sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Bethânia saúda voz de Amália em bela participação no tributo duplo de Mísia

Maria Bethânia sempre apreciou e cantou as belezas de Portugal. Inclusive o fado, gênero que identifica a Terrinha no mapa-múndi musical. Por isso, a presença da intérprete baiana no recém-lançado álbum duplo da cantora portuguesa Mísia, Para Amália, soa perfeitamente natural. Neste disco em que Mísia reverencia a voz soberana do fado de Lisboa, Amália Rodrigues (1920 - 1999), Bethânia canta uma das quatro músicas inéditas do álbum, produzido pela própria Mísia e já disponível no mercado fonográfico brasileiro em edição da Warner Music. A cantora brasileira dá voz a Amália sempre e agora, música de Mário Pacheco com letra de Amélia Muge, que saúda Amália com versos como "Voz de uma moira encantada / De uma rosa no deserto / De um trovão em céu aberto". Música que abre o segundo dos dois discos, Amália sempre e agora é fado valorizado pelo canto de Bethânia, cuja voz amplia o sentido de versos como "Uivo na estepe que chora / Amália sempre e agora". Cabe lembrar que, desde 1970, ano em que gravou o fado brasileiro Os argonautas (Caetano Veloso, 1969), a música de Portugal sempre esteve presente em vários álbuns de Bethânia. Em Drama (Philips, 1972), por exemplo, a cantora deu voz ao fado Maldição (Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto, 1950), do repertório de Amália Rodrigues, de quem gravou Estranha forma de vida - fado de 1962 que tem letra de Amália e música de Alfredo Rodrigo Duarte (1891 - 1982), o Alfredo Marceneiro - no disco ao vivo Nossos momentos (Philips, 1982) após ter batizado o show que fez em 1981 com o nome do popular fado de Amália Rodrigues.

9 comentários:

  1. ♪ Maria Bethânia sempre apreciou e cantou as belezas de Portugal. Inclusive o fado, gênero que identifica a Terrinha no mapa-múndi musical. Por isso, a presença da intérprete baiana no recém-lançado álbum duplo da cantora portuguesa Mísia, Para Amália, soa perfeitamente natural. Neste disco em que Mísia reverencia a voz soberana do fado de Lisboa, Amália Rodrigues (1920 - 1999), Bethânia canta uma das quatro músicas inéditas do álbum, produzido pela própria Mísia e já disponível no mercado fonográfico brasileiro em edição da Warner Music. A cantora brasileira dá voz a Amália sempre e agora, música de Mário Pacheco com letra de Amélia Muge, que saúda Amália com versos como "Voz de uma moira encantada / De uma rosa no deserto / De um trovão em céu aberto". Música que abre o segundo dos dois discos, Amália sempre e agora é fado valorizado pelo canto de Bethânia, cuja voz amplia o sentido de versos como "Uivo na estepe que chora / Amália sempre e agora". Cabe lembrar que, desde 1970, ano em que gravou o fado brasileiro Os argonautas (Caetano Veloso, 1979), a música de Portugal sempre esteve presente em vários álbuns de Bethânia. Em Drama (Philips, 1972), por exemplo, a cantora deu voz ao fado Maldição (Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto, 1950), do repertório de Amália Rodrigues, de quem gravou Estranha forma de vida - fado de 1962 que tem letra de Amália e música de Alfredo Rodrigo Duarte (1891 - 1982), o Alfredo Marceneiro - no disco ao vivo Nossos momentos (Philips, 1982) após ter batizado o show que fez em 1981 com o nome do popular fado de Amália Rodrigues.

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  2. E vale lembrar que a relação de Bethânia com a música portuguesa chega se faz também com os contemporâneos, como os registros feito por ela de canções de Pedro Abrunhosa, "A Balada de Gisberta" no "Amor, Festa e Devoção" e "Quem me leva meus fantasmas" no "Carta de Amor".

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  3. Amália eterna, Amália. Uma das maiores cantoras do mundo. Maravilha a Mísia ter convidado a Bethânia, um encontro das duas cantoras já havia acontecido no palco e agora chegou ao estúdio. Fico feliz por essa reaproximação crescente entre a música brasileira e a portuguesa. Ao contrário daqui que se tem priorizado a atitude, boa parte do/as cantores/as portugueses primam pela técnica e voz.

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  4. Em Mar de Sophia Bethânia gravou mais um fado do reperertório da Amália: Marujo português (fado marujo). Aliás já o título do CD era mais uma homenagem à cultura lusitana pois o mar da Sophia é a Poesia da grande Sophia de Mello Breyner Andresen

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  5. Augusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)

    "Os argonautas" é de 1969.

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  6. Grato, Augusto, pelo toque do erro de digitação. Abs, MauroF

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  7. E ainda, da Amália, tem o extraordinário "Confesso" interpretado no "Memória da Pele".

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  8. Gravou ainda "Meu amor é marinheiro"

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