♪ O carioca Jorge Aragão vai ter seus 40 anos de carreira como compositor celebrados em 2016 pelo projeto Sambabook. Compositor lançado em 1976 na voz de Elza Soares, que gravou o samba Malandro (Jorge Aragão e Jotabê) no álbum Lição de vida (Tapecar, 1976), Aragão é o quinto nome reverenciado pelo projeto, engrossando lista de homenagens feitas - pela ordem cronológica - a João Nogueira (1941-2000), Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e Ivone Lara. Saudado nos quintais pelo epíteto de O poeta do samba, pelo lirismo dos versos da vertente mais dolente de sua obra, Aragão emplacou ao longo dessas quatro décadas sucessos como Vou festejar (Jorge Aragão, Dida e Neoci, 1979), Logo agora (Jorge Aragão e Jotabê, 1979), Coisinha do pai (Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos Chuchu, 1979), Resto de esperança (Jorge Aragão e Dedé da Portela, 1980), Tendência (Ivone Lara e Jorge Aragão, 1981), Mutirão de amor (Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Sombrinha, 1983), Enredo do meu samba (Jorge Aragão e Ivone Lara, 1984), Reflexão (Jorge Aragão e Luiz Carlos da Vila, 1984), Toque de malícia (Jorge Aragão, 1984), Coisa de pele (Jorge Aragão e Acyr Marques, 1986), Ontem (Jorge Aragão, 1988), Lucidez (Cleber Augusto e Jorge Aragão, 1991), Não sou mais disso (Zeca Pagodinho e Jorge Aragão, 1996) e Eu e você sempre (Jorge Aragão e Flávio Cardoso, 2000), entre outras pérolas do pagode que serão regravadas no quinto volume do projeto Sambabook por intérpretes selecionados no universo do samba e da MPB.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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9 comentários:
♪ O carioca Jorge Aragão vai ter seus 40 anos de carreira como compositor celebrados em 2016 pelo projeto Sambabook. Compositor lançado em 1976 na voz de Elza Soares, que gravou o samba Malandro (Jorge Aragão e Jotabê) no álbum Lição de vida (Tapecar, 1976), Aragão é o quinto nome reverenciado pelo projeto, engrossando lista de homenagens feitas - pela ordem cronológica - a João Nogueira (1941-2000), Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e Ivone Lara. Saudado nos quintais pelo epíteto de O poeta do samba, pelo lirismo dos versos da vertente mais dolente de sua obra, Aragão emplacou ao longo dessas quatro décadas sucessos como Vou festejar (Jorge Aragão, Dida e Neoci, 1979), Logo agora (Jorge Aragão e Jotabê, 1979), Coisinha do pai (Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos da Vila, 1979), Resto de esperança (Jorge Aragão e Dedé da Portela, 1980), Tendência (Ivone Lara e Jorge Aragão, 1981), Mutirão de amor (Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Sombrinha, 1983), Enredo do meu samba (Jorge Aragão e Ivone Lara, 1984), Reflexão (Jorge Aragão e Luiz Carlos da Vila, 1984), Toque de malícia (Jorge Aragão, 1984), Coisa de pele (Jorge Aragão e Acyr Marques, 1986), Ontem (Jorge Aragão, 1988), Lucidez (Cleber Augusto e Jorge Aragão, 1991), Não sou mais disso (Zeca Pagodinho e Jorge Aragão, 1996) e Eu e você sempre (Jorge Aragão e Flávio Cardoso, 2000), entre outras pérolas do pagode que serão regravadas no quinto volume do projeto Sambabook por intérpretes selecionados no universo do samba e da MPB.
Que preguiça ver Jorge Aragão no projeto "Sambabook". Adoraria ver um sambabook do Paulinho da Viola, mas pelo visto isso não vai acontecer mesmo...
Só para retificar, Mauro. O Coisinha do Pai é de outro Luiz Carlos (o Chuchu) e não o da Vila. Abs
Tem razão, Marcelo. Grato pelo toque, abs, MauroF
Admiro demais o trabalho de Jorge Aragão, canto junto e alto suas canções. Tenho a sensação de que ele não é reconhecido à altura, então só posso saudar que o próximo Sambabook seja em sua homenagem!
Confesso que ainda estou um pouco decepcionado com o tom meio protocolar das abordagens no de Dona Ivone, mas fico com um sorrisao a cada volume novo que sai.
(E claro que Paulinho da Viola tb merece ser homenageado, mas os louros de um não anulam o de outro. O samba é generoso e soberano)
Os arranjos deste projeto pasteurizam o samba. Muito valor dado as cordas e nenhum a percussão. É samba estilo Paulão 7 cordas, e toda geração da Lapa. Samba com vergonha de ser samba. Triste.
Falou tudo e mais um pouco meu jovem! Não reconhecer Jorge,é não reconhecer o Samba!
Falou tudo e mais um pouco meu jovem!
Não reconhecer Jorge, é não reconhecer o Samba!
Sou apaixonado por samba, e não consigo falar de samba e não citar Jorge Aragão.
Como o título que lhe deram diz: O poeta do samba.
Já estava quase me sentindo um fã orfão de um artista vivo, afinal foram 10 anos sem lançar nada novo, mas tenho certeza que valerá à pena aguardar.
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