segunda-feira, 6 de julho de 2015

Caixa 'Bossa é bossa' embala álbuns dos conjuntos de Balona, Murilo e Hélio

No rastro da revolução estética feita pela Bossa Nova na música brasileira a partir de 1958, vários músicos e arranjadores caíram no sambalanço com conjuntos que animavam e enchiam salões na primeira metade dos anos 1960.  Célio Balona, Celso Murilo e Hélio Mendes (1925 - 1991) são três exemplos de band-leaders desses conjuntos de bossa que editavam LPs hoje raros. Dez títulos das discografias obscuras desses três conjuntos estão sendo reeditados em CD na caixa Bossa é bossa, idealizada e produzida pelo pesquisador musical carioca Marcelo Fróes para seu selo Discobertas. São 10 álbuns reeditados em cinco CDs no formato dois em um. Todos os dez discos foram lançados originalmente entre 1961 e 1964. Quatro álbuns são da obra fonográfica de Celso Murilo, nome artístico do compositor, músico e arranjador mineiro - natural de Baependi (MG) - Celso Pereira Levenhagen, que chegou a frequentar a casa de João Gilberto nos Estados Unidos. De Celso Murilo, Bossa é bossa reedita os álbuns Samba na passarela (1961), Ritmos na passarela (1961), Férias no Drink (1962) e Celso Murilo convida a dançar (1963), lançados originalmente pelos selos Pawal e Masterplay. De Célio Balona, compositor e multi-instrumentista nascido em 1938 em Visconde de Rio Branco (na Zona da Mata Mineira), a caixa rebobina dois títulos do acervo do selo Bemol, Música 18 kilates (1962) e Balona é o sucesso (1963). Balona fez fama com seu conjunto em Belo Horizonte (MG) no momento em que nomes como Milton Nascimento e Wagner Tiso davam seus primeiros passos profissionais nos bailes da vida. Por fim, Bossa é bossa traz para o CD quatro álbuns do pianista e maestro capixaba Hélio Mendes, que chegou a gravar sete LPs pelo selo Musiplay.  Voltam ao catálogo, na caixa, Weekend in Rio (1963), Weekend in Guarapari (1963), Trio Vagalume na bossa (1964) e Volume 4 (1964). Os álbuns são reeditados com capas originais.

2 comentários:

  1. ♪ No rastro da revolução estética feita pela Bossa Nova na música brasileira a partir de 1958, vários músicos e arranjadores caíram no sambalanço com conjuntos que animavam e enchiam salões na primeira metade dos anos 1960. Célio Balona, Celso Murilo e Hélio Mendes (1925 - 1991) são três exemplos de band-leaders desses conjuntos de bossa que editavam LPs hoje raros. Dez títulos das discografias obscuras desses três conjuntos estão sendo reeditados em CD na caixa Bossa é bossa, idealizada e produzida pelo pesquisador musical carioca Marcelo Fróes para seu selo Discobertas. São 10 álbuns reeditados em cinco CDs no formato dois em um. Todos os dez discos foram lançados originalmente entre 1961 e 1964. Quatro álbuns são da obra fonográfica de Celso Murilo, nome artístico do compositor, músico e arranjador mineiro - natural de Baependi (MG) - Celso Pereira Levenhagen, que chegou a frequentar a casa de João Gilberto nos Estados Unidos. De Celso Murilo, Bossa é bossa reedita os álbuns Samba na passarela (1961), Ritmos na passarela (1961), Férias no drink (1962) e Celso Murilo convida a dançar (1963), lançados originalmente pelos selos Pawal e Masterplay. De Célio Balona, compositor e multi-instrumentista nascido em 1938 em Visconde de Rio Branco (na Zona da Mata Mineira), a caixa rebobina dois títulos do acervo do selo Bemol, Música 18 kilates (1962) e Balona é o sucesso (1963). Balona fez fama com seu conjunto em Belo Horizonte (MG) no momento em que nomes como Milton Nascimento e Wagner Tiso davam seus primeiros passos profissionais nos bailes da vida. Por fim, Bossa é bossa traz para o CD quatro álbuns do pianista e maestro capixaba Hélio Mendes, que chegou a gravar sete LPs pelo selo Musiplay. Voltam ao catálogo, na caixa, Weekend in Rio (1963), Weekend in Guarapari (1963), Trio Vagalume na bossa (1964) e Volume 4 (1964). Os álbuns são reeditados com capas originais.

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  2. Ahhhh Gente....E Box da Rita Lee com os Cd's Remasterizados ??? Isso foi anunciado o ano passado e até agora nada :(

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