Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quarta-feira, 1 de junho de 2016

De 1977, terceiro álbum solo de Cartola é reeditado no formato original de LP

Enquanto a gravadora Universal Music produz caixa com coletânea e reedições dos dois primeiros álbuns da discografia solo de Cartola (1908 - 1980), a concorrente Sony Music põe no mercado fonográfico, neste mês de junho de 2016, uma reedição - no formato original de LP - do terceiro álbum solo do cantor, compositor e músico carioca. Verde que te quero rosa foi lançado originalmente em 1977, em edição da gravadora RCA-Victor. Neste disco, Cartola apresentou um dos clássicos do cancioneiro autoral do artista, Autonomia (1977), e regravou Pranto de poeta (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1957), samba então lançado há 20 anos. Eis, na ordem do LP, as 12 músicas dispostas em Verde que te quero rosa, o terceiro álbum de estúdio da (curta) discografia de Cartola:

Lado A
1. Verde que te quero rosa (Cartola e Castelo, 1977)
2. A canção que chegou (Cartola e Nuno Veloso, 1977)
3. Autonomia (Cartola, 1977)
4. Desfigurado (Cartola, 1977)
5. Escurinha (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos, 1952)
6. Tempos idos (Cartola e Carlos Cachaça, 1968)


Lado B
1. Pranto de poeta (Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho, 1957)
2. Grande Deus (Cartola, 1958)
3. Fita meus olhos (Cartola e Osvaldo Vasques, 1933)
4. Que é feito de você?  (Cartola, 1977)
5. Desta vez eu vou  (Cartola, 1977)
6. Nós dois (Cartola, 1977)

22 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Enquanto a gravadora Universal Music produz caixa com coletânea e reedições dos dois primeiros álbuns da discografia solo de Cartola (1908 - 1980), a concorrente Sony Music põe no mercado fonográfico, neste mês de junho de 2016, uma reedição - no formato original de LP - do terceiro álbum solo do cantor, compositor e músico carioca. Verde que te quero rosa foi lançado originalmente em 1977, em edição da gravadora RCA-Victor. Neste disco, Cartola apresentou um dos clássicos do cancioneiro autoral do artista, Autonomia (1977), e regravou Pranto de poeta (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1957), samba então lançado há 20 anos. Eis, na ordem do LP, as 12 músicas dispostas em Verde que te quero rosa, terceiro álbum de estúdio de Cartola:

Lado A
1. Verde que te quero rosa (Cartola e Castelo, 1977)
2. A canção que chegou (Cartola e Nuno Veloso, 1977)
3. Autonomia (Cartola, 1977)
4. Desfigurado (Cartola, 1977)
5. Escurinha (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos, 1952)
6. Tempos idos (Cartola e Carlos Cachaça, 1968)

Lado B
1. Pranto de poeta (Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho, 1957)
2. Grande Deus (Cartola, 1958)
3. Fita meus olhos (Cartola e Osvaldo Vasques, 1933)
4. Que é feito de você? (Cartola, 1977)
5. Desta vez eu vou (Cartola, 1977)
6. Nós dois (Cartola, 1977)

Unknown disse...


Que merda! Quanta perda de tempo...
Não vejo a hora desta modinha ARCAICA de vinil passar.

Este album é lindo de morrer, mas o formato DO TEMPO DAS CAVERNAS, que dá chiadinho e muita poeira...com certeza tira toda a beleza das canções, quanta decepção, deste lançamento.

Imagine??? Não posso repetir 'Pranto de poeta' se não gasta e risca, o vinil!! Hauhauhauhauhau.

Nada como o CD, que é:
BELO, ELEGANTE, MANUSEÁVEL e que tem um Som PURO E CRISTALINO.
Eu posso repetir minhas canções preferidas, quantas vezes eu quiser, saboreando e folheando o precioso encarte. Aí que delícia!

Quando as gravadoras vão compreender isso?

Luca disse...

concordo com Mauro Silva, é muito vinil pra pouco consumidor de vinil

Rafael disse...

Que chatice dessa mania chata de ficarem lançando vinis a torto e direito...

Edison Garreta disse...

Os dois formatos estão com pouco público hoje em dia. E não vejo porque a revolta com o relançamento em um formato que vc não consome, é só não comprar. O que acho ruim é o preço absurdo de R$149,00 que a Sony vem colocando em todos os seus vinis. Questionou-se que o valor elevado poderia ser justificado por motivos de direitos autorais e outras questões técnicas, mas o Pancadélico do Jota Quest, que saiu agora, também tá esse preço!

Unknown disse...


"Edison Garreta"

Êpa,Êpa,Êpa!! Não compare CD com vinil, por que não é assim não,você escreveu: '...os dois formatos estão com pouco público', mas NÃO mesmo!

Mesmo amando o CD, sei que ele não vende mais como antes, mas com certeza ele AINDA vende mais que o vinil, (pelo Amor de Deus)!!!
A escala hoje é assim:

1°Streaming (Música Digital)
2°CD
10°Vinil

Agora R$ 149,00 num vinil ?? Que não pode repetir a música senão risca, que pega poeira fácil em suas entranhas e causa chiado. Jesus Amado! Coragem em amigo! Nos dias de hoje..$$$ ??? Fora a agulinha + flanelinha + Zzzzzzz....

Vamos lá com R$ 149,00, olha o que Eu faço:

- Compro o CD desejado (considerando o preço de um CD lançamento R$ 40,00).
- Levo meu namorado no Cinema e assistimos a um bom filme.
- Depois do filme, devoramos um bom lanche
- E ainda levo uma boa sobremesa, pra minha Mãe!

Vinil,nos dias de hoje? Coragem!

Viva O CD REMASTERIZADO! Que é BOM, BONITO E BARATO (depende né, se for importado, não é tão barato assim..hauhauhau, mas compensa)!

Obs: "Edison Garreta", leia tudo com muito bom humor!


Gerlande Diogo disse...

O problema ñ é lançar em vinil, mas lançar SÓ em vinil

BIGODE disse...

Não sei porque se preocupar em gastar o vinil, ninguem ouve, só compra
Mas acho bom pro povo das feirinhas de vinil que chega a pedir 300 neste lp em bom estado

Unknown disse...

Não é exagero afirmar que "Autonomia" com Cartola e Radamés Gnattali ao piano é uma das gravações mais lindas já feitas no Brasil.

Unknown disse...

Nossa, mas como há comentaristas extremamente intolerantes por aqui...

Enfim, eu, como consumidor de LP's, que, inclusive, os escuto em meu toca-discos, fico extremamente feliz com a reedição do LP do Cartola. Assim acaba com os preços altíssimos cobrados pelos sebos (o mesmo ocorrerá em breve com a reedição do maravilhoso disco de Hyldon, "Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda...").

Acredito que, quanto maior o número de plataformas para se consumir música, melhor para todos. Eu, particularmente, faço uso de todos. Salvo o streaming para conhecer trabalhos ou descobrir artistas novos. Se curto o álbum, compro em LP.

Aliás, compro o LP e ainda vou ao cinema com meu namorado, compro presente pra minha mãe... Cada um sabe o esforço que é para ganhar o seu próprio dinheiro, então, deve gastá-lo como bem entender.

E que venham mais relançamentos em LP! Espero que as demais gravadoras sigam o exemplo da Sony e nos tragam mais pérolas. Ter o primeiro disco de Ney Matogrosso relançado, no formato original com o compacto, seria divino-maravilhoso!

Unknown disse...


CD!CD!CD!

O Cartola deve estar se revirando no túmulo, revoltadíssimo e pensando:

"Esses homens estão relançando o meu trabalho, no mesmo formato de quando EU vivia na terra ?? AH não ! Esses caras precisam evoluir!"

CD!CD!CD!

Blog do Andinho disse...

É muito radicalismo e pseudomodismo q a gente lê por aqui, meu Deus!! Criticar quem gosta e ainda consome vinis hoje em dia é, a meu modesto ver, de uma soberba desnecessária... Só fazer como escreveu o Edison Garreta: quem não gosta, é só NÃO COMPRAR e deixar quieto quem curte. Coisa simples de se fazer!

Mauro Silva, concordo q o preço atual de um lançamento no formato LP é absurdo e q o CD é infinitamente mais prático, mas há quem também goste da tradição de um vinil, desde o som até a arte (obviamente é muito melhor poder admirar capa, contracapa e encarte num tamanho bem maior q o do CD, não é?!). Sejamos menos intolerantes, como disse o Rafael Feitosa! rs. Dá pra curtir LP, vinil, streaming, fita cassete, vhs - cada um sabe de seus gostos e gastos, e o q importa é a boa música.

E mais uma vez, Mauro Ferreira: PARABÉNS pelo blog.

Unknown disse...

Mauro, você não deveria usar as palavras "evolução" e "CD" no mesmo comentário...

Unknown disse...


Senhores,

Acho que pouquíssimos aqui, perceberam a sinceridade do conflito.
A grande revolta, é que as gravadoras estão priorizando o formato antigo e não estão dando outra opção ao consumidor.

Reparem bem:

- Cartola "Verde que te quero rosa"
- Aláide Costa "Jóia MOderna"
- Robson Jorge & Lincoln Olivetti "1982"

Foram relançados recentemente SOMENTE em vinil! Quem esta sendo radical aqui ? Eu ou as gravadoras (O Sistema) ? Isso é uma sacanagem, eles não deram uma opção de CD, lançaram SÓ em vinil.
E por que? Por que é um material de difícil manuseio nos dias de hoje e que certamente danifica fácil. Quem compra vinil hoje, escuta na vitrola uma vez e depois procura o mesmo album na internet ou no streaming, isso é fato!

Por que quem viveu a época do vinil (Sem internet e streaming), sabe o que é não poder escutar uma música por causa de agulha quebrada, ou por que gastou e riscou o disco, ou por que o disco empenou, ficou torno. São tantos problemas no formato antigo, que o Homem caminhou e fez formatos melhores, é a evolução natural das coisas.

O formato mesmo esta perdendo espaço, o que domina hoje é o digital.
Eu gosto do CD, e vou segurar este formato até onde eu puder, mas ao mesmo tempo não vou falar mal, do digital, por que é a evolução humana, eu não posso falar mal da evolução e do progresso.

A Teresa Cristina lançou o divino album em que canta Cartola, SOMENTE no digital, Eu não vou falar mal, queria muito em CD, mas se ela lançou no formato em que prioriza a modernidade e a evolução de tudo, eu não acho ruim, por que caminhamos pra frente e não pra trás.

Vinil,K7 e VHS,tiveram a sua época, e que bom que passou!

Gente vamos lembrar:
Rebobinar um VHS, meu Deus...aquele barulho ?? Achar uma música em uma fita K7, vai pra frente, vai pra trás e nada ? Por caixa de fósforo no braço do toca-discos para não pular o vinil, isso não pode voltar (risos).

Quem quiser AINDA consumir, OK! Vá atrás do usado, tem bastante por aí.
Mas é revoltante, eu como consumidor, não ter a opção de comprar estas maravilhas que eu escutei lá atrás de forma precária,com chiado (por que era o formato da época), em um formato melhor, REMASTERIZADO E com SOM PURO E CRISTALINO.

Eu entro em PURO ÊXTASE, quando escuto um CD REMASTERIZADO, de um trabalho antigo, que eu tinha em vinil, O CD é DIVINO, MARAVILHOSO!

Quero apenas o meu direito, de comprar também EM CD, esses relançamentos.
Não estou IMPONDO nada à ninguém.



Martins disse...

Se lança em vinil deve lançar também em cd, o preço do vinil da Sony tá mais caro por que ela mandou fazer lá fora. Em vez de priorizar as 2 fábricas daqui. Com certeza vai mandar imprimir
o nome do Presidente da companhia na contra-capa. Caso este aconteceu com os cds do Ney Matogrosso (box anos 70), foi remasterizado mas o nome do cara que fez não ta lá.

Unknown disse...

Aliás, recomendo este link: Vendas de vinil voltaram com força e estão crescendo cerca de 20% ao ano (http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/vendas-de-vinil-voltaram-com-forca-e-estao-crescendo-cerca-de-20-ao-ano.html).

E cá pra nós: os antigos LP's dos meus pais foram passados para mim e hoje eu os escuto perfeitamente. O primeiro CD que eu comprei, "Abbey Road", dos Beatles, há 20 anos, arranhou ao longo do tempo e descascou. Nem sei por onde anda. Entretanto, concordo que os lançamentos citados pelo Mauro Silva deveriam ter saído em outros formatos também.

Aliás, espero relançarem o (maravilhoso) disco de 1974 da Tuca... em vinil! (Brincadeira, gente!).

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ADEMAR AMANCIO disse...

Quando criança,na minha casa tinha lamparina,ferro a brasa e... vinil.
O próximo lançamento de Marisa Monte será em cera de carnaúba.

ADEMAR AMANCIO disse...

O pior do LP é o manuseio,tirar da capa,virar o disco,um horror.

ADEMAR AMANCIO disse...

Aumento de vinte por cento em vendas do produto-significa o quê? Passou de dez pra doze compradores?

Justiça disse...

Se a matéria é sobre vinil essa galerinha de MP3 e CD poderia ir caçar pokemon e não torrar a paciência aqui.

ADEMAR AMANCIO disse...

Apesar de ser saudosista,em matéria de tecnologia eu prefiro a praticidade de hoje.