♪ O violonista, compositor e arranjador carioca Gabriel Improta cai no samba-jazz no terceiro álbum, Milagre, lançado neste mês de maio de 2016 pela gravadora Kalimba. Improta - que já defendeu tese de doutorado sobre o samba-jazz, gênero derivado da Bossa Nova e cultivado nas boates da cidade do Rio de Janeiro (RJ) da primeira metade da década de 1960 - faz do ritmo o mote do álbum batizado com música do compositor baiano Dorival Caymmi (1914 - 2008). Milagre (1977) é imersa por Improta nas águas do samba-jazz em que emergem os vocais da cantora holandesa Brancka. Ainda dentro do mar baiano, Improta pesca o samba Eu vim da Bahia (1965), cartão-de-visita do compositor Gilberto Gil na migração para o Rio de Janeiro. Contudo, o maior destaque do repertório de Milagre é um tema inédito (em disco) da lavra do compositor João Donato, Férias no Acre, apresentado por Improta com o toque do piano do próprio Donato. A música foi feita em 1966. Entre tema ecológico de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), Passarim (1985), e suíte chorona de Egberto Gismonti (7 anéis, de 1988), Improta toca o autoral Choro para McCoy, composto em tributo ao pianista norte-americano de jazz McCoy Tyner, ás do bebop. Apesar do título, o tema mixa choro, samba, jazz e maracatu. Ainda dentro da seara autoral, Improta assina em Milagre as composições Bossa lunar, Herr Andreas na macumba e Rosa e cravo.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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♪ O violonista, compositor e arranjador carioca Gabriel Improta cai no samba-jazz no terceiro álbum, Milagre, lançado neste mês de maio de 2016 pela gravadora Kalimba. Improta - que já defendeu tese de doutorado sobre o samba-jazz, gênero derivado da Bossa Nova e cultivado nas boates da cidade do Rio de Janeiro (RJ) da primeira metade da década de 1960 - faz do ritmo o mote do álbum batizado com música do compositor baiano Dorival Caymmi (1914 - 2008). Milagre (1977) é imersa por Improta nas águas do samba-jazz em que emergem os vocais da cantora holandesa Brancka. Ainda dentro do mar baiano, Improta pesca o samba Eu vim da Bahia (1965), cartão-de-visita do compositor Gilberto Gil na migração para o Rio de Janeiro. Contudo, o maior destaque do repertório de Milagre é um tema inédito (em disco) da lavra do compositor João Donato, Férias no Acre, apresentado por Improta com o toque do piano do próprio Donato. A música foi feita em 1966. Entre tema ecológico de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), Passarim (1985), e suíte chorona de Egberto Gismonti (7 anéis, de 1988), Improta toca o autoral Choro para McCoy, composto em tributo ao pianista norte-americano de jazz McCoy Tyner, ás do bebop. Apesar do título, o tema mixa choro, samba, jazz e maracatu. Ainda dentro da seara autoral, Improta assina em Milagre as composições Bossa lunar, Herr Andreas na macumba e Rosa e cravo.
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