♪ Pergunte para Paulinho da Viola sobre a importância do percussionista e baterista carioca Walter Silva de Vasconcellos Chaves (4 de junho de 1948 - 8 de fevereiro de 2016) e certamente ouvirá do cantor e compositor elogios superlativos ao exímio ritmista que saiu hoje de cena na cidade do Rio de Janeiro (RJ), aos 67 anos, e que tinha em comum com Paulinho da Viola a paixão pela Portela, tradicional escola do Carnaval da cidade onde nasceu no bairro de Santa Teresa. Cabelinho - como o músico era conhecido no meio do samba - tocava surdo (instrumento que aprendeu ainda criança) e bateria, entre outros instrumentos de percussão. Pela notória maestria como ritmista da Portela, foi arregimentado por cantores como o próprio Paulinho da Viola para tocar em discos como A toda hora rola uma história (Warner Music, 1982) e Bebadosamba (BMG-Ariola, 1996). Integrante do Conjunto Nosso Samba na década de 1970, Cabelinho tocou com cantoras como Clara Nunes (1942-1983) e Marisa Monte, ambas ligadas à Portela, agremiação carnavalesca da qual o nome de Cabelinho - que sai de cena na folia de 2016, no dia do desfile da escola - estará sempre associado.
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♪ Pergunte para Paulinho da Viola sobre a importância do percussionista e baterista carioca Walter Silva de Vasconcellos Chaves (4 de junho de 1948 - 8 de fevereiro de 2016) e certamente ouvirá do cantor e compositor elogios superlativos ao exímio ritmista que saiu hoje de cena na cidade do Rio de Janeiro (RJ), aos 67 anos, e que tinha em comum com Paulinho da Viola a paixão pela Portela, tradicional escola do Carnaval da cidade onde nasceu no bairro de Santa Teresa. Cabelinho - como o músico era conhecido no meio do samba - tocava surdo (instrumento que aprendeu ainda criança) e bateria, entre outros instrumentos de percussão. Pela notória maestria como ritmista da Portela, foi arregimentado por cantores como o próprio Paulinho da Viola para tocar em discos como A toda hora rola uma história (Warner Music, 1982) e Bebadosamba (BMG-Ariola, 1996). Integrante do Conjunto Nosso Samba na década de 1970, Cabelinho tocou com cantoras como Clara Nunes (1942-1983) e Marisa Monte, ambas ligadas à Portela, agremiação carnavalesca da qual o nome de Cabelinho - que sai de cena na folia de 2016, no dia do desfile da escola - estará sempre associado.
Segunda perda no dia do desfile, que Deus dê força na oração de todos nós portelenses para conseguirmos tirar de algum lugar a alegria em momentos tão difíceis.
Segunda perda no dia do desfile, que Deus dê muita força para nós portelenses tirarmos de algum lugar a alegria para desfilar.
Cabelinho também esteve na gravação original de "Vai passar", junto de mais alguns percussionistas de altíssimo nível: Marçal pai, Marçalzinho - outros dois portelenses históricos -, Luna, Elizeu, Genaro e Robertinho Silva.
Triste, como sempre é quando se trata da perda de um músico brasileiro.
Felipe dos Santos Souza
Triste notícia! Li agora no Notas! E Cabelinho também foi exaltado junto com toda Velha Guarda na música Gorjear da Passarada, do Lp Na Fonte, da Maior sambista deste país.
Inclusive participou de alguns cds e dvds de Beth. Sem contar o Zeca também.
Meus sentimentos aos familiares e grande perda para a Velha Guarda da Portela.
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