que "Partir" da Cozza deveria ter entrado nessa lista... Um trabalho tão sensível, ímpar não merecia ficar de fora...
É Luca, falta assunto. Mauro deveria voltar a resenhar e dar notícias sobre artistas internacionais, mesmo que seja extremamente seletivo.
engraçado... para muitos o site sempre posta o mesmo do mesmo, mas não saem daqui... todos os dias entram para simplesmente contestar / falar mal... afinal, de quem é a falta de assunto ????
Falou tudo, CelloPiazza, esse povinho é muito chato!
Gal Costa - Estratosférica é modermo, fantástico, leve tdo que foi dito. Gal arrebentou.
Fabiana Cozza e seu "Partir", até agora, pra mim, melhor lançamento do ano!
Fabiana Cozza e seu "Partir", até agora, pra mim, melhor CD do ano.
CelloPiazza e Raffa, tenho direito a minha opinião assim como vocês. Fiz uma crítica e não um ataque. Vocês são muito sensíveis e já atiram pedras, que pena.
Fabiana Cozza e seu "Partir", até agora, pra mim, melhor CD do ano
Toda saudação à Virgínia- Emocionante CD Mama Kalunga, Sobre a marca do povo negro- Ouço o tempo todo!
Confesso que ainda não escutei o do Lenine, mas os trabalhos de Gal e principalmente o da Virginia Rodrigues são Maravilhosos! Agora Duda Brack, é o disco do Ano!(Sem nenhuma pretensão). Até por que os outros três artistas já tem uma bela estrada e muitos trabalhos bons, lançados. Agora essa menina Duda Brack, para um disco de estréia me deixou de cabelo em pé! Ela é danada, adorei!
Eu,sempre na contramão,acho que se o blog tivesse menos resenhas o blog seria melhor ainda.O que não falta aqui é assunto.
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