Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Bonfá e Dado abortam reedição do primeiro álbum da Legião por divergência
16 comentários:
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
♪ Às vésperas de iniciar a primeira turnê nacional da Legião Urbana sem Renato Russo (1960 - 1996), Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá cancelaram a reedição do primeiro álbum da banda brasiliense, Legião Urbana (EMI-Odeon, 1985), produzida pela Universal Music com inéditas faixas-bônus. O motivo do cancelamento foi mais uma divergência de Dado e Bonfá - em foto de Marcos Hermes - com Giuliano Manfredini, filho e herdeiro da obra de Renato Russo. Desta vez, o ponto da discórdia é a autoria da música inédita 1977, cuja gravação (nunca lançada pela Legião) seria incluída na turbinada reedição do álbum. Manfredini alega que a música é de autoria somente de Renato Russo e - como tal - assim ela foi registrada no ECAD após a morte de Renato. Bonfá e Dado sustentam que têm direitos sobre a composição. Para evitar mais um embate judicial, eles optaram por abortar o projeto da reedição do álbum - ansiosamente aguardada pelos fãs da banda.
ResponderExcluirEsse Giuliano daria um desgosto mortal a Renato.
ResponderExcluirÉ uma pena que esse Giuliano fica atrapalhando os projetos da banda... Seria legal se lançassem um CD somente de faixas inéditas e outro da reedição do álbum...
ResponderExcluirHerdeiros, sempre herdeiros. Aí fica a pergunta: o rapaz quer "proteger" a obra do pai contra os caras que o ajudaram a construir? Esse rapaz me soa mais como um aproveitador da obra alheia.
ResponderExcluirBruno, é difícil julgar a atitude do Giuliano sem saber o que ocorre de fato nos bastidores dessa briga. De toda forma, lamento o cancelamento da reedição e lamento ainda mais a falta de entendimento entre os três. Abs, MauroF
ResponderExcluirÉ lamentável que esse garoto esteja atrapalhando os bons planos da banda de trazer a nós fãs, a música de boa qualidade... Afinal Dado e Bonfá também tem direito as músicas sim!
ResponderExcluirAbortar o projeto por causa de uma faixa extra?? Parece mais queda de braço. Sem razão o cancelamento.
ResponderExcluirEssa novela ja passou da hora de acabar
ResponderExcluirDado e Bonfá postaram uma foto de um documento da EMI constando que a música é sim dos 3. Nesse documento consta a letra com os créditos e o carimbo de aprovação da Censura Federal em papel timbrado.
ResponderExcluirOu seja: mentira do herdeiro aproveitador, que só quer denegrir os outros 2 integrantes e não tem um pingo de humildade.
Mauro, no post eles também dizem que o projeto não foi cancelado, que foi boato espalhado pelo Giuliano. Que boboca está saindo esse rapaz.
ResponderExcluirMas, vejam, estão apedrejando o rapaz, mas eu tenho aqui minhas inquietações:
ResponderExcluir- por que Renato registrou sozinho a música como dele?
- por que os membros não questionaram isso em vida?
Se há algo a se questionar não seria a atitude de Renato e a dos integrantes não? Se ele é herdeiro e nos papéis constam direitos, eu não vejo pq ele ser questionado por estar batendo o pé para que o que esteja na lei seja respeitado. Aí Dado e Bonfá deviam era questionar o registro feito a revelia por Renato.
Wagner, parece que o registro foi feito no ECAD postumamente, de acordo com reportagem do jornal 'Estado de S. Paulo'. Mas concordo com você. A questão é complexa. Não dá para julgar nenhum dos dois lados sem conhecer os meandros dos bastidores. Abs, MauroF
ResponderExcluir04/09/84 é a data do carimbo da Censura no documento da EMI que Dado e Bonfá postaram.
ResponderExcluirMauro,
ResponderExcluiré por aí. Concordo com você: complexo demais pra julgamentos finais de web. Me tira uma dúvida: um herdeiro pode registrar uma obra em nome de um autor no Ecad após a morte dele? abçs
Acho que, como herdeiro legal, pode. Mas não tenho certeza. Essa área de direitos autorais não é a minha praia. Abs, MauroF
ResponderExcluirTiago, não foi boato. Ele podem ter voltado atrás na questão do cancelamento, mas não foi boato. Existe a questão de '1977'. Pode ser que a gravadora Universal Music tenha proposto a reedição sem tal faixa-bônus. Abs, MauroF
ResponderExcluir