terça-feira, 8 de dezembro de 2015

RETROSPECTIVA 2015 – Ná dá mau passo em CD após se afinar com Wisnik

RETROSPECTIVA 2015 – Ná Ozzetti lançou dois álbuns ao longo de 2015. O primeiro, Ná e Zé (Circus), parecia mais do mesmo, mas se revelou afinado ao ser lançado em abril, reiterando afinidades musicais entre Ná e José Miguel Wisnik. Três meses depois, em 21 de julho, a cantora e compositora paulistana - em foto de José de Holanda - deu o primeiro mau passo da carreira fonográfica ao lançar Thiago França (YB Music), disco que frustrou a grande expectativa depositada no encontro da artista projetada no Grupo Rumo - um dos ícones do movimento vanguardista que renovou a música da cidade de São Paulo (SP) na primeira metade da década de 1980 - com os músicos do grupo Passo Torto, símbolo da movimentação que vem dando novo frescor à música de Sampa ao longo dos anos 2010. Pois Thiago França pareceu ser disco mais do Passo Torto do que de Ná Ozzetti, cuja voz cristalina ficou abafada entre ruídos de repertório irregular. Com título que mais pareceu piada interna (entendida somente por quem sabe que Thiago França é músico paulistano que muitos julgam pertencer ao Passo Torto, o fantástico quarteto formado Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes), o álbum pecou pelo ausência de equilíbrio entre voz, arranjos, letras e melodias. Ná se afinou muito mais com Zé.

5 comentários:

  1. ♪ RETROSPECTIVA 2015 – Ná Ozzetti lançou dois álbuns ao longo de 2015. O primeiro, Ná e Zé (Circus), parecia mais do mesmo, mas se revelou afinado ao ser lançado em abril, reiterando afinidades musicais entre Ná e José Miguel Wisnik. Três meses depois, em 21 de julho, a cantora e compositora paulistana - em foto de José de Holanda - deu o primeiro mau passo da carreira fonográfica ao lançar Thiago França (YB Music), disco que frustrou a grande expectativa depositada no encontro da artista projetada no Grupo Rumo - um dos ícones do movimento vanguardista que renovou a música da cidade de São Paulo (SP) na primeira metade da década de 1980 - com os músicos do grupo Passo Torto, símbolo da movimentação que vem dando novo frescor à música de Sampa ao longo dos anos 2010. Pois Thiago França pareceu ser disco mais do Passo Torto do que de Ná Ozzetti, cuja voz cristalina ficou abafada entre ruídos de repertório irregular. Com título que mais pareceu piada interna (entendida somente por quem sabe que Thiago França é músico paulistano que muitos julgam pertencer ao Passo Torto, o fantástico quarteto formado Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes), o álbum pecou pelo ausência de equilíbrio entre voz, arranjos, letras e melodias. Ná se afinou muito mais com Zé.

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  2. Foi o primeiro disco de Ná de que não gostei. Logo ela, que é uma das minhas artistas preferidas e uma das melhores cantoras brasileiras na minha opinião. Acho que a Ná tá precisando fazer o mesmo que a Tulipa Ruiz: arejar o repertório, discos que mesclem essa face "Vanguarda Paulistana" com as coisas mais clássicas, compositores consagrados. Quando se faz esse mix, tudo dá certo.

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  3. Eu adoro a Ná, mas confesso que também não gostei desse disco feito com o Passo Torto. Achei aquém do que ela está acostumada a fazer em seu repertório excelente.

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  4. Eu não concordo! Eu amei a junção da voz de Ná Ozzetti com o pessoal do Passo Torto. Aliás, é um disco do Passo Torto, tanto que está disponivel no site deles, a Ná está cantando num disco do Passo Torto, logo o disco vai ter mais a cara do grupo do que dela, apesar de a marca da cantora estar impressa no disco. É um disco que não sai do meu celular desde o lançamento.

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