terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Entre sambas e bossas, Improta toca maravilhas do país em 'A volta de Alice'

Com imagem de Aline Carrer exposta na capa, o oitavo álbum de Tomás Improta, A volta de Alice, reproduz maravilhas musicais do país no toque do piano e do sintetizador deste compositor e músico carioca. Pianista de formação clássica, Improta transita por samba, bossa nova, jazz e pop ao longo das 11 faixas do álbum instrumental produzido por Carlos Pontual e editado pelo selo Kalimba. Em dois dos quatro temas autorais do disco, Como o céu é dos aviões e É azul, Improta troca o piano pelo sintetizador, explorando timbres eletrônicos em sintonia com a conexão com músicos da cena contemporânea carioca como o baterista Domenico Lancellotti, músico que toca em faixas como Esperança perdida (Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco, 1956) e Vagamente (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, 1963). Em atividade profissional desde 1970, Improta celebra 45 anos de carreira com álbum sofisticado que aloca como faixa-bônus um sensível registro solo de Avarandado (Caetano Veloso, 1967), gravada pelo músico somente com o toque de seu piano. Aberto com abordagem orquestral de Império do samba (Zé da Zilda e Zilda do Zé, 1954), o disco apresenta músicas compostas por Improta em tributo a um pianista clássico e a um pianista de jazz. O pianista do universo erudito é o Tomás Terán (1895 - 1964), pianista espanhol (naturalizado brasileiro em 1944) que deu aulas do instrumento para ninguém menos do que Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Improta celebra o antecessor em Terán, música gravada com o trombone de Raul de Souza. Já o pianista de jazz é o norte-americano Thelonius Monk (1917 - 1982), inspirador do tema autoral 12 anéis de Thelonius, gravado por Improta com evocação do universo da música dodecafônica. O álbum A volta de Alice  maravilha quem vive no belo país da música instrumental.

Um comentário:

  1. ♪ Com imagem de Aline Carrer exposta na capa, o oitavo álbum de Tomás Improta, A volta de Alice, reproduz maravilhas musicais do país no toque do piano e do sintetizador deste compositor e músico carioca. Pianista de formação clássica, Improta transita por samba, bossa nova, jazz e pop ao longo das 11 faixas do álbum instrumental produzido por Carlos Pontual e editado pelo selo Kalimba. Em dois dos quatro temas autorais do disco, Como o céu é dos aviões e É azul, Improta troca o piano pelo sintetizador, explorando timbres eletrônicos em sintonia com a conexão com músicos da cena contemporânea carioca como o baterista Domenico Lancellotti, músico que toca em faixas como Esperança perdida (Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco, 1956) e Vagamente (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, 1963). Em atividade profissional desde 1970, Improta celebra 45 anos de carreira com álbum sofisticado que aloca como faixa-bônus um sensível registro solo de Avarandado (Caetano Veloso, 1967), gravada pelo músico somente com o toque de seu piano. Aberto com abordagem orquestral de Império do samba (Zé da Zilda e Zilda do Zé, 1954), o disco apresenta músicas compostas por Improta em tributo a um pianista clássico e a um pianista de jazz. O pianista do universo erudito é o Tomás Terán (1895 - 1964), pianista espanhol (naturalizado brasileiro em 1944) que deu aulas do instrumento para ninguém menos do que Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Improta celebra o antecessor em Terán, música gravada com o trombone de Raul de Souza. Já o pianista de jazz é o norte-americano Thelonius Monk (1917 - 1982), inspirador do tema autoral 12 anéis de Thelonius, gravado por Improta com evocação do universo da música dodecafônica. O álbum A volta de Alice maravilha quem vive no belo país da música instrumental.

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