♪ Balada composta por Prêntice (1956 - 2005) em parceria com Ed Wilson (1945 - 2010) e Paulo Sérgio Valle, associada à voz do cantor carioca José Augusto, Aguenta coração (1990) perde a aura kitsch e ganha dramaticidade no canto de Laila Garin. A balada se ajusta ao tom intenso do repertório que compõe o roteiro de Rabisco, show feito pela atriz e cantora baiana com o toque indie-roqueiro d'A Roda, trio formado por Marcelo Müller (baixo), Rick de la Torre (bateria) e Ricco Viana (guitarra e violão). Em cartaz desde 2015, o show voltou à cena na cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 7 de junho de 2016, em apresentação no Teatro Fashion Mall, onde vai ser reapresentado na próxima terça-feira, 14 de junho. Aliando o registro dramático lapidado nos musicais de teatro à voz já maturada que a credencia a seguir carreira como (grande) cantora, Laila Garin arde na fogueira das paixões de composições de Alceu Valença (Na primeira manhã, 1990), Caetano Veloso (Não me arrependo, 2006), Fagner - Canteiros, 1973, música feita a partir de versos da poeta carioca Cecília Meireles (1901 - 1964) - e João Falcão (Banho de piscina, 2016). Evocando a ascendência francesa herdada do pai, Garin também dá voz no show Rabisco a um dos maiores sucessos da cantora francesa Edith Piaf (1915 - 1963), L'accordéoniste (Michel Emer, 1940), e a um título do cancioneiro autoral do grupo francês Noir Désir (1980 - 2010), Marlène (Bertrand Cantat, Denis Barthe, Frédéric Vidalenc, Jean-Paul Roy e Serge Teysott-Gay, 1992). Já Ne me quitte pas (Jacques Brel, 1959) aparece em inédita versão em português de Adriana Falcão que preserva a dor embutida na letra original. Eis o roteiro seguido em 7 de junho de 2016 por Laila Garin - em foto de Mauro Ferreira - na reestreia carioca do ardente e já cult show Rabisco no teatro do Fashion Mall, na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. O que será (À flor da pele) (Chico Buarque, 1976)
2. Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil, 1980)
3. Não me deixe (Juliano Holanda, 2015)
4. Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980)
5. Canteiros (Raimundo Fagner a partir de poema de Cecília Meireles, 1973)
- com citação de trecho da letra de Lion man (Criolo, 2011)
- com citação de trecho da letra de Lion man (Criolo, 2011)
6. Não me arrependo (Caetano Veloso, 2006)
7. Sonhos pintados de azul (Dani Black, 2015)
8. Juntando os cacos (Moyseis Marques, 2015)
9. Flor da ilusão (Renato Luciano, 2014)
10. Aguenta coração (Prêntice, Ed Wilson e Paulo Sérgio Valle, 1990)
11. Banho de piscina (João Falcão, 2016)
12. Marlène (Bertrand Cantat, Denis Barthe, Frédéric Vidalenc, Jean-Paul Roy e Serge
Teysott-Gay, 1992)
Teysott-Gay, 1992)
13. L'accordéoniste (Michel Emer, 1940)
14. Ne me quitte pas (Jacques Brel, 1959, em versão em português de Adriana Falcão)
14. Ne me quitte pas (Jacques Brel, 1959, em versão em português de Adriana Falcão)
15. Conversando no bar (Nas asas da Panair) (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) /
16. San Vicente (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1972)
Bis:
17. Zumbi (Jorge Ben Jor, 1973)
18. Vamo batucá (Renato Luciano, 2016)
3 comentários:
♪ Balada composta por Prêntice (1956 - 2005) em parceria com Ed Wilson (1945 - 2010) e Paulo Sérgio Valle, associada à voz do cantor carioca José Augusto, Aguenta coração (1990) perde a aura kitsch e ganha dramaticidade no canto de Laila Garin. A balada se ajusta ao tom intenso do repertório que compõe o roteiro de Rabisco, show feito pela atriz e cantora baiana com o toque indie-roqueiro d'A Roda, trio formado por Marcelo Müller (baixo), Rick de la Torre (bateria) e Ricco Viana (guitarra e violão). Em cartaz desde 2015, o show voltou à cena na cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 7 de junho de 2016, em apresentação no Teatro Fashion Mall, onde vai ser reapresentado na próxima terça-feira, 14 de junho. Aliando o registro dramático lapidado nos musicais de teatro à voz já maturada que a credencia a seguir carreira como (grande) cantora, Laila Garin arde na fogueira das paixões de composições de Alceu Valença (Na primeira manhã, 1990), Caetano Veloso (Não me arrependo, 2006), Fagner - Canteiros, 1973, música feita a partir de versos da poeta carioca Cecília Meireles (1901 - 1964) - e João Falcão (Banho de piscina, 2016). Evocando a ascendência francesa herdada do pai, Garin também dá voz no show Rabisco a um dos maiores sucessos da cantora francesa Edith Piaf (1915 - 1963), L'accordéoniste (Michel Emer, 1940), e a um título do cancioneiro autoral do grupo francês Noir Désir (1980 - 2010), Marlène (Bertrand Cantat, Denis Barthe, Frédéric Vidalenc, Jean-Paul Roy e Serge Teysott-Gay, 1992). Eis o roteiro seguido em 7 de junho de 2016 por Laila Garin - em foto de Mauro Ferreira - na reestreia carioca do ardente show cult Rabisco no Teatro do Fashion Mall, na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. O que será (À flor da pele) (Chico Buarque, 1976)
2. Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil, 1980)
3. Não me deixe (Juliano Holanda, 2015)
4. Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980)
5. Canteiros (Raimundo Fagner a partir de poema de Cecília Meireles, 1972)
6. Não me arrependo (Caetano Veloso, 2006)
7. Sonhos pintados de azul (Dani Black, 2015)
8. Juntando os cacos (Moyseis Marques, 2015)
9. Flor da ilusão (Renato Luciano, 2014)
10. Aguenta coração (Prêntice, Ed Wilson e Paulo Sérgio Valle, 1990)
11. Banho de piscina (João Falcão, 2016)
12. Marlène (Bertrand Cantat, Denis Barthe, Frédéric Vidalenc, Jean-Paul Roy e Serge Teysott-Gay, 1992)
13. L'accordéoniste (Michel Emer, 1940)
14. Ne me quittes pas (Jacques Brel, 1959, em versão em português de Adriana Falcão)
15. Conversando no bar (Nas asas da Panair) (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) /
16. San Vicente (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1972)
Bis:
17. Zumbi (Jorge Ben Jor, 1973)
18. Vamo batucá (Renato Luciano, 2016)
Sonho de consumo este setlist ❤
Roteiro de músicas impecáveis... Desconheço o trabalho da cantora, mas deve ser muito boa mesmo...
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