Mauro Ferreira no G1

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domingo, 5 de julho de 2015

Capa do próximo CD de Naldo, 'Mix', expõe 'pop art' criada por Romero Britto

O álbum que o funkeiro Naldo Benny vai lançar neste segundo semestre de 2015, Mix, expõe na capa pop art assinada pelo pintor e escultor pernambucano Romero Britto, um dos mais celebrados artistas plásticos do Brasil. Mix é o segundo álbum de estúdio da discografia solo do carioca Naldo, o primeiro desde o álbum Na veia (Deck, 2009). Erasmo Carlos figura entre os convidados do disco.

32 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ O álbum que o funkeiro Naldo Benny vai lançar neste segundo semestre de 2015, Mix, expõe na capa pop art assinada pelo pintor e escultor pernambucano Romero Britto, um dos mais celebrados artistas plásticos do Brasil. Mix é o segundo álbum de estúdio da discografia solo do carioca Naldo, o primeiro desde o álbum Na veia (Deck, 2009). Erasmo Carlos figura entre os convidados do disco.

Luca disse...

taí, grande capa, lacrou!

Jeferson Garcia disse...

Passo!

Rhenan Soares disse...

HAHAHAHAHAH Socorro!!!

Marcelo disse...

Que horror...Mas até q o artista emergente combina com o autor da capa.

Mauro Ferreira disse...

A capa é excelente. Lamento o preconceito de alguns comentaristas do blog com artistas ligados ao funk e ao sertanejo. O universo pop não gira em torno de nossos umbigos. Abs, Mauro Ferreira

Unknown disse...

ta ai Mauro falou bem.., eu nao gosto muito de funk e detesto o sertanejo ''universsitario'' mais a capa é boa sim se fosse algum carinha ou mocinha mpb decaído que estivesse lançando a capa nossa choveria elogios mais fazer o que né gosto é igual ao ... cada um tem o seu mais o melhor é quando se admite e se é humilde para elogiar o trabalho alheio

Rafael disse...

O cantor é terrível de amargar, mas a capa ficou ótima...

Unknown disse...

Capa apenas diferente para (mais) um ***cantor*** de funk incensado pela mídia...

Cristiano RM disse...

eu tbem gostei da capa.

@Marlene_Amaior disse...

O conteúdo é de gosto duvidoso porém a capa ficou excelente!

Estalactites hemorrágicas disse...

Nada contra o funk, quando com letras inteligentes, mas o Romero Brito, passo.

Ricardo Sérgio

Unknown disse...

Não acho que os desenhos infantis do Romero Britto sejam ARTE, muito menos a música desse Naldo.

Marcelo disse...

Mauro sempre confunde não gostar com preconceito!!! Romero Brito NUNCA fez minha cabeça como artista e quem o conhece pessoalmente não tem muita coisa boa pra falar dele ( eu não o conheço, logo não posso dar meu piteco) . Mas não gosto de Naldo Benny , nem de sertanejo e nem de funk. É GOSTO , Mauro...e não preconceito!

Mauro Ferreira disse...

Para mim, a diferença entre desgostar ou ter preconceito é clara. Quem apenas desgosta de um artista ou estilo não perde tempo e energia atacando o que não gosta. Os preconceituosos é que sempre fazem questão de denegrir o que - em sua visão limitada - é música ruim. Felizmente, a grande maioria de leitores de Notas Musicais entende o opção pela diversidade do site, exposta, aliás, no texto de apresentação alocado acima dos posts. Abs, MauroF

Marcelo disse...

Quem tem que fazer papel de boa vizinhança é você Mauro. Isso vc faz bem mas sua teoria sobre gosto e preconceito é muito furada!! Parando por aqui pq acho que aqui não cabe conversas paralelas.

noca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo Sampaio disse...

Mauro, parabéns! Há tempos essa resposta é merecida por alguns. Aliás, bela capa!

Fabio disse...

Não entendi ainda o porquê dos posts de defesa do Mauro. Quando um leitor escreveu que as "bichas" comprariam o CD e DVD da Bethânia ele não deu um piu e nem deletou o comentário. Sei que uma coisa é a esculhambação gratuita como no caso da capa do Naldo, porém como deixar uma opinião preconceituosa numa notícia escrita pelo Mauro?

Unknown disse...

Naldo e Romero Britto... como disse o Lichote no Facebook, se o texto de apresentação fosse escrito pelo Paulo Coelho este seria o disco mais execrado pelo dito público "culto" de toda a história da música brasileira. Não gosto do Naldo, acho que a música dele é bastante limitada, mas para o que ele se propõe a fazer funciona - já funcionou melhor. De qualquer forma, estou curioso para ouvir este disco porque, ao que entendi, ele propõe uma mistura de ritmos menos pausterizada que em seus discos anteriores. E Mauro, faço coro contigo. Diversidade é tudo, principalmente no que diz respeito a jornalismo. E olha, o preconceito jornalístico que há na área é o mais empobrecedor que conheço. Que bom que há quem ainda vá contra essa onda.

Celuzo disse...

Problema nenhum com o gênero do artista, a questão é que o cantor é pavoroso e é óbvio que pediu essa capa pro Romero só pra aparecer, pra tentar se vender como "cult", de nada adianta, música da pior qualidade!

Pedro Progresso disse...

eu nao gosto bem de romero britto nem de naldo (ta, os hits do verao retrasado sao ok, apenas) e fiquei instigado com a capa. parece que se encontraram bem os dois e ficou um pop Benny-Britto descolado frente a maioria das capas de funk.

Cristiano RM disse...

Estou com o Mauro e reinteiro sua fala: "Quem apenas desgosta de um artista ou estilo não perde tempo e energia atacando o que não gosta. Os preconceituosos é que sempre fazem questão de denegrir o que - em sua visão limitada - é música ruim."
Eu também não gosto de sertanejo universitário e de funk e nem por isso fico dando meu pitaco em publicação de gênero musical que eu não gosto. Grosseiramente falando pra que os preconceituosos aqui possam entender, o ódio e o preconceito é tudo amor encubado. A psicologia explica muito bem isso.
Marcelo e tantos outros é um típico comentarista preconceituoso aqui no Notas Musicais: ele comenta muito mais nas coisas que não gosta do que nas músicas que ele aprecia. Pra que? Fala sério...
Vou fazer uma analogia aqui. Lembro da Ana Carolina tirando os homofóbicos numa entrevista: Se um garçom me oferece um camarão e eu não gosto, eu simplesmente não vou comer!
Que cada um vá caçar seu repertório e seja feliz! Faz bem e vive mais!

Daทilo disse...

Com esse papo lembrei daquela do Caetano: "Nada mais Z do que público A"

noca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daทilo disse...

Só pra situar: A frase de Caetano foi dita durante o festival Phono 73 em que ele cantou com Odair Jose, e por isso tomou uma vaia da plateia classe média do evento.

Rhenan Soares disse...

Achei a capa ruim, mas não por ser do Naldo (que também acho ruim). Simplesmente é mais uma dessas imagens do Romero Britto, que parece ter sido gerada instantaneamente por algum aplicativo. Para mim, não diz nada. Não é criativo (porque vem de arquétipo banal), não traz nenhum elemento novo nem provoca coisa alguma. É bonita? Pode ser. Questão de gosto. Mas não passa disso. Artisticamente é uma capa fraca, mesmo parametrizada ao trabalho do Naldo.

Eu comentei, rapidamente, logo que vi, porque realmente achei essa parceria engraçada. Não quis ser preconceituoso, mas com certeza fui grosseiro. Um comentário desnecessário. Em todo caso, eu realmente não desejo lugares comum nem para artistas que não tenho qualquer admiração. Infelizmente, recorrer a Romero Britto é escolher o óbvio, sim.

p.s.: Acho sempre excelente (e importante) que o blog mantenha espaço disponível para o universo pop, popular ou popularesco.

noca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marisa disse...

01 - A capa está bonita!
Se fosse assinada por Gringo Cardia, todos estariam adorando!

02 - Quanto ao comentário do Luca sobre as "bichas", público de Bethânia, não entendi porque tanta revolta! Me parece que ele também se incluiu no grupo.

03 - Concordo com a frase do Caetano em gênero, número e grau!

Daทilo disse...

Noca, sim, mas questões culturais e políticas andam juntas, não tem como dissociar, né? O preconceito de classe muitas vezes vem (mal) disfarçado. Tanto que Odair ganhou o rótulo de "Cantor das Empregadas". Quer mais que isso?

noca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gill Sampaio Ominirò disse...

Mauro está coberto de razão. Ainda que seja complexa a afirmação de que não gostar esteja associado a um preconceito, seja ele racial ou de classe, a prática, a repetição de comentários semelhantes para conceitos, ideias ou indivíduos de mesma categoria, nos faz concluir que há sim uma discriminação resultado de um preconceito (é importante que estes dois fatos sociais sejam diferenciados). Fato é que a capa, seja de quem fosse, é bela e criativa. E como eu disse no Facebook, o fato de a pele de Naldo ter ficado mais escura me alegra, pois ele sendo um afro-brasileiro de pele clara (não preta) tenderia a querer se clarear na imagem e não se escurecer, o que denota uma atitude de não só se afirmar como negro como ampliar esta identidade étnica. Parabéns ao Naldo pela capa, pois Romero fez o que ele pediu. Não gosto de Naldo como fazedor de arte nem muito de Romero, acho suas pinturas alegres e bonitas, mas não vejo expressão na arte. Mas capa de CD não é obra de arte, é capa de CD e esta está linda.