♪ Em dezembro de 1996, em atitude pioneira que vislumbrou o futuro da indústria da música, Gilberto Gil lançou na web single com um samba então inédito de autoria do compositor baiano, Pela internet, cujos versos aludiam ao seminal Pelo telefone (Donga e Mauro de Almeida, 1916), lançado 80 anos antes. Incluído por Gil no álbum duplo Quanta (Warner Music, 1997), Pela internet se conecta bem à voz de Zélia Duncan no roteiro do show Antes do mundo acabar, baseado no homônimo primeiro álbum de sambas da cantora e compositora fluminense. No show, cuja turnê nacional chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) em apresentação iniciada no Circo Voador aos primeiros segundos deste domingo, 20 de março de 2016, Zélia abriu a roda e, além de cantar as 14 músicas da edição física em CD do álbum Antes do mundo acabar (Biscoito Fino, 2015), deu a encorpada voz grave a sambas como Estação derradeira (Chico Buarque, 1987), até então inédito com a cantora. Em roteiro que abriu espaço para intervenções dos convidados Ana Costa, Pedro Luís e Zeca Baleiro, Zélia também cantou sambas que já gravou ao longo da discografia iniciada em 1990. O compositor paulistano Itamar Assumpção (1949 - 2003) foi duplamente representado no roteiro com Cabelo duro e Leonor, dois sambas lançados postumamente em 2004 no disco gravado por Itamar com o percussionista e compositor Naná Vasconcellos (1944 - 2016), Isso vai dar repercussão (Elo Music, 2004), e registrados por Zélia em 2012 e em 2005, respectivamente. Eis o roteiro seguido em 20 de março de 2016 por Zélia Duncan - em foto de Rodrigo Goffredo - sob a lona do Circo Voador na estreia do show Antes do mundo acabar na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. Destino tem razão (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)
2. Eu mudei (Bia Paes Leme e Zélia Duncan, 2015)
3. Por que você não me convida agora? (Riachão, 2013)
4. Na hora da sede (Luiz Américo e Braguinha, 1974)
5. Nega manhosa (Herivelto Martins, 1957)
6. Dormiu, mas acordou (Arlindo Cruz e Zélia Duncan, 2015)
7. Olha, o dia vem aí (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)
8. O riso e a faca (Tom Zé, 1970) / - texto
Tô (Tom Zé e Elton Medeiros, 1976)
Tô (Tom Zé e Elton Medeiros, 1976)
9. Alameda de sonho (Ana Costa e Zélia Duncan, 2015)
10. Cabelo duro (Itamar Assumpção, 2004)
11. Antes do mundo acabar (Zélia Duncan e Zeca Baleiro, 2015) - com Zeca Baleiro
12. Disritmia (Martinho da Vila, 1974) - com Zeca Baleiro
13. Quisera eu (Lulu Santos e Zélia Duncan, 2005)
14. Pra quem sabe amar (Ana Costa e Zélia Duncan, 2015) - com Ana Costa
15. Leonor (Itamar Assumpção, 2004) - com Ana Costa
16. Pela internet (Gilberto Gil, 1996)
17. No meu país (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)
- com Thiaguinho da Serrinha e citação de O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
18. Por água abaixo (Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e Fred Camacho, 2015)
- com Pretinho da Serrinha
19. Um final (Pedro Luís e Zélia Duncan, 2015) - com Pedro Luís
20. Pintou um bode (Paulinho da Viola, 1989)
21. Em cada canto, uma esperança (Ivone Lara e Délcio Carvalho, 1978)
22. Vida da minha vida (Moacyr Luz e Sereno, 2010)
23. Estação derradeira (Chico Buarque, 1987)
Bis:
24. Samba de arerê (Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Júnior, 1999) - com Ana Costa,
Pedro Luís, Xande de Pilares e Zeca Baleiro
9 comentários:
♪ Em dezembro de 1996, em atitude pioneira que vislumbrou o futuro da indústria da música, Gilberto Gil lançou na web single com um samba então inédito de autoria do compositor baiano, Pela internet, cujos versos aludiam ao seminal Pelo telefone (Donga e Mauro de Almeida, 1916), lançado 80 anos antes. Incluído por Gil no álbum duplo Quanta (Warner Music, 1997), Pela internet se conecta bem à voz de Zélia Duncan no roteiro do show Antes do mundo acabar, baseado no homônimo primeiro álbum de sambas da cantora e compositora fluminense. No show, cuja turnê nacional chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) em apresentação iniciada no Circo Voador aos primeiros segundos deste domingo, 20 de março de 2016, Zélia abriu a roda e, além de cantar 13 das 14 músicas da edição física em CD do álbum Antes do mundo acabar (Biscoito Fino, 2015), deu a encorpada voz grave a sambas como Estação derradeira (Chico Buarque, 1987), até então inédito com a cantora. Em roteiro que abriu espaço para intervenções dos convidados Ana Costa, Pedro Luís e Zeca Baleiro, Zélia também cantou sambas que já gravou ao longo da discografia iniciada em 1990. O compositor paulistano Itamar Assumpção (1949 - 2003) foi duplamente representado no roteiro com Cabelo duro e Leonor, dois sambas lançados postumamente em 2004 no disco gravado por Itamar com o percussionista e compositor Naná Vasconcellos (1944 - 2016), Isso vai dar repercussão (Elo Music, 2004), e registrados por Zélia em 2012 e em 2005, respectivamente. Eis o roteiro seguido em 20 de março de 2016 por Zélia Duncan - em foto de Rodrigo Goffredo - sob a lona do Circo Voador na estreia do show Antes do mundo acabar na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. Destino tem razão (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)
2. Eu mudei (Bia Paes Leme e Zélia Duncan, 2015)
3. Por que você não me convida agora? (Riachão, 2013)
4. Na hora da sede (Luiz Américo e Braguinha, 1974)
5. Nega manhosa (Herivelto Martins, 1957)
6. Dormiu, mas acordou (Arlindo Cruz e Zélia Duncan, 2015)
7. Olha, o dia vem aí (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)
8. Tô (Tom Zé e Elton Medeiros, 1976)
9. Alameda de sonho (Ana Costa e Zélia Duncan, 2015)
10. Cabelo duro (Itamar Assumpção, 2004)
11. Antes do mundo acabar (Zélia Duncan e Zeca Baleiro, 2015) - com Zeca Baleiro
12. Disritmia (Martinho da Vila, 1974) - com Zeca Baleiro
14. Quisera eu (Lulu Santos e Zélia Duncan, 2005)
15. Benditas (Mart'nália e Zélia Duncan, 2004) - com Ana Costa
16. Leonor (Itamar Assumpção, 2004) - com Ana Costa
17. Pela internet (Gilberto Gil, 1996)
18. No meu país (Xande de Pilares e Zélia Duncan, 2015)- com Thiaguinho da Serrinha e citação de O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
19. Por água abaixo (Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e Fred Camacho, 2015) - com Pretinho da Serrinha
20. Um final (Pedro Luís e Zélia Duncan, 2015) - com Pedro Luís
21. Pintou um bode (Paulinho da Viola, 1989)
22. Em cada canto, uma esperança (Ivone Lara e Délcio Carvalho, 1978)
23. Vida da minha vida (Moacyr Luz e Sereno, 2010)
24. Estação derradeira (Chico Buarque, 1987)
Bis:
25. Samba de arerê (Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Júnior, 1999) - com Ana Costa, Pedro Luís, Xande de Pilares e Zeca Baleiro
Roteiro maravilhoso... Zélia sempre nos surpreende da melhor forma...
show ótimo, repertório perfeito, sem falar nos convidados... só achei q não funcionou "pela internet" do gil. ficou um tanto forçado, fora do tom.
show ótimo, repertório perfeito, sem falar nos convidados... só achei q não funcionou "pela internet" do gil. ficou um tanto forçado, fora do tom.
Mauro, da música 12 "Disritmia" você pulou para a 14 "Quisera Eu". Foi um erro de numeração ou você esqueceu acidentalmente a música 13?
Henrique, foi um erro de numeração. Grato pelo toque. As músicas estão todas no roteiro. Abs, MauroF
Mauro, a composição do Itamar está para 2004, mas ele morreu em 2003.
Mauro, acho que "Estação Derradeira"não é assim tão inédita na voz de ZD. Ela cantava essa música no show do disco "Intimidade".
Henrique, mesmo que Zélia já tenha cantado em outro show (não me lembro), nunca gravou 'Estação derradeira'. Então, de certa forma, o samba é inédito com ela. Abs, MauroF
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