♪ Em 2009, o cantor italiano Stefano Silvestri se emocionou ao ouvir pela primeira vez uma composição de Toninho Horta. Era Durango Kid, parceria do compositor, violonista e guitarrista mineiro com seu conterrâneo Fernando Brant (1946 - 2015). Desde então, Silvestri nunca perdeu contato com a música de Horta, ouvindo discos do artista e indo ao shows feitos pelo artista brasileiro na Europa, sobretudo na Itália. Até que Horta notou a existência de Silvestri em master class dada pelo músico mineiro em Mercogliano, no Sul da Itália. O napolitano Silvestri participou da aula magna, na qual teve a oportunidade de cantar temas de sua terra natal, para apreciação de Horta. A admiração ficou mútua entre os artistas e evoluiu para o projeto de um disco, No horizonte de Napoli, lançado no Brasil por Horta em agosto de 2015 através de seu selo Minas Records. Gravado em Belo Horizonte (MG) de janeiro a maio de 2013, sob a direção artística de Horta, o álbum No horizonte de Napoli tem produção musical assinada por Salvatore Dell'Aversano. No disco, Horta toca seu violão em conhecidos temas napolitanos entoados pela voz de Silvestri. A seleção inclui Anema e core (Salve D'Esposito e Tito Manlio, 1950), Maria Mari' (Eduardo Di Capua e Vincenzo Russo, 1899) e Passione (Ernesto Tagliaferri, Nicola Valente e Libero Bovio, 1934). Em alguns temas, além de tocar seu violão magistral, Horta faz vocalizes que por vezes evocam o canto de Milton Nascimento, fundador do clube das esquinas mineiras do qual Horta é sócio importante. Entre os temas adornados com vocalizes de Horta, há Torna a surriento (E. de Curtis e G. de Curtis, 1902), 'O sole mio (Eduardo Di Capua, Giovanni Capurro e Alfredo Mazzucchi, 1898) - hit napolitano que embute no disco citação de Peixe vivo, tradicional tema mineiro - e Resta cu'mme (Domenico Modugno e Dino Verde, 1957). O disco independente tem 14 temas napolitanos.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
♪ Em 2009, o cantor italiano Stefano Silvestri se emocionou ao ouvir pela primeira vez uma composição de Toninho Horta. Era Durango Kid, parceria do compositor, violonista e guitarrista mineiro com seu conterrâneo Fernando Brant (1946 - 2015). Desde então, Silvestri nunca perdeu contato com a música de Horta, ouvindo discos do artista e indo ao shows feitos pelo artista brasileiro na Europa, sobretudo na Itália. Até que Horta notou a existência de Silvestri em master class dada pelo músico mineiro em Mercogliano, no Sul da Itália. O napolitano Silvestri participou da aula magna, na qual teve a oportunidade de cantar temas de sua terra natal, para apreciação de Horta. A admiração ficou mútua entre os artistas e evoluiu para o projeto de um disco, No horizonte de Napoli, lançado no Brasil por Horta em agosto de 2015 através de seu selo Minas Records. Gravado em Belo Horizonte (MG) de janeiro a maio de 2013, sob a direção artística de Horta, o álbum No horizonte de Napoli tem produção musical assinada por Salvatore Dell'Aversano. No disco, Horta toca seu violão em conhecidos temas napolitanos entoados pela voz de Silvestri. A seleção inclui Anema e core (Salve D'Esposito e Tito Manlio, 1950), Maria Mari' (Eduardo Di Capua e Vincenzo Russo, 1899) e Passione (Ernesto Tagliaferri, Nicola Valente e Libero Bovio, 1934). Em alguns temas, além de tocar seu violão magistral, Horta faz vocalizes que por vezes evocam o canto de Milton Nascimento, fundador do clube das esquinas mineiras do qual Horta é sócio importante. Entre os temas adornados com vocalizes de Horta, há Torna a surriento (E. de Curtis e G. de Curtis, 1902), 'O sole mio (Eduardo Di Capua, Giovanni Capurro e Alfredo Mazzucchi, 1898) - hit napolitano que embute no disco citação de Peixe vivo, tradicional tema mineiro - e Resta cu'mme (Domenico Modugno e Dino Verde, 1957). O disco independente tem 14 temas napolitanos.
Deve ser show de bola
Já quero ouvir!
Se tem Toninho Horta é selo de qualidade!!
É muito bom ter um novo trabalho do Toninho Horta, já estava na hora.
Postar um comentário