♪ "Você vai se arrepender de levantar a mão pra mim", repete Elza Soares, soltando os cachorros ao fim de Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), samba roqueiro de Douglas Germano que bate na tecla da violência contra a mulher e que anuncia oficialmente a edição - agendada para 3 de outubro de 2015 - de A mulher do fim do mundo, primeiro álbum de repertório inteiramente inédito gravado pela cantora em carreira fonográfica iniciada em 1959. Disponível para download gratuito no portal Natura Musical a partir do início da tarde de hoje, 11 de agosto de 2015, Maria da Vila Matilde é o primeiro single do álbum que marca o inédito encontro da carioca Elza - em foto de Alexandre Eça - com músicos da cena contemporânea de São Paulo (SP). Produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes, o álbum A mulher do fim do mundo vai apresentar onze composições inéditas assinadas por compositores como Cacá Machado (autor de Dança, em parceria com Fróes), Celso Sim (compositor de Benedita, samba punk assinado por Sim com Pepê Mata Machado, Joana Barossi e Fernanda Diamant), Clima (parceiro de Kiko Dinucci em Luz vermelha), Douglas Germano, José Miguel Wisnik (compositor de Coração do mar, poema do modernista Oswald de Andrade musicado por Wisnik), Kiko Dinucci (autor de Pra fuder), Marcelo Cabral (Solto, com Clima), Rodrigo Campos (Firmeza?!) e Romulo Fróes (parceiro de Alice Coutinho na música-título Mulher do fim do mundo). Em gravação de ambiência noise que embute elementos de rock e de samba, Elza reitera a atitude combativa que norteia sua trajetória artística e humana. “A música é na sua essência um samba-de-breque a la Kid Morengueira, entortado
pelo arranjo distorcido da banda, que dialoga com a tradição do samba e do rock
sem se prender a nenhum estereótipo de gênero”, conceitua o produtor Guilherme Kastrup. Além da voz de Elza, Maria da Vila Matilde foi formatada no disco - gravado nos estúdios da Red Bull Station, em São Paulo, entre abril e maio de 2015 - com as guitarras de Kiko Dinucci e Rodrigo Campos, o baixo de Marcelo Cabral, a bateria de Kastrup, as percussões de Felipe Roseno e o sopro de Edy do Trombone. É samba esquema noise!!!
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12 comentários:
♪ "Você vai se arrepender de levantar a mão pra mim", repete Elza Soares, soltando os cachorros ao fim de Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), música de Douglas Germano que bate na tecla da violência contra a mulher e que anuncia oficialmente a edição - prevista para início de outubro de 2015 - de A mulher do fim do mundo, primeiro álbum de repertório inteiramente inédito gravado pela cantora em carreira fonográfica iniciada em 1959. Disponível para download gratuito no portal Natura Musical a partir do início da tarde de hoje, 11 de agosto de 2015, Maria da Vila Matilde é o primeiro single do álbum que marca o inédito encontro da carioca Elza - em foto de Alexandre Eça - com músicos da cena contemporânea de São Paulo (SP). Produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes, o álbum A mulher do fim do mundo vai apresentar onze composições inéditas assinadas por compositores como Cacá Machado, Celso Sim (autor de Benedita), Clima, Douglas Germano, José Miguel Wisnki (compositor de Coração do mar), Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes (parceiro de Alice Coutinho na música-título A mulher do fim do mundo). Em gravação de ambiência noise que embute elementos de rock e de samba, Elza reitera a atitude combativa que norteia sua trajetória artística e humana. “A música é na sua essência um samba-de-breque a la Kid Morengueira, entortado pelo arranjo distorcido da banda, que dialoga com a tradição do samba e do rock sem se prender a nenhum estereótipo de gênero”, conceitua o produtor Guilherme Kastrup. Além da voz de Elza, Maria da Vila Matilde foi formatada no disco - gravado nos estúdios da Red Bull Station, em São Paulo, entre abril e maio de 2015 - com as guitarras de Kiko Dinucci e Rodrigo Campos, o baixo de Marcelo Cabral, a bateria de Kastrup, as percussões de Felipe Roseno e o sopro de Edy do Trombone. No CD, Elza faz samba esquema noise.
Ná Ozetti, agora Elza, tá virando modinha pegar uma cantora para gravar com essa turma do Passo Torto.
Que diga-se de passagem, Luca: tão mandando muito bem!
Show da Ná com eles, esse último fim de semana no Sesc Santo Amaro, foi muito foda!
Adorei esse single da Elza Soares. Aqui, vejo o som dela modernizado sem a pasteurização eletrônica da década passada.
Louco para que esse disco da Elza saia logo...
Lindo ver Gal, Fafá e Elza se reinventando!
Essa Elza aí não me interessa. Aguardo ansioso o cd/dvd sobre a obra de Lupicínio Rodrigues.
quantas cantoras ja foram produzidas por Kassin & turma? nos anos 70 o mesmo time do clube da esquina estava compondo pra Elis, tocando com Nana e Simone (tempos áureos!) e não há mal nenhum.
fácil e se fechar dizendo que não há nada de novo no front, manter a ousadia é para poucas. dá-lhe Elza, Ná e Juçara que encaram os compositores paulistanos e toda bagagem de som e fúria que eles trazem. esse registro de Elza está lindo, tirou onda.
Estou louco por esse disco da Elza - como fico com qualquer disco dela. Mas sou obrigado a discordar do Raffa: o show da Ná no Sesc foi bastante puxado. Som ruim, músicos meio desencontrados, ela super embaraçada. Achei uma pena ver a mesma cantora que vi brilhar em shows como Embalar e Balangandãs tão sem apoio em cena quanto vi no show de sábado.
Tem gente que enche a boca de m***da e depois vomita .. Fala sério , tem gente que deveria cantar produzir e vender os.discos ou virar crítico pra ninguém ler
Não gostei muito da canção, achei ela fraca em letra e melodia... Tomara que o restante das faixas valha a pena de ser ouvido e de ser comprado o CD... Sou mais ela ter lançado o projeto de CD e DVD dedicado a Lupicínio...
Bruno, vi o show de sábado. Houve duas ou três microfonias nessa data, uma pelo técnico de PA e outras duas pelos efeitos do Kiko Dinucci. Foram erros pontuais, mas não diminuíram o espetáculo. Quanto aos músicos, discordo de ti, eles estavam bem entrosados. A real é que o som noise deles na mpb ainda é de difícil assimilação, não tem a pulsação e lugares comuns da música pop. E a Ná me pareceu à vontade, inclusive cantando canções dos dois primeiros discos do grupo. Acredito que não seja fácil à fãs da Ná ouvirem-na cantar canções que, propositalmente, não carregam a beleza de arranjos dos discos que a consagraram.
Falhas de show nas primeiras apresentações sempre dá para ajustar. Isso não interfere na qualidade do cd!
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