♪ RETROSPECTIVA 2015 – O ano marcou a volta aos estúdios de Cida Moreira, digníssima dama da canção brasileira. Em janeiro, a cantora anunciou a entrada no Art Brasil Studio de São Paulo (SP) para começar a gravar o primeiro álbum de estúdio após o consagrador A dama indigna (Joia Moderna, 2011). Finalizado ao longo do primeiro semestre do ano, o disco Soledade foi lançado em 31 de agosto pela gravadora Joia Moderna, precedido pelo single Forasteiro, precisa abordagem da angustiada balada de Thiago Pethit e Hélio Flanders, lançada em 2010 por Pethit. Entre músicas inteiras e composições alocadas no disco como vinhetas, Cida - em foto de Diego Ciarlariello - se mostrou dona de 16 canções lançadas entre 1928 e este ano de 2015. Soledade alçou altos voos artísticos quando a cantora ergueu no patamar sólidas paredes sonoras de Construção (Chico Buarque, 1971) com o demolidor arranjo de Arthur de Faria e quando Cida tomou O pulso (Arnaldo Antunes, Marcelo Frommer e Tony Bellotto, 1989) dos Titãs para realçar os versos do tema em arranjo nervoso e ruidoso, formatado com a eletrônica dos teclados de Ricardo Severo. Forasteiro e O pulso ganharam clipes que mantiveram elevado o status do ótimo disco, digno da grande dama.
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♪ RETROSPECTIVA 2015 – O ano marcou a volta aos estúdios de Cida Moreira, digníssima dama da canção brasileira. Em janeiro, a cantora anunciou a entrada no Art Brasil Studio de São Paulo (SP) para começar a gravar o primeiro álbum de estúdio após o consagrador A dama indigna (Joia Moderna, 2011). Finalizado ao longo do primeiro semestre do ano, o disco Soledade foi lançado em 31 de agosto pela gravadora Joia Moderna, precedido pelo single Forasteiro, precisa abordagem da angustiada balada de Thiago Pethit e Hélio Flanders, lançada em 2010 por Pethit. Entre músicas inteiras e composições alocadas no disco como vinhetas, Cida - em foto de Diego Ciarlariello - se mostrou dona de 16 canções lançadas entre 1928 e este ano de 2015. Soledade alçou altos voos artísticos quando a cantora ergueu no patamar sólidas paredes sonoras de Construção (Chico Buarque, 1971) com o demolidor arranjo de Arthur de Faria e quando Cida tomou O pulso (Arnaldo Antunes, Marcelo Frommer e Tony Bellotto, 1989) dos Titãs para realçar os versos do tema em arranjo nervoso e ruidoso, formatado com a eletrônica dos teclados de Ricardo Severo. Forasteiro e O pulso ganharam clipes que mantiveram elevado o status do ótimo disco, digno da grande dama.
Um dos melhores cds do ano!
Cida fez um de seus melhores discos.
CD lindíssimo da Cida!
É maravilhoso! Escuto repetidas vezes!
Cida fez o melhor disco da carreira e um dos melhores discos do ano....já ia cobrar do Mauro não citar ela na retrospectiva...que trabalho primoroso
para mim, o melhor disco de 2016. E olha que tivemos Gal, Elba, Filipe Catto, Jussara Silveira, Juçara Marçal, entre outros. Um ano realmente de primeira, musicalmente falando.
Nuca vendeu milhões, nunca foi a dona do maior cachê, nunca tocou no rádio exaustivamente, nunca lotou estádios.... Mas está aí até hoje, é respeitada, é relevante, é, REALMENTE, importante.
Não adianta: muita gente vai fazer "safadezas" por aí, mas o grande artista é o que fica.
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