Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
RETROSPECTIVA 2015 – Em ano estratosférico, Gal vai de Lupicínio a Criolo
8 comentários:
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
♪ RETROSPECTIVA 2015 – O ano de Gal Costa foi estratosférico. Shows e álbum pautados pela excelência mantiveram a verdadeira baiana em cena e na mídia ao longo de 2015 sem perda do prestígio (re)conquistado com o revigorante álbum Recanto (Universal Music, 2011) e o show decorrente do disco idealizado por Caetano Veloso para trazer Gal de volta à tona. Em março, a cantora oxigenou o coração magoado do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914 - 1974) em show arrojado, Ela disse-me assim - Canções de Lupicínio Rodrigues, que revitalizou a obra do autor de Vingança (1951) e que manteve Gal envolta em aura de modernidade. Do recanto escuro de Lupi, Gal migrou para a atmosfera mais clara e pop do álbum Estratosférica (Sony Music), lançado em maio. No disco, produzido por Kassin e Moreno Veloso sob a direção artística de Marcus Preto, Gal deu voz a músicas de compositores da cena contemporânea brasileira - Arthur Nogueira, Céu, Criolo, Jonas Sá e Mallu Magalhães, entre eles - com a voz cristalina que ecoa pelo Brasil há 50 anos. Em junho, o primeiro disco solo da cantora, Gal Costa (Philips, 1969), foi efetivamente relançado no formato de LP dentro da série Clássicos em vinil, da Polysom. Aliás, Estratosférica também ganhou edição em vinil, em julho, mês em que a edição deluxe do álbum chegou ao iTunes com duas inéditas músicas adicionais. Em setembro, mês em que Gal festejou 70 anos de vida, a cantora estreou em Salvador (BA), na Bahia natal, o luminoso show Estratosférica, ainda em turnê pelo Brasil e com previsão de originar DVD e CD ao vivo em 2016. Em grande momento artístico, Gal Costa se refletiu bela e feliz no espelho mágico de 2015, ano estratosférico, para ela.
ResponderExcluirGal mostrou neste ano porque é considerada "a voz" do Brasil, o disco e o show "Estratosférica" estão divinos, maravilhosos e a grande cantora que revela compositores e tendências musicais voltou em grande estilo, o novo disco é alegre, jovial e ensolarado na medida certa...
ResponderExcluiroba DVD do show chegando pra 2016 ! a primeira boa notícia musical de 2016 ! já gostei !
ResponderExcluirUma pena o gde show de Lupicinio morrer sem um registro de audio ou video.
ResponderExcluirO disco é bem decepcionante... Há umas 5 faixas boas, e só...
ResponderExcluirGal (CNPJ) dá aula, né!? Incrível artista e renovação de carreira e sonoridade. Falo Gal "CNPJ" porque Gal CPF não me parece - nem nunca pareceu - tirar as coisas da própria cabeça. Estranho isso, né!? Gal parece posta ali por produtores etc. mas é tão maravilhosa no resto do trabalho que resplandece estratosfericamente.
ResponderExcluirParticularmente não gostei muito do disco...mas o show...quero ver novamente! Mesmo aconteceu com Recanto..o disco de estúdio não consigo ouvir..já o dvd vejo/ouço direto desde o lançamento.
ResponderExcluirO disco ESTRATOSFÉRICA trouxe frescor à carreira de Gal Costa, e o show homônimo só confirmou o momento novamente ascendente do canto e da carreira da maior cantora do Brasil. O CD e DVD do show ao vivo chegará em muito boa hora. Lamentável apenas a interrupção do excepcional espetáculo ELA DISSE-ME ASSIM, com as canções do Lupicínio, premiado como um dos melhores do ano. A obra do Lupi na voz de Gal também merece registro - e como merece!
ResponderExcluir