♪ Com 15 músicas autorais, o 15º álbum solo de Daniela Mercury, Vinil virtual, embute em seus sulcos tributos às cidades de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). O Rio é saudado na batida black de O riso de Deus em gravação que dialoga com a cena funk da cidade. Já São Paulo tem seu caráter tropicalista celebrado, no ritmo baiano da axé music, em Antropofágicos São Paulistanos. A cantora e compositor baiana - em foto de Célia Santos - lança Vinil virtual em 27 de novembro de 2015 com distribuição da gravadora Biscoito Fino. Clique aqui para saber mais detalhes do disco.
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17 comentários:
♪ Com 15 músicas autorais, o 15º álbum solo de Daniela Mercury, Vinil virtual, embute em seus sulcos tributos às cidades de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). O Rio é saudado na batida black de O riso de Deus em gravação que dialoga com a cena funk da cidade. Já São Paulo tem seu caráter tropicalista celebrado, no ritmo baiano da axé music, em Antropofágicos São Paulistanos. A cantora e compositor baiana - em foto de Célia Santos - lança Vinil virtual em 27 de novembro de 2015 com distribuição da gravadora Biscoito Fino. Clique aqui para saber mais detalhes do disco.
Sobre a foto da capa, Mauro? Esperei por uma postagem sua a respeito. Sem homofobia nenhuma, eu temia mesmo era que esse disco viesse a ser uma sequência de odes ao lesbianismo. Completamente desnecessário e quase certamente fora do contexto do trabalho. Daniela (dá sinais de que) despirocou (ou terá empiricado?) de vez. Além de inoportuna, visivelmente fotoshopada. Enfim, nem lembra a lindreza da capa do Feijão com Arroz.
Já eu adorei a capa. Que capa não tem photoshop?A do Caetano? Porque o resto todo tem. Apelativa, como tudo da Daniela. Balé mulato foi outra capa que teve polêmica na época. Meu receio é que parece que a cantora, principalmente a compositora, tem algo pra mostra nesse disco e essa polêmica só pode abafar e reduzir a outra arte, a música.
Sou muito fã da Daniela e tenho achado excelentes as prévias do disco que ela tem postado. Mas não gostei da capa. A proposta é legal, mas o excesso de photoshop e o apelo que ela têm (que vai ser mais comentado que a qualidade das músicas)... Talvez funcionasse melhor como contra capa.
Mauro, o incrível texto da Rolling Stones sobre a capa é assinado por "Mauro Ferreira"é você mesmo? Aliás, recomendo o texto ao Antenor e todos os outros leitores que passarem aqui pelos comentários.
Mauro, é seu o excelente texto sobre a capa (e disco) na Rolling Stones? Está assinado como "Mauro Ferreira", mas vai que é coincidência. De qualquer forma, o texto está maravilhoso e indico a leitura ao Antenor (que comentou acima) e também aos demais visitantes que estejam navegando por aqui nos comentários.
Aviso aos navegantes: Acho que essa não é a capa do disco, não. E sobre o repertório do disco, ela tem soltado trechos das músicas no youtube e eu tenho gostado muito do que tenho escutado. Terá uma foto inspirada em uma foto de John Lennon e Yoko Ono. Aguardo ansioso pelo disco.
A foto de capa do disco esta na pagina do facebook de Daniela
Vi o texto do Mauro na rolling stones a quem interessar na pagina da Daniela tem o link
Adoro o trabalho de Daniela, mas dá uma preguiça dela ser panfletária em tudo o que faz ultimamente. A capa certamente vai ofuscar o conteúdo do cd, infelizmente.
Pessoal, estamos comentando a outra foto sim e não a que está esse post.
Victor Moraes, o texto da Rolling Stone é assinado por mim. Sou repórter e crítico colaborador da revista (como está escrito no meu perfil na home de Notas Musicais). Entrevistei Daniela na semana passada para uma reportagem que sai na edição de dezembro. A foto do post não é a foto da capa, evidentemente. Abs, MauroF
Recomenda? Você acha que eu vou mudar de opinião por causa do texto do Mauro? É sério isso? Risos.
Gostei da capa, do repertório e do encarte do cd. Como tenho todos os cds e dvds dela, esse com certeza não poderá ficar de fora. Mas já aviso: quem quer um clone de Ivete Sangalo, Cláudia Leite ou um cd somente de axé de carnaval, não compre. Pois o cd é poesia criatividade pura!
Adorei esse negócio de "vinil virtual". Daniela é boa de marketing!
Eu achei o CD da Daniela muito interessante e visionário. Na minha opinião, um dos melhores do ano! O CD está recheado de engenhosas melodias. Fala poeticamente sobre vida, sobre arte, sobre brasilidade, sobre tudo o que deve (ou deveria) nos interessar enquanto brasileiros. O som consegue instaurar-se no contexto da tradição, mas sendo totalmente harmonioso, em minha opinião, à multiplicidade sonora da época atual. Diferentemente de algumas pessoas, acho a capa bacana demais. Não seria o papel do artista oferecer-nos, embutido em sua arte, um fragmento de sua realidade? de sua pessoalidade? Como bem aponta Walter Benjamin, no ensaio "A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica”, a arte para ser postulada como tal precisa ter um lugar revolucionário e político. E é isso que Daniela faz com essa capa. Talvez, o que aconteça é que estamos, aqui no Brasil, tão acostumados com tanta porcaria, com um rol de artistas tão sem identidade, que um trabalho dessa categoria (som, letra e arte visual), e fico feliz que seja assim, passe por enquanto despercebido por gente desambientada do verdadeiro conceito de "arte". Dará tempo pelo menos para que muitos desfrutem da intensidade desse trabalho que se expressa de modo independente e individual. O lugar de "Vinil Virtual", e consequentemente de toda criatividade desse trabalho, já estão garantidos e constataremos isso lá na frente quando olharmos para este ano de 2015.
Eu achei o CD da Daniela muito interessante e visionário. Na minha opinião, um dos melhores do ano! O CD está recheado de engenhosas melodias. Fala poeticamente sobre vida, sobre arte, sobre brasilidade, sobre tudo o que deve (ou deveria) nos interessar enquanto brasileiros. O som consegue instaurar-se no contexto da tradição, mas sendo totalmente harmonioso, em minha opinião, à multiplicidade sonora da época atual. Diferentemente de algumas pessoas, acho a capa bacana demais. Não seria o papel do artista oferecer-nos, embutido em sua arte, um fragmento de sua realidade? de sua pessoalidade? Como bem aponta Walter Benjamin, no ensaio "A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica”, a arte para ser postulada como tal precisa ter um lugar revolucionário e político. E é isso que Daniela faz com essa capa. Talvez, o que aconteça é que estamos, aqui no Brasil, tão acostumados com tanta porcaria, com um rol de artistas tão sem identidade, que um trabalho dessa categoria (som, letra e arte visual), e fico feliz que seja assim, passe por enquanto despercebido por gente desambientada do verdadeiro conceito de "arte". Dará tempo pelo menos para que muitos desfrutem da intensidade desse trabalho que se expressa de modo independente e individual. O lugar de "Vinil Virtual", e consequentemente de toda criatividade desse trabalho, já estão garantidos e constataremos isso lá na frente quando olharmos para este ano de 2015.
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