♪ Saudada e apresentada como "uma das maiores cantoras do Brasil" por Zé Ricardo, atual diretor artístico da casa carioca Miranda, Maria Rita abriu a roda do Samba de Maria no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 6 de outubro de 2015. Conceituada por Zé Ricardo como uma residência artística, a temporada da cantora paulistana na casa está programada para às terças-feiras, até 20 de outubro, podendo ser prolongada se a casa continuar lotada como na estreia. Trata-se de show de samba, com a inclusão no roteiro flexível de músicas inéditas na voz de Maria Rita. Na estreia, a cantora deu voz a sambas de autoria de Adriana Calcanhotto (Beijo sem, 2010), Adoniran Barbosa (1910 - 1982) (Saudosa maloca,1955) e Geraldo Filme (1928 - 1995) (Tradição, 1993) em roteiro aberto com três sambas do repertório de Zeca Pagodinho - Quando a gira girou (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, 2006), Alto lá (Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Sombrinha, 2000) e Coração em desalinho (Monarco e Ratinho, 1986). Contudo, a maior surpresa do repertório do Samba de Maria foi o inédito samba Cutuca, composto por Davi Moraes com Fred Camacho e Marcelinho Moreira, três dos quatro músicos que acompanham a cantora no show (o percussionista André Siqueira completa a banda). O samba não chegou a empolgar. Eis o roteiro seguido em 6 de outubro de 2015 por Maria Rita - em foto de Rodrigo Goffredo - na estreia do show Samba de Maria, na casa Miranda, no Rio de Janeiro (RJ):
1. Quando a gira girou (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, 2006)
2. Alto lá (Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Sombrinha, 2000)
3. Coração em desalinho (Monarco e Ratinho, 1986)
4. Tá perdoado (Franco e Arlindo Cruz, 2007)
5. Maltratar não é direito (Franco e Arlindo Cruz, 2007)
6. Num corpo só (Arlindo Cruz e Picolé, 2007)
7. Meu lugar (Arlindo Cruz e Mauro Diniz, 2007)
8. O que é o amor (Arlindo Cruz, Maurição e Fred Camacho, 2007)
9. Rumo ao infinito (Arlindo Cruz, Fred Camacho e Marcelinho Moreira, 2014)
10. Paixão e prazer (Arlindo Cruz, Fred Camacho e Marcelinho Moreira, 2014)
11. Cutuca (Davi Moraes, Fred Camacho e Marcelinho Moreira) - música inédita em disco
12. Cara valente (Marcelo Camelo, 2003)
13. Beijo sem (Adriana Calcanhotto, 2010)
14. Tradição (Geraldo Filme, 1993)
15. Simplesmente Elis - A fábula de uma voz na transversal do tempo - trecho
(Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos e Ronaldo FQD) - samba-enredo da escola Vai Vai em 2015
16. Saudosa maloca (Adoniran Barbosa, 1955)
17. Não deixe o samba morrer (Edson e Aloísio, 1975)
18. Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza, 1987)
19. Saco cheio (Dona Fia e Marcos Antônio, 1981)
20. É (Gonzaguinha, 1988)
21. O homem falou (Gonzaguinha, 1985)
8 comentários:
♪ Saudada e apresentada como "uma das maiores cantoras do Brasil" por Zé Ricardo, diretor artístico da casa carioca Miranda, Maria Rita abriu a roda do Samba de Maria no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 6 de outubro de 2015. Conceituada por Zé Ricardo como uma residência artística, a temporada da cantora paulistana na casa está programada para às terças-feiras, até 20 de outubro, podendo ser prolongada se a casa continuar lotada como na estreia. Trata-se de show de samba, com a inclusão no roteiro flexível de músicas inéditas na voz de Maria Rita. Na estreia, a cantora deu voz a sambas de autoria de Adriana Calcanhotto (Beijo sem, 2010), Adoniran Barbosa (1911 - 1982) (Saudosa maloca,1955) e Geraldo Filme (1928 - 1995) (Tradição, 1993) em roteiro aberto com três sambas do repertório de Zeca Pagodinho - Quando a gira girou (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, 2006), Alto lá (Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Sombrinha, 2000) e Coração em desalinho (Monarco e Ratinho, 1986). Mas a maior surpresa do repertório do Samba de Maria foi a inédita Cutuca, composta por Davi Moraes com Fred Camacho e Marcelinho Moreira, três dos quatro músicos que acompanham a cantora no show (o percussionista André Siqueira completa a banda). Eis o roteiro seguido em 6 de outubro de 2015 por Maria Rita - em foto de Rodrigo Goffredo - na estreia calorosa do show Samba de Maria, na casa Miranda, no Rio de Janeiro (RJ):
1. Quando a gira girou (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, 2006)
2. Alto lá (Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Sombrinha, 2000)
3. Coração em desalinho (Monarco e Ratinho, 1986)
4. Tá perdoado (Franco e Arlindo Cruz, 2007)
5. Maltratar não é direito (Franco e Arlindo Cruz, 2007)
6. Num corpo só (Arlindo Cruz e Picolé, 2007)
7. Meu lugar (Arlindo Cruz e Mauro Diniz, 2007)
8. O que é o amor (Arlindo Cruz, Maurição e Fred Camacho, 2007)
9. Rumo ao infinito (Arlindo Cruz, Fred Camacho e Marcelinho Moreira, 2014)
10. Paixão e prazer (Arlindo Cruz, Fred Camacho e Marcelinho Moreira, 2014)
11. Cutuca (Davi Moraes, Fred Camacho e Marcelinho Moreira) - música inédita em disco
12. Cara valente (Marcelo Camelo, 2003)
13. Beijo sem (Adriana Calcanhotto, 2010)
14. Tradição (Geraldo Filme, 1993)
15. Simplesmente Elis - A fábula de uma voz na transversal do tempo - trecho(Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos e Ronaldo FQD) - samba-enredo da escola Vai Vai em 2015
16. Saudosa maloca (Adoniran Barbosa, 1955)
17. Não deixe o samba morrer (Edson e Aloísio, 1975)
18. Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza, 1987)
19. Saco cheio (Dona Fia e Marcos Antônio, 1981)
20. É (Gonzaguinha, 1988)
21. O homem falou (Gonzaguinha, 1985)
Belo repertório.
Mauro, gostaria que você me esclarecesse: o primeiro registro de Tradição foi justamente o da Beth? Eu não sabia disso, mas deduzi pelo ano registrado na matéria. Caso seja, mais um motivo para me orgulhar da MAIOR sambista deste país. (E o resto é resto!!)
Marcelo, desconheço outro registro do samba em disco. Mas não tenho certeza se o de Beth foi o primeiro. Abs, MauroF
O show deve ter sido memorável otimo repertório e na miranda que é uma casa espetacular... dalhe MR
Eu desconfio que tenha algum registro em algum disco de compositores paulistas ou até mesmo nas discografias de Jair Rodrigues ou Demônios da Garoa. Abs
Roteiro interessante... Já que Maria Rita está tão apegada ao samba, gostaria de ouví-la cantar sambas paulistas, assim como Beth Carvalho fez magistralmente naquele disco dela dedicado ao samba de SP.
Adorei, tinha visto a foto de uma setlist mas nao tinham os nomes todos aí. Adorei ter "beijo sem".
Só não concordo com "roteiro flexível", rs. Se tem uma coisa difícil da Maria mudar é o roteiro de um show. Se levar 3 anos de show, serão 3 anos com esse set aí. Rsrs.
Victor, na estreia, foi dito ao público que o diferencial do show é justamente ter um roteiro que pode mudar a cada terça-feira. É claro que serão mudanças sutis. Mas o conceito do 'Samba de Maria' embute um roteiro mais flexível. Abs, MauroF
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