♪ RETROSPECTIVA 2015 – Intérprete do disco mais expressivo e impactante de 2014, Encarnado (Independente), a cantora paulistana Juçara Marçal atravessou 2015 colhendo os incessantes frutos do primeiro álbum solo. Disco de morte, Encarnado ainda vive, tendo sido lançado em novembro em edição em vinil fabricada de forma artesanal. Mas nem por isso a cantora deixou de dar continuidade à carreira fonográfica. Juçara lançou nada menos do que três discos ao longo de 2015. Em maio, a cantora apresentou - como integrante do grupo paulistano Metá Metá - EP digital com três músicas que transitaram entre o punk e o samba com pegada efervescente. Em julho, gravou - com os músicos Kiko Dinucci e Thomas Harres - sessão de improviso na ocupação Pulso, realizada nos estúdios da Red Bull Station, em São Paulo (SP). Marcado pelo experimentalismo, elevado à máxima potencial sensorial, o som criado na sessão gerou em setembro o álbum digital Abismu, batizado com o nome do filme de 1977 feito sob a direção do cineasta Rogério Sganzerla (1946 - 2004). Em outubro, Juçara lançou - com o artista carioca Cadu Tenório - Anganga, álbum em que dá tom contemporâneo a vissungos (cantos de trabalho dos escravos mineiros) e a cânticos de congados das Geraes. Anganga, aliás, está sendo lançado em edição física em CD em dezembro, fechando o produtivo ano fonográfico de Juçara Marçal. Mas o pulso de Encarnado ainda pulsa...
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5 comentários:
♪ RETROSPECTIVA 2015 – Intérprete do disco mais expressivo e impactante de 2014, Encarnado (Independente), a cantora paulistana Juçara Marçal atravessou 2015 colhendo os incessantes frutos do primeiro álbum solo. Disco de morte, Encarnado ainda vive, tendo sido lançado em novembro em edição em vinil fabricada de forma artesanal. Mas nem por isso a cantora deixou de dar continuidade à carreira fonográfica. Juçara lançou nada menos do que três discos ao longo de 2015. Em maio, a cantora apresentou - como integrante do grupo paulistano Metá Metá - EP digital com três músicas que transitaram entre o punk e o samba com pegada efervescente. Em julho, gravou - com os músicos Kiko Dinucci e Thomas Harres - sessão de improviso na ocupação Pulso, realizada nos estúdios da Red Bull Station, em São Paulo (SP). Marcado pelo experimentalismo, elevado à máxima potencial sensorial, o som criado na sessão gerou em setembro o álbum digital Abismu, batizado com o nome do filme de 1977 feito sob a direção do cineasta Rogério Sganzerla (1946 - 2004). Em outubro, Juçara lançou - com o artista carioca Cadu Tenório - Anganga, álbum em que dá tom contemporâneo a vissungos (cantos de trabalho dos escravos mineiros) e a cânticos de congados das Geraes. Anganga, aliás, está sendo lançado em edição física em CD em dezembro, fechando o produtivo ano fonográfico de Juçara Marçal. Mas o pulso de Encarnado ainda pulsa...
Só lamento que a edição em CD de "Encarnado" não tenha tido, até hoje, tiragem/distribuição à altura de seu alto valor artístico.
Mauro, vc sabe onde o cd físico de Anganga sera vendido? Grato
Até onde sei, a edição física em CD de 'Anganga' vai ser vendida somente nos shows. Abs, MauroF
Encarnado vai sobreviver por muitos anos como um disco memorável
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