♪ O cantor, compositor, músico e arranjador paulista Ventura Ramirez (Mombuca - SP, 1939 / São Paulo - SP, 2016) foi um ás no manejo das sete cordas do violão. Já era um prodígio aos 15 anos, em 1954, ano em que foi revelado no programa Calouros Toddy, apresentado por Hebe Camargo (1929 - 2012) na Rádio Nacional. Com a habilidade com que tocava o violão de sete cordas, Ramirez - que saiu de cena ontem, 6 de junho de 2016, vítima de infarto - se tornou mestre na arte de tocar choro, além de transitar por repertório de tom seresteiro. Mas foi ao cair no samba do conjunto paulistano Demônios da Garoa - no qual ingressou em 1965, substituindo o violonista Artur Bernardo (1929 - 1990), e no qual permaneceu por mais de 40 anos, entre idas e vindas - que Ramirez se popularizou. Ramirez construiu uma carreira fonográfica solo, dentro e fora do grupo, gravando álbuns como Com alma e coração (RGE, 1961), Sonhos de um rei (Independente, 1989), o ao vivo Sete cordas de Ventura (Independente, 2007) e os derradeiros Naquele tempo... (DGD Records / Tratore, 2014) e Sete cordas de ouro (Tratore, 2014), discos assinados por Ramirez com o também violonista Orlando Aldasi, ambos editados em outubro de 2014 com distribuição da Tratore. Sai de cena um ás do violão.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
♪ O cantor, compositor, músico e arranjador paulista Ventura Ramirez (Mombuca - SP, 1939 / São Paulo - SP, 2016) foi um às no manejo das sete cordas do violão. Já era um prodígio aos 15 anos, em 1954, ano em que foi revelado no programa Calouros Toddy, apresentado por Hebe Camargo (1929 - 2012) na Rádio Nacional. Com a habilidade com que tocava o violão de sete cordas, Ramirez - que saiu de cena ontem, 6 de junho de 2016, vítima de infarto - se tornou mestre na arte de tocar choro, além de transitar por repertório de tom seresteiro. Mas foi ao cair no samba do conjunto paulistano Demônios da Garoa - no qual ingressou em 1965, substituindo o violonista Artur Bernardo (1929 - 1990), e no qual permaneceu por mais de 40 anos, entre idas e vindas - que Ramirez se popularizou. Ramirez construiu uma carreira fonográfica solo, dentro e fora do grupo, gravando álbuns como Com alma e coração (RGE, 1961), Sonhos de um rei (Independente, 1989), o ao vivo Sete cordas de Ventura (Independente, 2007) e os derradeiros Naquele tempo... (DGD Records / Tratore, 2014) e Sete cordas de ouro (Tratore, 2014), discos assinados por Ramirez com o também violonista Orlando Aldasi, editados em outubro de 2014 com distribuição da Tratore.
Mais uma notícia triste, meus sentimentos aos familiares, amigos, fãs e componentes do Demônios da Garoa. Infeliz coincidência de perdas recentes nos dois maiores grupos de samba deste país. Primeira baixa no Fundo e agora no Demônios.
Postar um comentário