Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Catto dá 'Bom conselho' de Chico em 'Tomada' além de cantar Cartola e Elvis

Filipe Catto dá Bom conselho no show Tomada. Cantada a capella pelo artista gaúcho no bis do show, que chegou ao Rio de Janeiro (RJ) em apresentação que encheu o Theatro Net Rio na noite de 9 de dezembro de 2015, a música de Chico Buarque - lançada em 1972 em gravações simultâneas feitas pelo artista carioca (no disco ao vivo que gravou com Caetano Veloso) e Maria Bethânia (no disco com a trilha sonora do filme Quando o Carnaval chegar) - é uma das boas surpresas do roteiro em que Catto também dá voz à música do compositor carioca Cartola (1908 - 1980), Autonomia (1977), e a um sedutor registro abolerado de Surrender (Ernesto De Curtis e Giambattista de Curtis, 1902, em adaptação bem livre de Doc Pomus e Mort Shuman, 1961), versão em inglês da canção napolitana Torna a surriento (1902) que fez sucesso mundial na voz do cantor norte-americano Elvis Presley (1935 - 1977) em gravação lançada em fevereiro de 1961. Mas a base do roteiro é o repertório do segundo álbum de estúdio de Catto, Tomada (Agência de Música / Radar Records, 2015), lançado em setembro. Todas as 12 músicas do disco estão no roteiro do show dirigido por Ricky Scaff. Eis o roteiro seguido em 9 de dezembro de 2015 por Filipe Catto - em foto de Mauro Ferreira - na estreia carioca do show Tomada no Theatro Net Rio (RJ):

♪  Abertura instrumental com a banda
1. Partiu (Marina Lima, 2013)
2. Depois de amanhã (Filipe Catto e Moska, 2015)
3. Do fundo do coração (Taciana Barros e Júlio Barroso, 1985)
4. Rima rica / Frase feita (Nei Lisboa, 1988)
5. Adorador (Pedro Luís e Filipe Catto, 2015)
6. Auriflama (Thalma de Freitas e José Eduardo Agualusa, 2015)
7. Roupa do corpo (Filipe Catto, 2009)
8. Autonomia (Cartola, 1977)
9. Um milhão de novas palavras (César Lacerda e Fernando Temporão, 2015)
10. Paula e Bebeto (Milton Nascimento e Caetano Veloso, 1975) - Instrumental banda
11. Amor mais que discreto (Caetano Veloso, 2007)
12. Adoração (Filipe Catto, 2011)
13. Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015)
14. Surrender (Torna a surriento) (Ernesto De Curtis e Giambattista de Curtis, 1902)

      (Livre adaptação em inglês de Doc Pomus e Mort Shuman, 1961)
15. Dias & noites (Filipe Catto, 2015)
16. Paloma negra (Tomás Méndez Sosa, 1955)
17. Saga (Filipe Catto, 2009)
18. Íris & arco (Tiganá Santana, Thalma de Freitas e Gui Held, 2015)
19. Pra você me ouvir (Filipe Catto, 2015)
Bis:
20. Bom conselho (Chico Buarque, 1972)
21. Mergulho (Alzira Espíndola e Alice Ruiz, 2008)
22. Depois de amanhã (Filipe Catto e Moska, 2015)

7 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Filipe Catto dá Bom conselho no show Tomada. Cantada a capella pelo artista gaúcho no bis do show, que chegou ao Rio de Janeiro (RJ) em apresentação que encheu o Theatro Net Rio na noite de 9 de dezembro de 2015, a música de Chico Buarque - lançada em 1972 em gravações simultâneas feitas pelo artista carioca (no disco ao vivo que gravou com Caetano Veloso) e Maria Bethânia (no disco com a trilha sonora do filme Quando o Carnaval chegar) - é uma das boas surpresas do roteiro em que Catto também dá voz à música do compositor carioca Cartola (1908 - 1980), Autonomia (1977), e a um sedutor registro abolerado de Surrender (Ernesto De Curtis e Giambattista de Curtis, 1902, em adaptação bem livre de Doc Pomus e Mort Shuman, 1961), versão em inglês da canção napolitana Torna a surriento (1902) que fez sucesso mundial na voz do cantor norte-americano Elvis Presley (1935 - 1977) em gravação lançada em fevereiro de 1961. Mas a base do roteiro é o repertório do segundo álbum de estúdio de Catto, Tomada (Agência de Música / Radar Records, 2015), lançado em setembro. Todas as 11 músicas do disco estão no roteiro do show dirigido por Ricky Scaff. Eis o roteiro seguido em 9 de dezembro de 2015 por Filipe Catto - em foto de Mauro Ferreira - na estreia carioca do show Tomada no Theatro Net Rio (RJ):

♪ Abertura instrumental com a banda
1. Partiu (Marina Lima, 2013)
2. Depois de amanhã (Filipe Catto e Moska, 2015)
3. Do fundo do coração (Taciana Barros e Júlio Barroso, 1985)
4. Rima rica / Frase feita (Nei Lisboa, 1988)
5. Adorador (Pedro Luís e Filipe Catto, 2015)
6. Auriflama (Thalma de Freitas e José Eduardo Agualusa, 2015)
7. Roupa do corpo (Filipe Catto, 2009)
8. Autonomia (Cartola, 1977)
9. Um milhão de novas palavras (César Lacerda e Fernando Temporão, 2015)
10. Paula e Bebeto (Milton Nascimento e Caetano Veloso, 1975) - Instrumental banda
11. Amor mais que discreto (Caetano Veloso, 2007)
12. Adoração (Filipe Catto, 2011)
13. Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015)
14. Surrender (Torna a surriento) (Ernesto De Curtis e Giambattista de Curtis, 1902, em adaptação em inglês de Doc Pomus e Mort Shuman, 1961)
15. Dias & noites (Filipe Catto, 2015)
16. Paloma negra (Tomás Méndez Sosa, 1957)
17. Saga (Filipe Catto, 2009)
18. Íris & arco (Tiganá Santana, Thalma de Freitas e Gui Held, 2015)
19. Pra você me ouvir (Filipe Catto, 2015)
Bis:
20. Bom conselho (Chico Buarque, 1972)
21. Mergulho (Alzira Espíndola e Alice Ruiz, 2008)
22. Depois de amanhã (Filipe Catto e Moska, 2015)

Celuzo disse...

Na verdade o disco tem 12 músicas, Paloma Negra é hidden track da versão física...

Mauro Ferreira disse...

Grato pela informação, Sweet Kiwi. A assessoria de Catto me enviou para a resenha o link da edição digital do álbum. Abs, MauroF

Luca disse...

Catto podia gravar um disco cantando Chico

Antonio Fausto disse...

Catto podia gravar um bom disco novamente, tal qual Fôlego.

Klaudia Alvarez disse...

Filipe Catto sempre magnifico, soberano nos palcos da vida e com um disco especial. Tomada é lindo. Conceitual, perfeito e flui como um rio de águas cristalinas em tempos de rios de lama tóxica. Que venham shiws pelo Brasil todo. Necessitamos desse oxigênio.

Unknown disse...

Gosto muito do Catto, mas queria ver ele num disco SÓ de inéditas...
Ele poderia buscar músicas novas, com outros compositores. Essa história de só regravações e pouquíssimas inéditas ...enche um pouco o saco, esta perdendo o brilho.