Mauro Ferreira no G1

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sábado, 5 de dezembro de 2015

RETROSPECTIVA 2015 – Livros, caixa com discos, filme e série revivem Elis

RETROSPECTIVA 2015 – E o Brasil não ignorou os 70 anos de nascimento de Elis Regina Carvalho Costa (1945 - 1982), festejados em março sem a presença da estrela que saiu de cena há 33 anos. Duas biografias, um show coletivo em São Paulo (SP), uma caixa com reedições dos três álbuns gravados pela cantora gaúcha na Warner Music e a filmagem de ainda inédito longa-metragem de ficção - dirigido por Hugo Prata com a atriz Andreia Horta no papel de Elis e com estreia prevista para maio de 2016 - reavivaram a obra e a história de Elis. A primeira lembrança veio em março, mês do 70º aniversário da artista, com a edição da biografia Elis Regina - Nada será como antes (Master Books), escrita pelo jornalista Julio Maria e saudada na mídia como o mais completo e profundo relato biográfico da vida de uma artista de personalidade complexa. Em maio, o show Elis, 70 anos reuniu cantores e compositores influenciados pela voz de Elis, como Gilberto Gil. Em agosto, a gravadora Warner Music pôs no mercado fonográfico a caixa Elis Regina 70 com reedições dos álbuns Essa mulher (1979), Saudade do Brasil (1980) e do póstumo Elis Regina Montreux Jazz Festival (1982), disco gravado ao vivo em 1979 e, contrariando recomendação de Elis ao executivo André Midani, lançado após a morte da cantora. Por fim, enquanto o cinesta Hugo Prata prepara seu filme, chegou em outubro às livrarias Elis - Uma biografia musical (Arquipélago Editorial), obra de menor vulto cujo maior mérito foi elucidar fatos da pré-história musical de Elis em Porto Alegre (RS). Fechando o ano, a TV Globo encomendou ao novelista Gilberto Braga neste mês de dezembro o texto de série de ficção sobre a cantora prevista para ser exibida pela emissora carioca em 2018. Nascida há 70 anos, Elis Regina Carvalho Costa vive imortal na memória do Brasil!

6 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ RETROSPECTIVA 2015 – E o Brasil não ignorou os 70 anos de nascimento de Elis Regina Carvalho Costa (1945 - 1982), festejados em março sem a presença da estrela que saiu de cena há 33 anos. Duas biografias, um show coletivo em São Paulo (SP), uma caixa com reedições dos três álbuns gravados pela cantora gaúcha na Warner Music e a filmagem de ainda inédito longa-metragem de ficção - dirigido por Hugo Prata com a atriz Andreia Horta no papel de Elis e com estreia prevista para maio de 2016 - reavivaram a obra e a história de Elis. A primeira lembrança veio em março, mês do 70º aniversário da artista, com a edição da biografia Elis Regina - Nada será como antes (Master Books), escrita pelo jornalista Julio Maria e saudada na mídia como o mais completo e profundo relato biográfico da vida de uma artista de personalidade complexa. Em maio, o show Elis, 70 anos reuniu cantores e compositores influenciados pela voz de Elis, como Gilberto Gil. Em agosto, a gravadora Warner Music pôs no mercado fonográfico a caixa Elis Regina 70 com reedições dos álbuns Essa mulher (1979), Saudade do Brasil (1980) e do póstumo Elis Regina Montreux Jazz Festival (1982), disco gravado ao vivo em 1979 e, contrariando recomendação de Elis ao executivo André Midani, lançado após a morte da cantora. Por fim, enquanto o cinesta Hugo Prata prepara seu filme, chegou em outubro às livrarias Elis - Uma biografia musical (Arquipélago Editorial), obra de menor vulto cujo maior mérito foi elucidar fatos da pré-história musical de Elis em Porto Alegre (RS). Fechando o ano, a TV Globo encomendou ao novelista Gilberto Braga neste mês de dezembro o texto de série de ficção sobre a cantora prevista para ser exibida pela emissora carioca em 2018. Nascida há 70 anos, Elis Regina Carvalho Costa vive imortal na memória do Brasil!

Gill Sampaio Ominirò disse...

Mauro, bela matéria, mas não me leve a mal, o termo "pré-história" é totalmente inadequado. Ninguém ou coisa nenhuma possuem pré-história. Ao nascer, pessoa ou coisa, inicia-se uma história. Pré-história é um termo exclusivamente científico para determinar um período cronológico. Abraços.

Anônimo disse...

Concordo com o Gill. Além disso, continuo frisando aqui que o livro do Arthur de Faria não é uma obra de menor vulto. É um livro muito bom e importante para quem pesquisa a Elis.

No mais, parabéns pela matéria! Muito legal, sempre!

Abraços,

Denise

Luca disse...

Denise, Mauro às vezes escreve no Estadão, o Júlio Maria é de lá, é claro que ele vai preferir o livro do Júlio

ADEMAR AMANCIO disse...

Procurei a biografia da Elis em várias cidades e não encontrei.
A Elis criança não era cantora profissional,o termo pré história musical está corretíssimo.

Gill Sampaio Ominirò disse...

E você é quem pra afirmar que o termo científico "pré-história" foi usado corretamente Ademar? Então a história de alguém começa quando ela se profissionaliza? Que patético.

O que Mauro cometeu se chama improbidade linguística, mas infelizmente ele mantem o erro. Assim as instituição são respeitadas no Brasil. As pessoas usam a palavra "elenco" no lugar de lista, usam "elenco" pra definir time de futebol. O Brasil é um festival de improbidades linguísticas. O tempo todo a gente tem que ler ou ouvir essas loucuras.

Basta um pouco de lógica. Nem Elis nem ninguém possuem pré-história. Nossa história nasce quando passamos a existir. O mesmo para sua música. O dom nasce conosco. Mauro precisa encontrar um termo correto para dar conta do significado que ele pretende dar à situação.