sábado, 18 de junho de 2016

Dorina dá voz a pérolas raras de Blanc no roteiro de 'Sambas de Aldir & ouvir'

Dorina apresenta uma música inédita no roteiro de Sambas de Aldir e ouvir, show que idealizou para festejar os 70 anos do compositor Aldir Blanc e que estreou na noite de anteontem, 16 de junho de 2016, no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do compositor e da cantora. A música inédita - em disco - se chama Saindo à francesa e é um samba assinado por Blanc com Moacyr Luz e Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008). O samba foi composto em memória de Maurício Tapajós (1943 - 1995) - compositor parceiro de Blanc - ainda com o impacto da notícia da saída de cena do Gordo, apelido pelo qual Tapajós era conhecido no meio musical. Notícia real, mas cuja veracidade Aldir - inconformado com a partida do amigo parceiro - questiona nos versos escapistas e doídos de saudade. Saindo à francesa é, a rigor, a única inédita do show, mas Dorina pescou tantas pérolas no baú de Blanc para montar o roteiro de Sambas de Aldir e ouvir que outras músicas soam como inéditas. São os casos de Cravo e ferradura - parceria de Clarisse Grova com Cristóvão Bastos e com Blanc, gravada somente pela própria Grova no álbum Novos traços (Alma Produções, 1997) - e A louca, composição lançada na voz de Cristina Santos em álbum dedicado às parcerias de Aldir Blanc e Maurício Tapajós e lançado em 1984 em edição da Saci (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda). Outra música menos ouvida do cancioneiro de Blanc e incluída por Dorina no roteiro é Na orelha do pandeiro (Bororó, Lúcia Helena e Aldir Blanc, 1996), veículo para a entrada em cena do ator, cantor e dançarino Édio Nunes, diretor artístico do show Sambas de Aldir e ouvir. Sob a direção musical do violonista Paulão Sete Cordas, Dorina celebra os 70 anos de Blanc em show feito com trio formado por Paulão com o também violonista Ramon Araújo e com o percussionista Rodrigo Reis. Eis o roteiro seguido por Dorina - em foto de Rodrigo Goffredo (https://www.instagram.com/rodrigogoffredo/) - na estreia do show Sambas de Aldir e ouvir no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro (RJ), em 16 de junho de 2016: 

1. Cravo e ferradura (Cristóvão Bastos, Clarisse Grova e Aldir Blanc, 1997)
2. A louca (Maurício Tapajós e Aldir Blanc, 1984)
3. Navalha (João Bosco e Aldir Blanc, 2009)
4. Suave veneno (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1999)
5. Altos e baixos (Sueli Costa e Aldir Blanc, 1979)
6. O cavaleiro e os moinhos (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
7. O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975) /
8. De frente pro crime (João Bosco e Aldir Blanc, 1974)
9. O mestre-sala dos mares (João Bosco e Aldir Blanc, 1974)
10. Na orelha do pandeiro (Bororó, Lúcia Helena e Aldir Blanc, 1996) - com Édio Nunes
11. Choro pro Zé (Guinga e Aldir Blanc, 1993) - Número instrumental
12. Saindo à francesa (Moacyr Luiz, Luiz Carlos da Vila e Aldir Blanc) - música inédita
13. Flores em vida (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1995)
14. Anjo da velha guarda (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1998)
15. Saudades da Guanabara (Moacyr Luiz, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro, 1989)
16. Mandingueiro (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1992)
17. Imperial (Wilson das Neves e Aldir Blanc, 2004)
18. Nação (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1982)
19. Plataforma (João Bosco e Aldir Blanc, 1977)
Bis:
20: O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979)
21. Cabô, meu pai (Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila e Aldir Blanc, 2003)

12 comentários:

  1. ♪ Dorina apresenta uma música inédita no roteiro de Sambas de Aldir e ouvir, show que idealizou para festejar os 70 anos do compositor Aldir Blanc e que estreou na noite de anteontem, 16 de junho de 2016, no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do compositor e da cantora. A música inédita - em disco - se chama Saindo à francesa e é um samba assinado por Blanc com Moacyr Luz e Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008). O samba foi composto em memória de Maurício Tapajós (1943 - 1995) - compositor parceiro de Blanc - ainda com o impacto da notícia da saída de cena do Gordo, apelido pelo qual Tapajós era conhecido no meio musical. Notícia real, mas cuja veracidade Aldir - inconformado com a partida do amigo parceiro - questiona nos versos escapistas e doídos de saudade. Saindo à francesa é, a rigor, a única inédita do show, mas Dorina pescou tantas pérolas no baú de Blanc para montar o roteiro de Sambas de Aldir e ouvir que outras músicas soam como inéditas. São os casos de Cravo e ferradura - parceria de Clarisse Grova com Cristóvão Bastos e com Blanc, gravada somente pela própria Grova no álbum Novos traços (Alma Produções, 1997) - e A louca, composição lançada na voz de Cristina Santos em álbum dedicado às parcerias de Aldir Blanc e Maurício Tapajós e lançado em 1984 em edição da Saci (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda). Outra música menos ouvida do cancioneiro de Blanc e incluída por Dorina no roteiro é Na orelha do pandeiro (Bororó, Lúcia Helena e Aldir Blanc, 1996), veículo para a entrada em cena do ator, cantor e dançarino Édio Nunes, diretor artístico do show Sambas de Aldir e ouvir. Sob a direção musical do violonista Paulão Sete Cordas, Dorina celebra os 70 anos de Blanc em show feito com trio formado por Paulão com o também violonista Ramon Araújo e com o percussionista Rodrigo Reis. Eis o roteiro seguido por Dorina - em foto de Rodrigo Goffredo ( https://www.instagram.com/rodrigogoffredo/ ) - na estreia do show Sambas de Aldir e Ouvir no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro (RJ), em 16 de junho de 2016:

    1. Cravo e ferradura (Cristóvão Bastos, Clarisse Grova e Aldir Blanc, 1997)
    2. A louca (Maurício Tapajós e Aldir Blanc, 1984)
    3. Navalha (João Bosco e Aldir Blanc, 2009)
    4. Suave veneno (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1999)
    5. Altos e baixos (Sueli Costa e Aldir Blanc, 1979)
    6. O cavaleiro e os moinhos (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
    7. O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975) /
    8. De frente pro crime (João Bosco e Aldir Blanc, 1974)
    9. O mestre-sala dos mares (João Bosco e Aldir Blanc, 1974)
    10. Na orelha do pandeiro (Bororó, Lúcia Helena e Aldir Blanc, 1996) - com Édio Nunes
    11. Choro pro Zé (Guinga e Aldir Blanc, 1993) - Número instrumental
    12. Saindo à francesa (Moacyr Luiz, Luiz Carlos da Vila e Aldir Blanc) - música inédita
    13. Flores em vida (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1995)
    14. Anjo da velha guarda (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1998)
    15. Saudades da Guanabara (Moacyr Luiz, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro, 1989)
    16. Mandingueiro (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1992)
    17. Imperial (Wilson das Neves e Aldir Blanc, 2004)
    18. Nação (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1982)
    19. Plataforma (João Bosco e Aldir Blanc, 1977)
    Bis:
    20: O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979)
    21. Cabô, meu pai (Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila e Aldir Blanc, 2003)

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  5. Roteiro de lindas músicas de Aldir Blanc... Este show deve estar impecável...

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  6. Mauro, Flores em vida é de 96 e foi gravado pela MAIOR sambista deste país!!
    Abs e que venha Dorina sempre! Espero que comercializem e distribuam por todo país.

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  7. Show maravilhoso! Super bem feito, leve, emocionante demais. Dorina está deslumbrante. Tudo de bom do início ao fim! Super parabéns!!!!!

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  8. Marcelo, o samba 'Flores em vida' foi lançado em 1995 no álbum 'Vitória da Ilusão', de Moacyr Luz. Beth a regravou um ano depois, em 1996. abs, MauroF

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  9. Verdade! Desculpe o lapso! Álbum este que Beth também participa. Abs

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  10. Tive ontem o prazer e privilégio de assistir ao show, da querida e talentosa Dorina, cantando Aldir Blanc, casa lotada, o público participativo e ter o Paulão 7 Cordas na Direção musical, é top!! Parabéns a todos!!!

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  11. Um bom gosto, tanto a idealização, passando pelo repertório, os músicos, a interpretação, as letras, o figurino, tudo se encontrava e se acertava de alguma forma numa espécie de harmonia premeditada...um show necessário ao samba, à cidade..., potente, vital, inteligente, adorei...

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