Título: Vivendo e aprendendo
Artista: Eduardo Costa
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *
♪ Cantor e compositor mineiro em evidência no universo sertanejo, Eduardo Costa reaviva um estilo deste gênero de música que havia sido suplantado no mercado fonográfico, a partir de meados dos anos 2000, pelo som mais pop rotulado como sertanejo universitário. Em seu 13º álbum, Vivendo e aprendendo, Costa ecoa a sofrência sertaneja à moda caipira dos anos 1980 e 1990. Baladas como Pronto falei (Eduardo Costa), Por vinte anos (Eduardo Costa e Hamylle Braga), Você tem razão (Eduardo Costa) e Fala (Eduardo Costa, Cabrera, Bruno César e Frajola) rebobinam mágoas de amor da forma como faziam músicas gravadas por duplas como Leandro & Leonardo, Milionário & José Rico e Zezé Di Camargo & Luciano. Embora o single Sapequinha (Eduardo Costa, Ivan Medeiros e Cabrera) dê a entender erroneamente que a frivolidade country do sertanejo universitário dá o tom do CD produzido pelo próprio Eduardo Costa com Romário Rodrigues, o fato é que Vivendo e aprendendo é disco à moda antiga, por mais que incorpore alguns elementos estranhos ou menos utilizados no ninho sertanejo. O toque cigano do arranjo de Eu amei demais (Eduardo Costa) é um deles. Em contrapartida, o arranjo da abolerada canção que dá nome ao CD, Vivendo e aprendendo (Eduardo Costa), é típico do universo sertanejo das décadas de 1980 e 1990, período em que os artistas do gênero explicitaram a influência dos repertórios sofridos de cantores populares como o goiano Amado Batista. Basta ouvir o bolero Tem que ter um fim (Eduardo Costa) - orquestrado com metais à moda dos arranjos dos maiores sucessos da dupla paulistana Milionário & José Rico - para identificar a inspiração que dá o tom lacrimoso de Vivendo e aprendendo. Tom amenizado, mas não de todo extinto, pela latinidade do arranjo de Eu apostei (Eduardo Costa). No todo, o álbum aposta na sofrência romântica. Como o sertanejo é um gênero em constante mutação, pode ser que o disco soe antiquado para o público que curte o som pop do jovem Luan Santana. Mas é justamente por esse tom antigo que as músicas parecem ter prazo de validade maior do que o repertório frívolo dos ídolos do sertanejo universitário. A escola é outra...
35 comentários:
♪ Cantor e compositor mineiro em evidência no universo sertanejo, Eduardo Costa reaviva um estilo deste gênero de música que havia sido suplantado no mercado fonográfico, a partir de meados dos anos 2000, pelo som mais pop rotulado como sertanejo universitário. Em seu 13º álbum, Vivendo e aprendendo, Costa ecoa a sofrência sertaneja à moda caipira dos anos 1980 e 1990. Baladas como Pronto falei (Eduardo Costa), Por vinte anos (Eduardo Costa e Hamylle Braga), Você tem razão (Eduardo Costa) e Fala (Eduardo Costa, Cabrera, Bruno César e Frajola) rebobinam mágoas de amor da forma como faziam músicas gravadas por duplas como Leandro & Leonardo, Milionário & José Rico e Zezé Di Camargo & Luciano. Embora o single Sapequinha (Eduardo Costa, Ivan Medeiros e Cabrera) dê a entender erroneamente que a frivolidade country do sertanejo universitário dá o tom do CD produzido pelo próprio Eduardo Costa com Romário Rodrigues, o fato é que Vivendo e aprendendo é disco à moda antiga, por mais que incorpore alguns elementos estranhos ou menos utilizados no ninho sertanejo. O toque cigano do arranjo de Eu amei demais (Eduardo Costa) é um deles. Em contrapartida, o arranjo da abolerada canção que dá nome ao CD, Vivendo e aprendendo (Eduardo Costa), é típico do universo sertanejo das décadas de 1980 e 1990, período em que os artistas do gênero explicitaram a influência dos repertórios sofridos de cantores populares como o goiano Amado Batista. Basta ouvir o bolero Tem que ter um fim (Eduardo Costa) - orquestrado com metais à moda dos arranjos dos maiores sucessos da dupla paulistana Milionário & José Rico - para identificar a inspiração que dá o tom lacrimoso de Vivendo e aprendendo. Tom amenizado, mas não extinto, pela latinidade do arranjo de Eu apostei (Eduardo Costa). No todo, o álbum aposta na sofrência romântica. Como o sertanejo é um gênero em constante mutação, pode ser que o disco soe antiquado para o público que curte o som pop do jovem Luan Santana. Mas é justamente por esse tom antigo que as músicas parecem ter prazo de validade maior do que o repertório frívolo dos ídolos do sertanejo universitário. A escola é outra...
Já comprei alguns CDs desse cara...pra dar de presente,eu juro.
No meu ouvido,esse tipo de som entra atravessado - Boa sorte.
Que bela porcaria que é...
Só louco para perder tempo ouvindo esse tipo de lixo sonoro!!!
E quem perde tempo fazendo comentários sobre esse "lixo sonoro", também é louco?
Surpresa Mauro vc elogiando esse lixo
Fred, o Notas Musicais avalia discos sem preconceito contra qualquer gênero musical. Nenhum gênero ou artista é encarado a priori como 'lixo', para usar termo recorrente entre os que comentam aqui discos do gênero. Aliás, é curioso que um post sobre um disco inédito de Guinga - publicado há alguns dias - não tenha sequer recebido um comentário. Prova de que alguns comentaristas preferem gastar tempo e energia atacando o que detestam (mesmo sem ouvir) do que elogiando o que supostamente gostam. Abs, MauroF
Ai Mauro...muda o disco...esse já tá conhecido! As pessoas elogiam e criticam aqui o que querem. Se querem gastar o tempo fazendo um ou outro isso é problema de quem o faz! Engraçado que quem critica esses leitores tb são sempre os mesmos! ;)
Não curto o ritmo. Mas tento respeitar. Fica difícil em alguns casos, como esse. Explico: acho o marketing irritante e invasivo. Descobri que eu "seguia" o cantor em duas redes sociais, há um tempo. Eu tenho absoluta certeza de jamais ter clicado em botão algum para segui-lo - sequer sabia quem era. Me alertaram da possibilidade dele ter "comprado" algum perfil de outra pessoa/marca que eu seguia, apagado os posts e alterado o nome. Fico imaginando o que mais é feito por esses artistas pra conseguir o sucesso. Acho que se canalizassem esses esforços todos para a música teriam mais o meu respeito.
E quem perde tempo em comentar os comentários dos outros, também não é louco?
As pessoas tem o direito de criticar o que quiserem aqui no blog quanto aos artistas que elas não gostam... Imagina se o blog for feito somente de elogios? Iria ficar um saco de chato... Porém o que mantém a chama acesa deste blog, justamente são os elogios, mas também as críticas...
Mauro em nenhum momento faltei com respeito em relação a você gostaria que a recíproca fosse verdadeira.Com relação ao Guinga conheço sim a fundo a obra dele mas prefiro não me gabar.E qto ao citado disco do post não ouvi mesmo e não tenho o menor interesse em mudar isso
Só uma curiosidade Mauro todos aqui criticaram,pq só o meu comentário foi atacado por vc?
Fred, não ataquei vc. E, quando me referi aos comentaristas, aludia aos malas defensores do bom gosto e da MPB que sequer foram ao post do Guinga, mas não perdem a oportunidade de atacar artistas do funk e do sertanejo. O recado é para outros. Mas respondi seu comentário para explicar que o blog trata todos os gêneros sempre preconceito, já que vc manifestou surpresa com o fato de a resenha do álbum do Eduardo Costa ter tom positivo. Abs, seja bem-vindo, MauroF
Rafael, desculpe mas você não escreve críticas, escreve abobrinhas! Parece que você copia e cola seus comentários, eles são sempre os mesmos:
- Estou ansioso para ouvir!
- Estou ansioso pra comprar!
- Quem quer isso?
- Lixo musical!
Mas, ao escrever que achou pouco as 3 estrelas que o Mauro deu para o cd de Filipe Catto, sem sequer ter ouvido o cd, você realmente se superou!
Marisa, quem fala abobrinhas aqui é você... Adoro o Filipe Catto e achei pouco sim o Mauro ter dado 3 estrelas para o disco. O cara é sensacional... E eu não me importo com o que você pensa ao meu respeito...
Marisaaaaaaaa! Deu um vrá no Rafael! Hhahahaha. Concordo completamente com vc. Geralmente ele é o primeiro a fazer comentários dos posts e estes são sempre a mesma coisa.
Sobre Filipe Catto: ouvi o CD e me agradou, mas a voz dele não tem nada de especial. É igual a do Fênix.
Marisa lacroooooouuuu! Hahahah.
Marisa, deixe o seu endereço de e-mail que conversamos por lá... O blog não é lugar para discutir questões pessoais dos leitores, ok? É lugar somente para falar-se sobre música!!! E tenho dito.
Marisa e Fábio são tudo a mesma pessoa. Sr. Mauro, preste melhor atenção nos comentários que você publica... Está publicando comentários de gente com identidade dupla aqui...
Errou feio, Rafael! Só porque ele concordou comigo quanto aos seus comentários infantis? Te garanto que muita gente aqui também concorda! Cresce, garoto!
Garanto que não somos as mesmas pessoas, porém prestamos atenção nos comentários vazios que você faz. É só o Mauro postar que em questão de minutos você escreve alguma coisinha. Deve fazer reload da página a cada segundo! Vá ler um livro. Hahahahah
Marisa - um beijo!
Marisa, deixa de ser mala... Infantil é você, que tá perdendo tempo em discutir comigo...
Marisa e Fábio, deixem seu endereço de e-mail aqui... Assim a gente conversa lá assuntos que nada tem a ver com a postagem do blog... Não sei porque você me pegaram pra Cristo, se não fiz nada a vocês... Duvido que vocês deixem seu endereço de e-mail aqui... Errado está o Mauro, em deixar que essa libertinagem toda acontecer aqui...
Que briga pelo amor de Deus. Vamos com calma povo. Eu mesmo acompanho o Blog para ver as notícias do sertanejo, já que esse blog é mais voltado pra MPB e Indie, gosto de ver opiniões de gente de fora do mundo sertanejo, sem preconceito aos blogs como Blognejo e Universo Sertanejo. O disco é legal, nada de novo, mas legal.
Isso mesmo, Alan, você tem razão. Por isso aviso que, de agora em diante, todo e qualquer comentário que não seja focado exclusivamente no disco do Eduardo Costa será automaticamente vetado.
p.s.: Marisa, você tem razão em seus argumentos, mas, em nome do bom nível do blog, paremos por aqui, ok? E isso vale para todos.
Ok, Mauro. Peço desculpas a você e ao Rafael. Não vou mais comentar sobre o que os outros leitores escrevem.
Desculpe não ter a ver com o post, mas não vai sair a resenha do Dvd do Victor e Leo?
Agradeço a compreensão, Marisa. Não vale a pena perder tempo e energia com pessoas obtusas. Não, Alan, não vou resenhar 'Irmãos'. abs, MauroF
Mauro, sobre a discussão a respeito do sertanejo e outros gêneros, gostaria de levantar o seguinte ponto: em uma entrevista, o César Augusto declarou que não acredita que seja ainda possível a criatividade na música. Percebe-se que vários trabalhos sertanejos (e axé, pagode etc) não se preocupam com criatividade. Algum desses trabalhos podem receber classificação semelhante a de artistas que se esforçam para ser criativos? Em caso positivo, quais os critérios para avaliar um álbum, senão a criatividade?
Esse eu passo, de sertanejo só dá para ouvir Chitãozinho e Xororó, Sergio Reis e Renato Teixeira.
Não é só no sertanejo e pagode que existem artistas sem criatividade, no pop e MPB também. Mas, dizer que não é possível criatividade na música, é querer justificar incompetência. Só vou citar Caetano Veloso como prova de criatividade!
Não é por nada Mauro mas tem gente nesse blog que só sabe criticar,deveria todo e qualquer comentário de determinado elemento ser apagado.Esse é um blog de música brasileira e devido a diversidade cultural do nosso país nada mais lógico que tenhamos cantores de todas as vertentes Acho o cúmulo taxar um artista de porcaria simplesmente porque não cai no gosto esperado por determinado elemento.
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