Mauro Ferreira no G1

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Flanders apresenta 'Romance pra depois', segundo álbum de Daniel Groove

Cantor e compositor cearense que integrou a banda O Sonso antes de partir para carreira solo e lançar seu primeiro álbum, Giramundo (Independente, 2013), com produção de Saulo Duarte, Daniel Groove apresenta seu segundo álbum neste mês de setembro de 2015. Gravado como se fosse ao vivo no estúdio Cambuci Rotts, em São Paulo (SP), sob direção musical do mesmo Saulo Duarte, Romance pra depois sai pelo selo Sete Sóis e alinha músicas inéditas de Groove no repertório autoral, formatado pela banda integrada por João Leão (piano e teclados), Victor Bluhm (bateria), Saulo Duarte (violão e guitarra), Klaus Sena (baixo) e João Vasconcelos (teclado e guitarra). Brincadeira de amor (música gravada com a adesão de Rafael Castro), Canção pra você ficar, Jardim suspenso, Pasto (faixa gravada com Juliano Gauche) e Retrato são músicas do disco. Convidado da faixa Eu lembro do vento, o cantor e compositor Hélio Flanders assina o texto que apresenta este segundo álbum de Daniel Groove. Eis Romance pra depois nas palavras de Flanders:

"Eu estive perto dele antes de conhecê-lo. Quando ouvi a música de Daniel Groove, eu me senti ao seu lado. Quando o vi ao vivo, eu o senti dentro de mim. Assim é sua música - uma celebração de grande vitalidade e paixão. Eu não sei o que aconteceu com ele. Não sei se chegou ontem na cidade ou se nasceu aqui, não sei se esse romance aconteceu com ele ou simplesmente com todos os homens. Essa mulher, essa última década, a primeira dança, o vento, o sorriso, a viagem, o pasto, a perda, o nascimento, a morte, tudo isso realmente existiu? Ele me ensina que isso não importa. O lamento é um registro, não uma penitência. Só me importa que a voz de Groove faz-me sentir imerso em sua barba, perdido em um mundo só dele - e, novamente, de todos. Daniel carrega a força dos homens bronzeados e urgentemente vivos, que explodem como fogos de artifício sob tetos com pé direito do altura do céu. Alguns dizem neobrega? Não, tem personalidade demais. Um grande cantor? Sim, mas mais do que isso, de um jeito próprio. Um entusiasta da velha canção? Sim, mas mais do que isso - um ressuscitador da mesma. Um dos maiores frontmen dos últimos tempos? Definitivamente. Todas as vezes que vi Daniel no palco eu fui capturado e caí diretamente dentro do seu bolso. Em Romance pra depois, eu vejo o cantor aberto em sua expressão máxima: inevitável, mesmo se ele quisesse não se mostrar - ele não tem essa opção. Pois é hora de contemplá-lo mais e mais, desta vez, vestido em roupas nuas. Nada pode colocar um artista tão dentro de si como adiar um romance, como se dissesse: "O amor pode esperar, mas eu não posso esperar por mim mesmo". Sorte nossa que não teremos de esperar por ele - ele está aqui e sorte de quem perceber isso e bebê-lo por inteiro. Sorte nossa que ela não disse "talvez", ele está aqui por inteiro. Daniel Groove chegou na hora certa e eu tenho pressa por vivê-lo." Hélio Flanders

4 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Cantor e compositor cearense que integrou a banda O Sonso antes de partir para carreira solo e lançar seu primeiro álbum, Giramundo (Independente, 2013), com produção de Saulo Duarte, Daniel Groove apresenta seu segundo álbum neste mês de setembro de 2015. Gravado como se fosse ao vivo no estúdio Cambuci Rotts, em São Paulo (SP), sob direção musical do mesmo Saulo Duarte, Romance pra depois sai pelo selo Sete Sóis e alinha músicas inéditas de Groove no repertório autoral, formatado pela banda integrada por João Leão (piano e teclados), Victor Bluhm (bateria), Saulo Duarte (violão e guitarra), Klaus Sena (baixo) e João Vasconcelos (teclado e guitarra). Brincadeira de amor (música gravada com a adesão de Rafael Castro), Canção pra você ficar, Jardim suspenso, Pasto (faixa gravada com Juliano Gauche) e Retrato são músicas do disco. Convidado da faixa Eu lembro do vento, o cantor e compositor Hélio Flanders assina o texto que apresenta este segundo álbum de Daniel Groove. Eis Romance pra depois nas palavras de Flanders:

"Eu estive perto dele antes de conhecê-lo. Quando ouvi a música de Daniel Groove, eu me senti ao seu lado. Quando o vi ao vivo, eu o senti dentro de mim. Assim é sua música - uma celebração de grande vitalidade e paixão. Eu não sei o que aconteceu com ele. Não sei se chegou ontem na cidade ou se nasceu aqui, não sei se esse romance aconteceu com ele ou simplesmente com todos os homens. Essa mulher, essa última década, a primeira dança, o vento, o sorriso, a viagem, o pasto, a perda, o nascimento, a morte, tudo isso realmente existiu? Ele me ensina que isso não importa. O lamento é um registro, não uma penitência. Só me importa que a voz de Groove faz-me sentir imerso em sua barba, perdido em um mundo só dele - e, novamente, de todos. Daniel carrega a força dos homens bronzeados e urgentemente vivos, que explodem como fogos de artifício sob tetos com pé direito do altura do céu. Alguns dizem neobrega? Não, tem personalidade demais. Um grande cantor? Sim, mas mais do que isso, de um jeito próprio. Um entusiasta da velha canção? Sim, mas mais do que isso - um ressuscitador da mesma. Um dos maiores frontmen dos últimos tempos? Definitivamente. Todas as vezes que vi Daniel no palco eu fui capturado e caí diretamente dentro do seu bolso. Em Romance pra depois, eu vejo o cantor aberto em sua expressão máxima: inevitável, mesmo se ele quisesse não se mostrar - ele não tem essa opção. Pois é hora de contemplá-lo mais e mais, desta vez, vestido em roupas nuas. Nada pode colocar um artista tão dentro de si como adiar um romance, como se dissesse: "O amor pode esperar, mas eu não posso esperar por mim mesmo". Sorte nossa que não teremos de esperar por ele - ele está aqui e sorte de quem perceber isso e bebê-lo por inteiro. Sorte nossa que ela não disse "talvez", ele está aqui por inteiro. Daniel Groove chegou na hora certa e eu tenho pressa por vivê-lo." Hélio Flanders

Luca disse...

Quem??

Luca disse...

quem????????

ADEMAR AMANCIO disse...

Bonita apresentação.
Eu também desconheço,há muita gente fazendo música.
Tem gente achando que Luan Santana e Anitta representam o fim da música - nada disso,é só um segmento e infelizmente o mais visível.