♪ RETROSPECTIVA 2015 – Elza Soares transcendeu 2015 com o disco e o show do ano, A mulher do fim do mundo. Aos 85 anos, a valente cantora carioca lançou um dos melhores álbuns de carreira fonográfica iniciada em dezembro de 1959. Conectada com ótimos músicos e compositores da cena contemporânea de São Paulo (SP), a menina mulher da pele preta caiu no samba em esquema noise, dando a voz a um repertório inteiramente inédito composto para Elza por compositores como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Fênix, a cantora dura na queda se elevou mais uma vez, erguida por samba roqueiro nascido da dor que impulsiona a vida punk de Elza. Lançado em outubro em edição da Circus, simultaneamente com o impactante show que entronizou Elza no posto de cantora mais relevante de 2015, o álbum A mulher do fim do mundo começou a ganhar forma em abril, produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. Elza pôs a voz em maio nas 11 músicas. Antecedido em agosto pelo single Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), samba de Douglas Germano em que Elza ataca com bravura a violência doméstica sofrida pelas mulheres, o álbum arrebatou crítica e público e foi transposto para o palco com a mesma força, mostrando que a vida da artista é cheia de som e fúria. Elza Soares reinou, pairando soberana acima de tudo e de todos em 2015.
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10 comentários:
♪ RETROSPECTIVA 2015 – Elza Soares transcendeu 2015 com o disco e o show do ano, A mulher do fim do mundo. Aos 85 anos, a valente cantora carioca lançou um dos melhores álbuns de carreira fonográfica iniciada em dezembro de 1959. Conectada com ótimos músicos e compositores da cena contemporânea de São Paulo (SP), a menina mulher da pele preta caiu no samba em esquema noise, dando a voz a um repertório inteiramente inédito composto para Elza por compositores como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Fênix, a cantora dura na queda se elevou mais uma vez, erguida por samba roqueiro nascido da dor que impulsiona a vida punk de Elza. Lançado em outubro em edição da Circus, simultaneamente com o impactante show que entronizou Elza no posto de cantora mais relevante de 2015, o álbum A mulher do fim do mundo começou a ganhar forma em abril, produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. Elza pôs a voz em maio nas 11 músicas. Antecedido em agosto pelo single Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), samba de Douglas Germano em que Elza ataca com bravura a violência doméstica sofrida pelas mulheres, o álbum arrebatou crítica e público e foi transposto para o palco com a mesma força, mostrando que a vida da artista é cheia de som e fúria. Elza Soares reinou, pairando soberana acima de tudo e de todos em 2015.
Se a Maria da Penha É brava,a da Vila Matilde é bravíssima.
O disco é bom, mas nem tanto... Elza é maravilhosa, poderia agora em 2016 lançar seu disco dedicado a Lupicínio...
Merecidíssimo!!! Não consigo parar de ouvir o cd! Não vi o show (rápida temporada). Espero novas apresentações no Rio. Pelos vídeos que vi online, o show deve ser incrível também. Viva Elza!!!
Rafael o disco é brilhante em todos os sentidos
Duas palavras: Hours Concours
Realmente o ano foi da Elza. O disco é maravilhoso perfeito impecavel
Grande Elza! Em tempos de Anittas e outras lástimas na nossa música Elza Soares nos proporciona mais esse deleite.
Melhor disco do ano com certeza, não dá pra questionar....
Reinou. Pra provar que nem toda unanimidade é burra e que pode existir um público enorme para os trabalhos de alta qualidade. "A mulher do fim do mundo" é consenso. Mérito estendido ao Kastrup e aos músicos de SP. Genial!
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