♪ Com capa que expõe foto de Célia Santos em que Daniela Mercury e Malu Verçosa reproduzem imagem icônica de John Lennon (1940 - 1980) e Yoko Ono na capa da edição 335 da revista Rolling Stone, publicada nos EUA em janeiro de 1981, o álbum Vinil virtual - 15º título da discografia solo da cantora e compositora baiana - alinha no repertório inteiramente autoral 15 músicas inéditas assinadas pela artista. Dez foram compostas sem parceiros. Duas - Frogs in the sky e Senhora do terreiro (Mãe Carmem) - são assinadas por Daniela com o filho mais velho, Gabriel Póvoas. Outras duas, Três vozes e Minha mãe, minha pátria, são parcerias de Daniela com Marcelo Quintanilha. Já Antropofágicos são paulistanos tem Yacoce Simões - coprodutor do disco formatado pela própria Daniela Mercury - na coautoria. Eis, na ordem do disco que chega ao mercado fonográfico em 27 de novembro de 2015 em edição da gravadora Biscoito Fino, as 15 músicas do álbum Vinil virtual:
1. A rainha do axé (A rainha má) (Daniela Mercury)
2. Maria casaria (Daniela Mercury)
3. América do amor (Daniela Mercury)
4. Alegria e lamento (Daniela Mercury) - com Márcio Victor e Neguinho do Samba (percussão)
5. Tô samba da vida (Daniela Mercury)
6. Sem argumento (Daniela Mercury)
7. Frogs in the sky (Daniela Mercury e Gabriel Póvoas)
8. De Deus, de Alah, de Gilberto Gil (Daniela Mercury) - com Gilberto Gil
9. Extranhos terrestres (Aperto de mente) (Daniela Mercury)
10. Antropofágicos são paulistanos (Daniela Mercury e Yacoce Simões)
11. O riso de Deus (Daniela Mercury)
12. Vinil virtual (Aperto de mente 2) (Daniela Mercury)
13. Três vozes (Daniela Mercury e Marcelo Quintanilha)
14. Minha mãe, minha pátria (Daniela Mercury e Marcelo Quintanilha)
15. Senhora do terreiro (Mãe Carmem) (Daniela Mercury e Gabriel Póvoas)
33 comentários:
♪ Com capa que expõe foto de Célia Santos em que Daniela Mercury e Malu Verçosa reproduzem imagem icônica de John Lennon (1940 - 1980) e Yoko Ono na capa da edição 335 da revista Rolling Stone, publicada nos EUA em janeiro de 1981, o álbum Vinil virtual - 15º título da discografia solo da cantora e compositora baiana - alinha no repertório inteiramente autoral 15 músicas inéditas assinadas pela artista. Dez foram compostas sem parceiros. Duas - Frogs in the sky e Senhora do terreiro (Mãe Carmem) - são assinadas por Daniela com o filho mais velho, Gabriel Póvoas. Outras duas, Três vozes e Minha mãe, minha pátria, são parcerias de Daniela com Marcelo Quintanilha. Já Antropofágicos são paulistanos tem Yacoce Simões - coprodutor do disco formatado pela própria Daniela Mercury - na coautoria. Eis, na ordem do disco que chega ao mercado fonográfico em 27 de novembro de 2015 em edição da gravadora Biscoito Fino, as 15 músicas do álbum Vinil virtual:
1. A rainha do axé (A rainha má) (Daniela Mercury)
2. Maria casaria (Daniela Mercury)
3. América do amor (Daniela Mercury)
4. Alegria e lamento (Daniela Mercury) - com Márcio Victor e Neguinho do Samba (percussão)
5. Tô samba da vida (Daniela Mercury)
6. Sem argumento (Daniela Mercury)
7. Frogs in the sky (Daniela Mercury e Gabriel Póvoas)
8. De Deus, de Alah, de Gilberto Gil (Daniela Mercury) - com Gilberto Gil
9. Extranhos terrestres (Aperto de mente) (Daniela Mercury)
10. Antropofágicos são paulistanos (Daniela Mercury e Yacoce Simões)
11. O riso de Deus (Daniela Mercury)
12. Vinil virtual (Aperto de mente 2) (Daniela Mercury)
13. Três vozes (Daniela Mercury e Marcelo Quintanilha)
14. Minha mãe, minha pátria (Daniela Mercury e Marcelo Quintanilha)
15. Senhora do terreiro (Mãe Carmem) (Daniela Mercury e Gabriel Póvoas)
Adorei a capa ....em preto e branco ....mas vai causar um falatório nas bancadas evangélicas, hehehe, o povinho que gosta de cuidar da vida dos outros, mas enfim ....bela capa, que me passa um sentimento de amor, coisa que poucos sabem o que é nesse mundo de hoje, de ódio e guerra. Mauro o show da Elba com a a Bethânia é hoje em Salvador ...vai ter algum comentário ?
Ainda não desisti de ver "Andarilho Encantado" como faixa bônus de um disco futuro ou em uma futura compilação de raridades.
Senti falta de "É Carnaval" e "Andarilho Encantado", ambas de autoria de Daniela com parceiros, que ficaram de fora e fazem parte do repertório momesco da cantora.
Linda! Arte pura! Com muita elegância, sem ser apelativa e ao mesmo tempo dando a cara pra bater. Daniela é foda! Sempre surpreendendo...é disso que precisamos: Arte!
E até bonita a capa, mas achei um pouco forçado ela querer ficar mnostrando a todo momento o seu romance com a Malú, em todos os lugares.
Dizer que a capa não é apelativa é no mínimo não ter noção do que é apelo. kkkkkk, eu ri alto.
Enfim, não acho que a capa faça referência à capa de Lennon. Se foi isso que ela quis, ficou devendo.
Eu sou muito admirador de Daniela. Daqueles que têm todos os cds, dvds (até o inútil Clássica), vou ao shows e até a procuro no percurso do Carnaval. Não ouvi o disco para dizer se gosto, mas ultimamente os discos de Daniela estão muito fracos, bem longe de Feijão com arroz ou Sol da Liberdade.
Mas não é só ela. A MPB de forma geral, os clássicos, os mais antigos não andam bem. Marisa se afundou no nada com coisa nenhuma.
O melhor mesmo está nas mãos de Gal e Elza pq até Bethânia tem feito discos ralos, sem sal.
E as novidades, as cantoras de agora são uma piada. Não tem quase nada de bom. Salva-se Virgínia Rodrigues. Mariene de Castro já deu, superexposta, não aguento mais.
Torço para que esse disco de Dani seja bom, torço mesmo.
Adorei a capa, e já escutei trechos das novas canções no youtube e estão maravilhosas. Belos arranjos e letras idem. Mais um ponto pra ela, que sai na frente das concorrentes... hahaha. Agora é aguardar o lançamento para eu ter mais um pra minha coleção.
Faltou só a oportunidade a novos compositores e também outros já consagrados. Pelo que vi todas as faixas são composições de Daniela e é sempre bom uma grande estrela também abrir para interpretar obras de outros compositores também!
Respondendo a Henrique e Natálio que citaram a ausência de "Andarilho encantado", concordo com vocês! Foi divulgado um setlist da gravação do DVD "A voz e o violão", e contém "Andarilho encantado" fechando o Show,antes do "bis"! Torço pra que esse setlist que publicaram, esteja correto!
Desconhecido, onde está esse setilist? Preciso!
A foto é lindíssima, mas estampar na capa de um disco chamado "Vinil Virtual"?
Não entendo o conceito (se é que ele existe) disso tudo e não vejo conexão em nada.
ancioso por essa obra prima
Peço licença ao Mauro, para colocar o link desta matéria da própria Daniela que mostra a parte interna do CD, que é lindíssimo! E para que não entendeu o conceito da Daniela... que de uma vez por todas entenda o por que desta capa, é uma arte em manifesto:
http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2015/11/daniela-mercury-fala-sobre-capa-de-cd-ao-lado-da-esposa-mulheres-retadas.html
"Da Índia de Gal, de Preta Gil, nuas no vinil virtual." O título vem desse verso, faz sentido o conceito.
Com todo respeito que a grande Daniela Mercury merece, nossa Rainha do Axé e uma das nossas gigantes da MPB, foi desnecessária essa capa. Tudo bem, devemos exaltar e respeitar sempre a igualdade e a escolha de cada um mas modestamente achei essa capa apelativa demais...
"Poemas, composições e pensamentos (anônimo né?)", tire sua homofobia do caminho e deixe Daniela passar com o seu amor.
Primeiro que o uso da palavra "escolha" já demonstra sua ignorância sobre o assunto. Segundo que as capas nas quais divas do pop ou mesmo da mpb aparecem seminuas você não acha apelativo né? Gal no disco Índia foi apelativo também? Estava bem mais nua. "Não, mas era uma capa com proposta política", diz o "entendido". E a de Daniela é o quê? Proposta pornográfica?
Poupe-nos do seu preconceito.
Gill, eu já ouvi o disco inteiro e também acho que, embora plasticamente bonita, a capa é midiática e destoa do conceito do álbum (a foto da contracapa caberia muito bem na capa). Publiquei seu comentário, mas defendo o direito de expressão de quem acha a capa apelativa. Isso não caracteriza, necessariamente, homofobia. Abs, Mauro Ferreira
Mauro, você gostou do disco?
Mauro, publicando ou não o que vou dizer, com todo o respeito, você é o crítico musical, eu o cientista social, então eu não escrevo crítica de música e você não disserta sobre sociologia. Creio que cada um no seu campo de atuação é mais condizente. Todo mundo tem o direito de dizer o que quer, desde que não seja discurso de ódio. Nem digo que foi o caso, mas racismo, homofobia, machismo internalizados numa sociedade não é privilégio de um, é intrínseco a todos.
Mas, voltando à capa, não importa nem é necessário que o conteúdo do CD esteja de acordo com a capa. Capa de disco pode ou não corresponder ao conteúdo do disco. Há vários discos "políticos" cujas capas não são nada politizadas. E o contrário também. A capa por si só com uma cena lésbica num momento de extremo conservadorismo no Brasil no qual o congresso, a casa do povo, tem uma bancada bem grande que defende o estatuto da família, o qual defende que a família se compõe apenas de parceiros heterossexuais, é política e se basta. Não li as letras das músicas, mas se nenhuma delas tem um apelo político, a capa tem e fez essa parte. Para mim é isso.
Apelo sempre tem, mas qual apelo? Pra mim o apelo é político e para você é erótico? Comercial? Duvido que alguém vai comprar um disco pq tem uma mulher seminua na capa. No google tem nua, seminua, de todo jeito.
Enfim, se as outras capas não causam polêmica, mas se a lésbica causa, então é homofobia sim. "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"
Eu gosto da ideia da capa e da referência a Lennon, acho bonito essa "falta de vergonha" mesmo, esse despudor de Daniela, é vivo, é transformador! Mas também acho que Lennon foi mais ousado, mais verdadeiro mesmo, a imagem com Yoko era mais crua, mais real, acho o corpo de Daniela está muito perfeito na foto para ser real. Se Daniela, além de mostrar seu amor sem pudor, mostra-se também seu corpo imperfeito, como o de toda mulher, aí sim seria incrível. É o que sinto.
Muito bem colocado André!
Henrique, a minha opinião sobre o disco vai ser exposta na resenha detalhada que vai ser publicada na próxima semana. Abs, MauroF
Gente a Daniela fechou o ano de 2015!!!! Lacrou mesmo! Foi o acontecimento do ano!!!
Não vejo a hora de ter o meu exemplar e escutar da primeira a última faixa e com encarte na mão, deve estar lindo este trabalho.
A capa pode não ser maravilhosa (é bem feita, a foto é boa), mas é uma capa necessária e importantíssima se pensarmos em todo o contexto que Daniela entrou após tomar para si as bandeiras da igualdade e da luta contra a homofobia. Cada um luta com as armas que tem!
ai ai, medo do que tem por trás de uma capa dessa
Caros navegantes, a capa não é unanimidade. Leiam este texto do jornalista Ricardo Alexandre, um dos melhores do Brasil na área musical:
http://www.ricardoalexandre.jor.br/musica/diferencas-john-yoko-daniela-mercury-malu/
abs, MauroF
Eu não concordo Mauro com o texto do Ricardo, o CD ainda vai ser lançado daqui alguns dias e ele já colocou uma pretensão muito viajada nas comparações do Lennon.
Eu sei que o Ricardo, já lançou livros e fez documentários...mas ele sempre coloca a música de lá de fora, no alto do pedestal e a música brasileira meio 'made in china', o Ricardo é muito ruim...fraquinho demais...
Sou mais as biografias e documentários do Nelson Motta, do Charles Gavin, Zé Pedro, Marcelo Froes e também do Rodrigo Faour, esses sim valorizam e pesquisam muito a nossa música.
Olha só:
Uma vez, isso já faz algum tempo...Tive a oportunidade ou a infelicidade de assistir uma palestra aqui em São Paulo, com Ricardo + André Midani e Patricia Palumbo, sobre o futuro das gravadoras com a nossa música...O Ricardo só falava de David Bowie, Beatles, Queen..etc..Detalhe: a palestra era sobre nossa música :(
A própria Daniela falou, o por que desta capa e por que da inspiração da foto de Lennon. Eu NÃO vejo isso como apelativo.
Sera que quando Gal fez a capa de Índia e Caetano fez a capa de Jóia, eles queriam aparecer ???
< Não!>
Eles queriam fazer arte e é isso que Daniela esta fazendo, uma arte em manisfesto a paz e a Homofobia.
Agora o Ricardo ?? Pelo amor de Deus é sempre a comparação do americano com o nacional, vira o disco...
Sou mais Você Maro Ferreira, seu texto musical dá de 10 a ZERO, no Ricardo americanizado.
DM como sempre fazendo todo mundo sair da sua zona de conforto...
As capas de DM sempre foram interessantes de algum modo, Vinil Virtual não seria diferente, lembremos da capa de Feijão com arroz, qdo DM estampou a capa abraçada a uma negra, expressando toda miscigenação de Salvador e do Brasil.
E essa capa foi campeã numa enquente promovida pelo Jornal da globo (segue o link abaixo).
DM e sua nudez com sua esposa, talvez choque, talvez traga inquietação, indignação, mas que traga! Provocação faz bem!!!
O que espero é que o cd num todo seja bom...com boas canções...
Oremos...saravemos...
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL878227-16021,00-RESULTADO+DA+ENQUETE.html
A capa é linda e oportuna nesse momento com homofóbicos no poder. Daniela sempre teve inteligência acima da média e sabe o que quer provocar. Usa seu poder como artista pra isso. É uma ode ao amor e a naturalidade do amor entre pessoas do mesmo sexo. Nada mais transgressor que o amor, o orgulho dele e a felicidade estampada no rosto dela. O conteúdo do disco é outro assunto e pode complementar ou não o discurso da capa.
O disco já pode ser ouvido nas plataformas digitais.
Respondendo ao Henrique. O Setlist da gravação do DVD "A voz e o Violão" foi compartilhado no Facebook, no grupo da cantora. Caso vc faça parte do grupo e não encontre a referida postagem, procure por Lucélio (eu, rsrs)e deixe um recado, que envio pra vc. Caso ainda não faça parte do grupo e decida fazer, será bem vindo! Observação: não sei pq apareceu minha postagem como "desconhecido" - "UnKnown", afinal, para postar é necessário fazer login. Abraços
Mauro, a Daniela Mercury faz uma foto parodiando a de John Lennon, envia com exclusividade para uma revista multinacional e eu é que babo ovo para os gringos?
Sei não. Meus três livros e quatro documentários são todos sobre música brasileira.
Agora, você pode simplesmente achar que eu sou ruim no que faço, o que é um direito todo seu.
Mas colocar a música estrangeira em um pedestal... Sei não. No fundo, acho que evitar comparações da música pop brasileira com internacional não é respeito. É reserva de mercado - algo de que muita gente se beneficia. Abraços
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